terça-feira, 19 de outubro de 2010

O nó no lençol

Hoje li isto no FB de um amigo e não resisti a partilhar.
Por enquanto não consigo ver a minha bebé de manhã, porque quando saio ainda está a dormir, mas recupero esse tempo ao fim do dia.
Mas espero que ela um dia saiba que a última coisa que faço  (sempre) antes de me deitar ou de sair de manhã é ir ver como ela está e dar-lhe um beijo!

O NÓ NO LENÇOL

Numa reunião de pais numa escola da periferia, a professora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveria arranjar tempo para se dedicar às  crianças.

Mas a professora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e  explicou humildemente,  que não tinha tempo de falar com o  filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar  era muito cedo e o filho ainda estava a dormir. Quando voltava do  trabalho  já era muito tarde e o filho já não estava acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo  para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando  chegava em casa.
 
E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando  ia  beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o  pai  tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A professora emocionou-se com aquela  história e ficou surpreendida quando  constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem  presentes, de comunicarem com os outros.

Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais  importante é que o filho percebia, através do nó, o que o pai  estava a dizer. 
 
Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou a presença indiferente de outros pais.

É por essa razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro...

É importante que nos preocupemos com os outros, mas é também importante que os outros o saibam e que o sintam.

As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem  reconhecer um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol... 

Imagem retirada da Internet

sábado, 16 de outubro de 2010

Como eu compreendo isto

Tantas vezes, ao longo da minha vida, pensei isto em relação a outras pessoas!!!
Tantas...
e continuo a ser assim... acho que mais do que defeito... é feitio!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

6 meses de ti!

E faz neste momento 6 meses que nasceu a minha linda princesa!!!
Não há palavras para descrever o amor que sinto por ela, a alegria por a ter na nossa vida, a doçura de bebé que é!
Há quem diga que eu não sei o que é ter um filho porque ela nunca nos deu problemas, mas acreditem que sei bem o que é ter uma filha e a sorte incrível que tenho por a ter a ela!
É a coisa mais linda do mundo ver como se rebola para todo o lado, como se ri para toda a gente, como come bem o que quer que seja que se lhe coloca à frente, como não é refilona, como lhe brilham os olhos quando nos vê....
Não tenho palavras que descrevam a emoção que é segurar nela quando lhe dou de mamar, estar com ela apertadinha nos braços quando ela adormece, continuar a sentir aquelas gargalhadinhas a dormir nos meus braços, dar com ela aos meus pés a olhar para mim com aquele ar "não estou a fazer nada", enquanto procura os fios mais próximos para desligar...
A alegria que é ver como brinca com tudo o que lhe aparece à frente, com que tenta levar tudo à boca (de brinquedos, a chupetas, a telefones, a comandos... tudo), a rapidez com que come a sua sopinha, fruta ou papa e como gosta de comer com colher, como me aquece o coração ouvir as suas gargalhadinhas ou "cantorias"... não se conseguem transcrever aqui em palavras!
Além de tudo... é linda de morrer!!!
É a minha filha querida e hoje está de parabéns - 6 meses do mais puro amor!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aniversário

Hoje foi o aniversário da primeira vez que ele me disse que estava apaixonado por mim e não conseguia viver sem mim.
A vida muda, as coisas mudam, as relações mudam, mas quando há um amor assim tudo se supera.
E hoje faz anos que ele descobriu isso!

domingo, 3 de outubro de 2010

Asas para Voar

O Miguel é enfermeiro. Tem uma sensibilidade e criatividade (para a escrita é a que conheço melhor) acima da média - expressas no seu blog.
Mas, como tantos outros, descobriu que aqui não conseguiria dar as melhores condições de vida à família e como tal vai emigrar e perseguir o seu sonho e realização.
E só nos pede para o ajudar-mos a divulgar o blog que criou onde vai colocar à venda todos os objectos ligados à sua vida de cá, por forma a conseguir ir com a família (são 4) para o seu novo projecto com o mínimo de artigos.
Chama-se Asas para Voar e vão lá encontrar de livros a objectos para a casa... tudo!
Visitem e, se puderem, divulguem pelos vossos contactos.
Porque não custa ajudar aquela família a voar e ainda ficar com artigos de qualidade a bons preços!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os milagres da ciência

Hoje assisti a mais um milagre da ciência.
Quando estava a sair de uma grande superfície, de manhã cedinho, vejo chegar uma carrinha comercial, conduzida por um senhor aí dos seus 50 e muitos anos (o típico português das anedotas), que ia sozinho e a olhar para todo o lado à procura de lugar para estacionar (eram 9h30 e o parque estava deserto, mas o senhor devia ver mal).
Mas como ele é uma daquelas pessoas que comprova que existem milagres científicos, sem explicação para os comuns dos mortais, foi estacionar no lugar das grávidas - mesmo à porta e a 2m de dezenas de lugares... vazios!
E o milagre ainda é maior porque quando ele sai do carro nem barriga tinha (sim, porque há aqueles homens que carregam os filhos na barriga durante anos, sem que eles se decidam a sair).
Ainda estive para lhe perguntar de quantos meses estava... mas depois acabei por ir trabalhar e deixar o senhor em paz, que isto de andar grávido deve cansar!

Quase me fez lembrar o casal de septuagenários (no mínimo) que estacionou o seu mercedes (típicamente da construção civil... apesar de agora já não se usar mercedes nisso... será de taxista?) na zona de grávidas do Sintra Retail Park. Sim, porque se aquela senhora pudesse engravidar seria mesmo um grande milagre (e não devia ser do marido....). E saíram todos contentes para ir fazer as compras (porque estacionar ao sol e deixar aqueles lugares para quem está realmente grávida deve ser coisa para gente parva, não era de certeza para eles).

É o civismo que temos, ou são todos fruto dos milagres da ciência?!
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