Como é algo que já me tinham dito antes, foi uma coisa em que fiquei a pensar.
Pode-se ser excessivamente romântico?
Ou será que os outros é que não tem ideia do que é ser romântico?
Pode-se viver uma relação a dois sem romantismo, ou com "um mínimo de romantismo"?
Não é a falta de romantismo que mata a paixão e a relação a dois e faz com que as coisas caiam na monotonia?
O que é, para mim, romantismo?
Romantismo não significa abdicar da vida em função do outro, ou viver em função do outro, ou ser excessivamente lamechas ou "carente"!!!
O romantismo são aqueles pequenos gestos, aquelas pequenas atenções que nos fazem sentir amados, que gostam de nós.
São aquelas pequenas coisas, não mecanizadas, que dizem que a outra pessoa pensa em nós, quer estar connosco, está bem dentro da relação.
Não confundir com os gestos românticos de "culpabilidade" de se ter esquecido de uma data, ter um caso, etc...
Romantismo é estar longe e mandar uma mensagem a meio do dia só para dar um beijo, ou dizer que tem saudades, ou partilhar uma situação.
É estar distante e querer falar com a outra pessoa todos os dias, nem que seja para desejar boa noite ou partilhar o dia que se passou, ou acordar com um sms de "bom dia, acordei a pensar em ti".
É o bilhete que se encontra no bolso, na mala, no espelho da casa de banho, na porta do frigorífico, com um recado carinhoso.
É ouvir "aquela" música e pensar na outra pessoa.
É chegar a casa cansado e só ver o outro em baixo, ignorar o cansaço e ... estar lá, para apoiar.
Romantismo é ir jantar fora, ir dar um passeio, ir ver o mar (ou a montanha, para quem estar longe).
É dar a mão quando se passeia, é não ter vergonha de se mostrar que se está com aquela pessoa, com todo o coração.
É um jantar à luz de velas, um banho a dois, uma massagem sensual, um jogo, uma ída ao cinema... algo diferente.
Não é saber de cor todas as datas e "cumprir obrigações", mas é surpreender o outro, sem data certa.
É oferecer aquela coisa, que pode ser insignificante e comprada nas "lojas dos trezentos", mas que era a cara do outro, ou oferecer-lhe aquela coisa que ele queria mas achava supérfluo e não comprava.
É estar cheio de problemas e mesmo assim ter um sorriso na cara e ajudar na resolução dos problemas comuns ou do companheiro, encontrar soluções possíveis e, depois, celebrar os sucessos (isto pode ser considerado pouco romântico, ou normal, ou altruísmo... mas experimentem estar cheios de problemas e pensar que o vosso(a) companheiro(a) precisa de vocês... e logo me dizem se é romântico ou não...).
Enfim, romantismo é ter o outro no coração, partilhar o dia-a-dia, surpreender, ter pequenas atenções, gestos de carinho, sem data, sem hora... só porque sim!!!
Por isso, desculpem, mas nunca se pode ser excessivamente romântico quando se gosta de alguém.
Pode é não se ter nenhum romantismo no corpo e sentir que o romantismo do companheiro é algo de desnecessário, de lamechas, ultrapassado... mas aí deve-se lamentar quem assim é, não quem é romântico.
Não vale a pena cair no exagero de passar a vida à espera do príncipe encantado no seu cavalo branco, ou da bela adormecida. Isso é nos contos de fada, ou nos filmes, onde se diz que foram felizes para sempre, mas se tem o cuidado de não mostrar a vida depois das famosas letras "FIM", para não trair as ilusões de quem viu/leu.
Todos somos humanos, todos temos falhas, todos cometemos erros e faltas, especialmente quando assumimos a relação como algo garantido" e em que já não é preciso investir.
Nesse caso, há que relembrar o porquê da relação, há que recordar os pequenos gestos que aproximaram as pessoas e, principalmente, compreender que o romantismo é sentido de formas diferentes por cada elemento do casal e que o que um gostava de ter como gesto romântico pode nem ser considerado romântico pelo outro.
Romantismo passa, repito, por companheirismo, partilha, comunicação e muito, muito amor e compreensão.
Por isso, que me desculpem os que me criticam, vou continuar a ser excessivamente romântica, vou continuar a ter gestos e atenções com quem gosto, pois é a única forma que sei gostar.
Se não compreendem, ou aceitam, ou conseguem "acompanhar"... se calhar não são as pessoas certas para serem alvo do meu romantismo?
