terça-feira, 30 de setembro de 2008

Declaração de Amor Alentejana

Já não se fazem declarações de amor assim.
Eu continuo à espera de receber uma destas... e como a esperança é a última coisa a morrer... pode ser que um dia receba uma
Reparem na poesia...
na paixão...
na métrica...
lindo!

Minha querida magana...
Desda aquela vez da palha naquele monti

Que aqui ficastes escarrapachada na minha alembradura.

Atão na foi tão bom? Diz laa?


Condolho pra ti com esses bêços de mula,

O mê coração prega purradões nas costelas,

Parece um trator a arrencar ecalitros naquela charneca.


Se mamares comé tamo,

Se machares come tacho

Vamos pedir a tê pai cacete o nosso acasalamento.


Gosto de ti, pôrra!!!

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