Quando estava a ficar bem, estava alegre, a fazer coisas que gosto e me apaixonam... conseguem fazer com que fique realmente triste, desiludida, decepcionada - nem sei descrever o estado.
A minha paixão, desde muito nova, sempre foi o pólo aquático.
Por esta modalidade demorei mais anos a tirar o meu curso (pois estudava, trabalhava e jogava) e coloquei em espera e atrasei muitos projectos pessoais e profissionais que interferissem com ela.
Mais tarde dediquei-me à arbitragem e locução (inicialmente apoiando como oficial e locutora, mais tarde através do curso de árbitro) e pela arbitragem deixei inclusive de jogar, tendo retomado a actividade como jogadora quando percebi que era chamada mais vezes como oficial do que como árbitro e que para isso não precisava estar sem jogar.
Como locutora cheguei a ser convidada para eventos no estrangeiro, nomeadamente um europeu e alguns torneios, sem falar nos inúmeros eventos nacionais e internacionais em que participei aqui, no nosso Portugal.
De uma forma geral, sempre coloquei de lado compromissos familiares, com namorados, amigos, etc... para estar disponível sempre que precisassem de mim. Prescindi de gozar férias durante anos, pois trabalhando numa empresa privada não podia ser "requisitada" e a única forma de poder colaborar ou ajudar era em período de férias, acumulei dias de folga para poder ir a torneios, gastei fortunas em deslocações.... e sempre tive o maior prazer nisso, orgulho, vaidade, divertimento.
Era para mim uma oportunidade de conhecer pessoas diferentes, rever alguns amigos que de outra forma não revia, conhecer novas realidades, etc.
No início deste ano a minha situação profissional alterou-se, bem como a pessoal logo a seguir.
Isto deu-me o tempo e a liberdade de fazer algo que há muitos anos desejava - criar alguma coisa que servisse para ajudar a modalidade e especificamente a arbitragem.
Nunca tendo tomado partidos em "politiquices" e "guerras" (e por muitos sendo criticada por isso), procurava e procuro trabalhar em prol da modalidade. Seja expondo casos menos claros, dando voz àqueles que não querem ou podem ser identificados, apoiando os menos experientes, criando manuais ou usando contactos internacionais para se ver a realidade internacional e como a podemos adoptar algumas práticas correntes no nosso país, a minha ideia sempre foi ter um espaço de debate ou um espaço onde poderia colocar propostas e sugestões - que poderiam ou não ser usadas ou adoptadas (não é nem nunca foi minha intenção que esse espaço fosse um local de "guerras" ou auto-promoção, pois o que eu penso pode estar certo ou errado, pode ser usado ou não, mas reservo-me o direito a uma opinião e de a transmitir).
Ao mesmo tempo, nunca censurei comentários nem ideias, pois acredito na liberdade de expressão e acho que não se pode nem deve confundir a opinião de uma pessoa com as suas acções ou profissionalismo.
O facto de eu acreditar numa coisa, ou pensar de determinada forma, não faz de mim uma pior profissional.
E sou tão estúpida que nem o facto de pensar que as coisas estão mal, nem o facto de saber que sou usada para tapar buracos ou que estou a investir o meu dinheiro sem retorno me faz parar, me faz recuar, me faz deixar as pessoas que me "usam" em maus lençóis. Sou estúpida porque adoro isto e adoro que as coisas corram bem.
Mas decididamente cada pessoa tem a sua "medida de água" e a minha transbordou!
E não querendo tornar públicos os factos que originaram o meu desencanto ao fim de tantos anos (a pedido de uma pessoa que muito respeito), sou atacada e difamada!
Não basta o desrespeito com que sou tratada... ainda me difamam e denigrem em público!!!
Mas estou triste porque percebo que não tive mais do que merecia, por acreditar nas pessoas, pelos anos e anos de estupidez e investimento pessoal e profissional!!!
Estou triste porque percebo que um dia vou ter de descer da minha nuvem e deixar de acreditar nas pessoas, deixar de acreditar que as pessoas são fundamentalmente boas para perceber que já tenho idade de deixar de acreditar no Pai Natal e perceber que há pessoas que só pensam nelas e que se não se concorda com elas ou se expõe as suas fraquezas nos vão atacar de forma infame e má-fé.
Estou triste porque, apesar de tudo, tentava acreditar que o desrespeito com que fui tratada e que me levou a deixar (pelo menos a nível federativo) a coisa que mais me apaixonava na vida tinha sido um mal entendido meu, um excesso de sensibilidade... e acordo com a prova que mais uma vez estava a ser ingénua!
Estão muito triste e desiludida porque acreditava que se podia fazer algo para tirar esta modalidade (arbitragem) do buraco em que estava, mas percebi que mereci este ataque pessoal por ser tão ingénua de acreditar nisso! Por tentar ser honesta para comigo e com os meus valores em vez de me associar a algo em que não acredito ou me auto-promover.
Fui denegrida e difamada por me recusar a manter um relacionamento pessoal ou mais intímo com alguém que não me diz nada? Por não lamber as botas a quem devo? Por expor situações que deviam estar enterradas? Por não perceber como as coisas funcionam e mesmo assim falar delas? Por ter uma opinião própria e não a calar? Por dar a cara pelo que acredito? Por lançar para o ar propostas e alternativas à situação actual?
Não sei!!!
Só sei que fui desrespeitada, ofendida, difamada, denegrida... e por muito que não ligue, que ache que a vida segue em frente... estou triste!!!
A minha paixão, desde muito nova, sempre foi o pólo aquático.
