Outras que o encontram um um pouco triste...
Acho que todas podem ter razão e, simultaneamente, não ter.
A verdade é que estou triste, cansada...
De não fazer nada, dirão algumas más linguas...
Se calhar é isso mesmo.
De não parar, mas ao mesmo tempo não estar a sentir que sou produtiva, não estar a Trabalhar, estar a ser explorada, estar sem parar e sem sentir que estou a fazer algo...
É realmente muito tempo parada para quem não está parada um segundo desde os 16 anos.
É uma situação incómoda e incontrolável que não chega ao fim e não permite avançar...
Por outro lado é perceber que estava certa quando não queria aceitar a proposta que me fizeram de integrar um orgão federativo...
É perceber que se todos os meus sentidos dizem que não devo ir contra tudo o que sempre defendi e acreditei, não os devo ignorar com "racionalidades", pois os meus sentidos nunca me enganaram e a racionalidade sempre me fez sair magoada.
É perceber que pode existir um projecto, pode existir motivação, mas basta uma pessoa para destruir tudo.
Se calhar estou triste por andar a lutar contra moinhos de vento, por acreditar que as coisas podem mudar e perceber que foi apenas mais uma ilusão.
Sinto-me bem, sinto-me optimista... mas apercebo-me que é uma fachada, uma islusão.
Percebo que é como quero estar e sentir-me, mas como me irrito facilmente, com tudo e com todos, tenho de assumir que efectivamente não estou como gostava de estar ou pensava estar.
Pode ser a aproximação dos meus anos... o peso da idade que teimo em esquecer e ignorar, mas que está lá.
Pode ser a data que se aproxima, e que sempre me deprimiu (é como fazer anos no Natal).
Não sei explicar... nem sei se quero perder muito tempo a pensar nisso.
O tempo mudou e o sol regressou, pode ser que ajude a que o espirito esteja mais alegre, que o sorriso seja mais fácil em vez do stress das coisas por resolver.
Queria perceber... o que se passa, porque tenho de viver intensamente tudo o que faço, porque tenho de tentar fazer sempre tudo o melhor possivel, porque tenho de insistir em ver as diferentes tonalidades de cinzento em vez de aceitar as coisas a preto e branco?
Porque não consigo ser como as outras pessoas, compartimentar tudo e ignorar o que sai da minha esfera de acção ou o que tenta interferir com ela?
Enfim... melhores dias virão... e com eles a vontade de escrever, de passar para o papel o que sinto e vivo, as experiências por que passarei e/ou que me marcaram.
De momento... sinto-me mais cansada que nunca... deve ser dos 40 a aproximarem-se... e da casa vazia!
Acho que todas podem ter razão e, simultaneamente, não ter.
A verdade é que estou triste, cansada...
De não fazer nada, dirão algumas más linguas...
Se calhar é isso mesmo.
De não parar, mas ao mesmo tempo não estar a sentir que sou produtiva, não estar a Trabalhar, estar a ser explorada, estar sem parar e sem sentir que estou a fazer algo...
É realmente muito tempo parada para quem não está parada um segundo desde os 16 anos.
É uma situação incómoda e incontrolável que não chega ao fim e não permite avançar...
Por outro lado é perceber que estava certa quando não queria aceitar a proposta que me fizeram de integrar um orgão federativo...
É perceber que se todos os meus sentidos dizem que não devo ir contra tudo o que sempre defendi e acreditei, não os devo ignorar com "racionalidades", pois os meus sentidos nunca me enganaram e a racionalidade sempre me fez sair magoada.
É perceber que pode existir um projecto, pode existir motivação, mas basta uma pessoa para destruir tudo.
Se calhar estou triste por andar a lutar contra moinhos de vento, por acreditar que as coisas podem mudar e perceber que foi apenas mais uma ilusão.
Sinto-me bem, sinto-me optimista... mas apercebo-me que é uma fachada, uma islusão.
Percebo que é como quero estar e sentir-me, mas como me irrito facilmente, com tudo e com todos, tenho de assumir que efectivamente não estou como gostava de estar ou pensava estar.
Pode ser a aproximação dos meus anos... o peso da idade que teimo em esquecer e ignorar, mas que está lá.
Pode ser a data que se aproxima, e que sempre me deprimiu (é como fazer anos no Natal).
Não sei explicar... nem sei se quero perder muito tempo a pensar nisso.
O tempo mudou e o sol regressou, pode ser que ajude a que o espirito esteja mais alegre, que o sorriso seja mais fácil em vez do stress das coisas por resolver.
Queria perceber... o que se passa, porque tenho de viver intensamente tudo o que faço, porque tenho de tentar fazer sempre tudo o melhor possivel, porque tenho de insistir em ver as diferentes tonalidades de cinzento em vez de aceitar as coisas a preto e branco?
Porque não consigo ser como as outras pessoas, compartimentar tudo e ignorar o que sai da minha esfera de acção ou o que tenta interferir com ela?
Enfim... melhores dias virão... e com eles a vontade de escrever, de passar para o papel o que sinto e vivo, as experiências por que passarei e/ou que me marcaram.
De momento... sinto-me mais cansada que nunca... deve ser dos 40 a aproximarem-se... e da casa vazia!
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