Pode-se ser excessivamente romântico?
Ou será que os outros é que não tem ideia do que é ser romântico?
Pode-se viver uma relação a dois sem romantismo, ou com "um mínimo de romantismo"?
Não é a falta de romantismo que mata a paixão e a relação a dois e faz com que as coisas caiam na monotonia?
O que é, para mim, romantismo?
Romantismo não significa abdicar da vida em função do outro, ou viver em função do outro, ou ser excessivamente lamechas ou "carente"!!!
O romantismo são aqueles pequenos gestos, aquelas pequenas atenções que nos fazem sentir amados, que gostam de nós.
São aquelas pequenas coisas, não mecanizadas, que dizem que a outra pessoa pensa em nós, quer estar connosco, está bem dentro da relação.
Não confundir com os gestos românticos de "culpabilidade" de se ter esquecido de uma data, ter um caso, etc...
Romantismo é estar longe e mandar uma mensagem a meio do dia só para dar um beijo, ou dizer que tem saudades, ou partilhar uma situação.
É estar distante e querer falar com a outra pessoa todos os dias, nem que seja para desejar boa noite ou partilhar o dia que se passou, ou acordar com um sms de "bom dia, acordei a pensar em ti".
É o bilhete que se encontra no bolso, na mala, no espelho da casa de banho, na porta do frigorífico, com um recado carinhoso.
É ouvir "aquela" música e pensar na outra pessoa.
É chegar a casa cansado e só ver o outro em baixo, ignorar o cansaço e ... estar lá, para apoiar.
Romantismo é ir jantar fora, ir dar um passeio, ir ver o mar (ou a montanha, para quem estar longe).
É dar a mão quando se passeia, é não ter vergonha de se mostrar que se está com aquela pessoa, com todo o coração.
É um jantar à luz de velas, um banho a dois, uma massagem sensual, um jogo, uma ída ao cinema... algo diferente.
Não é saber de cor todas as datas e "cumprir obrigações", mas é surpreender o outro, sem data certa.
É oferecer aquela coisa, que pode ser insignificante e comprada nas "lojas dos trezentos", mas que era a cara do outro, ou oferecer-lhe aquela coisa que ele queria mas achava supérfluo e não comprava.
É estar cheio de problemas e mesmo assim ter um sorriso na cara e ajudar na resolução dos problemas comuns ou do companheiro, encontrar soluções possíveis e, depois, celebrar os sucessos (isto pode ser considerado pouco romântico, ou normal, ou altruísmo... mas experimentem estar cheios de problemas e pensar que o vosso(a) companheiro(a) precisa de vocês... e logo me dizem se é romântico ou não...).
Enfim, romantismo é ter o outro no coração, partilhar o dia-a-dia, surpreender, ter pequenas atenções, gestos de carinho, sem data, sem hora... só porque sim!!!
Por isso, desculpem, mas nunca se pode ser excessivamente romântico quando se gosta de alguém.
Pode é não se ter nenhum romantismo no corpo e sentir que o romantismo do companheiro é algo de desnecessário, de lamechas, ultrapassado... mas aí deve-se lamentar quem assim é, não quem é romântico.
Não vale a pena cair no exagero de passar a vida à espera do príncipe encantado no seu cavalo branco, ou da bela adormecida. Isso é nos contos de fada, ou nos filmes, onde se diz que foram felizes para sempre, mas se tem o cuidado de não mostrar a vida depois das famosas letras "FIM", para não trair as ilusões de quem viu/leu.
Todos somos humanos, todos temos falhas, todos cometemos erros e faltas, especialmente quando assumimos a relação como algo garantido" e em que já não é preciso investir.
Nesse caso, há que relembrar o porquê da relação, há que recordar os pequenos gestos que aproximaram as pessoas e, principalmente, compreender que o romantismo é sentido de formas diferentes por cada elemento do casal e que o que um gostava de ter como gesto romântico pode nem ser considerado romântico pelo outro.
Romantismo passa, repito, por companheirismo, partilha, comunicação e muito, muito amor e compreensão.
Por isso, que me desculpem os que me criticam, vou continuar a ser excessivamente romântica, vou continuar a ter gestos e atenções com quem gosto, pois é a única forma que sei gostar.
Se não compreendem, ou aceitam, ou conseguem "acompanhar"... se calhar não são as pessoas certas para serem alvo do meu romantismo?
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