Por esta modalidade demorei mais anos a tirar o meu curso (pois estudava, trabalhava e jogava) e coloquei em espera e atrasei muitos projectos pessoais e profissionais que interferissem com ela.
Mais tarde dediquei-me à arbitragem e locução (inicialmente apoiando como oficial e locutora, mais tarde através do curso de árbitro) e pela arbitragem deixei inclusive de jogar, tendo retomado a actividade como jogadora quando percebi que era chamada mais vezes como oficial do que como árbitro e que para isso não precisava estar sem jogar.
Como locutora cheguei a ser convidada para eventos no estrangeiro, nomeadamente um europeu e alguns torneios, sem falar nos inúmeros eventos nacionais e internacionais em que participei aqui, no nosso Portugal.
De uma forma geral, sempre coloquei de lado compromissos familiares, com namorados, amigos, etc... para estar disponível sempre que precisassem de mim. Prescindi de gozar férias durante anos, pois trabalhando numa empresa privada não podia ser "requisitada" e a única forma de poder colaborar ou ajudar era em período de férias, acumulei dias de folga para poder ir a torneios, gastei fortunas em deslocações.... e sempre tive o maior prazer nisso, orgulho, vaidade, divertimento.
Era para mim uma oportunidade de conhecer pessoas diferentes, rever alguns amigos que de outra forma não revia, conhecer novas realidades, etc.
No início deste ano a minha situação profissional alterou-se, bem como a pessoal logo a seguir.
Isto deu-me o tempo e a liberdade de fazer algo que há muitos anos desejava - criar alguma coisa que servisse para ajudar a modalidade e especificamente a arbitragem.
Nunca tendo tomado partidos em "politiquices" e "guerras" (e por muitos sendo criticada por isso), procurava e procuro trabalhar em prol da modalidade. Seja expondo casos menos claros, dando voz àqueles que não querem ou podem ser identificados, apoiando os menos experientes, criando manuais ou usando contactos internacionais para se ver a realidade internacional e como a podemos adoptar algumas práticas correntes no nosso país, a minha ideia sempre foi ter um espaço de debate ou um espaço onde poderia colocar propostas e sugestões - que poderiam ou não ser usadas ou adoptadas (não é nem nunca foi minha intenção que esse espaço fosse um local de "guerras" ou auto-promoção, pois o que eu penso pode estar certo ou errado, pode ser usado ou não, mas reservo-me o direito a uma opinião e de a transmitir).
Ao mesmo tempo, nunca censurei comentários nem ideias, pois acredito na liberdade de expressão e acho que não se pode nem deve confundir a opinião de uma pessoa com as suas acções ou profissionalismo.
O facto de eu acreditar numa coisa, ou pensar de determinada forma, não faz de mim uma pior profissional.
E sou tão estúpida que nem o facto de pensar que as coisas estão mal, nem o facto de saber que sou usada para tapar buracos ou que estou a investir o meu dinheiro sem retorno me faz parar, me faz recuar, me faz deixar as pessoas que me "usam" em maus lençóis. Sou estúpida porque adoro isto e adoro que as coisas corram bem.
Mas decididamente cada pessoa tem a sua "medida de água" e a minha transbordou!
E não querendo tornar públicos os factos que originaram o meu desencanto ao fim de tantos anos (a pedido de uma pessoa que muito respeito), sou atacada e difamada!
Não basta o desrespeito com que sou tratada... ainda me difamam e denigrem em público!!!
Mas estou triste porque percebo que não tive mais do que merecia, por acreditar nas pessoas, pelos anos e anos de estupidez e investimento pessoal e profissional!!!
Estou triste porque percebo que um dia vou ter de descer da minha nuvem e deixar de acreditar nas pessoas, deixar de acreditar que as pessoas são fundamentalmente boas para perceber que já tenho idade de deixar de acreditar no Pai Natal e perceber que há pessoas que só pensam nelas e que se não se concorda com elas ou se expõe as suas fraquezas nos vão atacar de forma infame e má-fé.
Estou triste porque, apesar de tudo, tentava acreditar que o desrespeito com que fui tratada e que me levou a deixar (pelo menos a nível federativo) a coisa que mais me apaixonava na vida tinha sido um mal entendido meu, um excesso de sensibilidade... e acordo com a prova que mais uma vez estava a ser ingénua!
Estão muito triste e desiludida porque acreditava que se podia fazer algo para tirar esta modalidade (arbitragem) do buraco em que estava, mas percebi que mereci este ataque pessoal por ser tão ingénua de acreditar nisso! Por tentar ser honesta para comigo e com os meus valores em vez de me associar a algo em que não acredito ou me auto-promover.
Fui denegrida e difamada por me recusar a manter um relacionamento pessoal ou mais intímo com alguém que não me diz nada? Por não lamber as botas a quem devo? Por expor situações que deviam estar enterradas? Por não perceber como as coisas funcionam e mesmo assim falar delas? Por ter uma opinião própria e não a calar? Por dar a cara pelo que acredito? Por lançar para o ar propostas e alternativas à situação actual?
Não sei!!!
Só sei que fui desrespeitada, ofendida, difamada, denegrida... e por muito que não ligue, que ache que a vida segue em frente... estou triste!!!
3 comentários:
Estúpida..... criatura estúpida...
não percebi o teu comentário anónimo.....
mas espero sinceramente que não seja da pessoa que primeiro me faltou ao respeito e que tem a mania de me chamar de estúpida!!!
a mesma pessoa que foge, não dá a cara, não fala com as pessoas...
Enviar um comentário