Estava lua cheia, já se começava a sentir o calor das noites quentes de Verão a aproximarem-se e acima de tudo não havia muita gente na rua - também há que assumir que era dia de semana e meio do mês, estavam todos a rezar pelo fim do mês e pela chegada do salário.
Em vez de irem para o bar do costume, onde estavam todos os amigos de sempre e as conversas de sempre, decidiram dar as mãos e ir passear pelas ruas e vielas daquele bairro de que tanto gostavam.
Ela nem ligava a nada, caminhando lentamente ao lado dele, sentindo o corpo dele quando a abraçava e caminhavam assim, colados lado a lado, falando de tudo e de nada.
Quando chegaram ao miradouro decidiram sentar-se a admirar aquela fabulosa vista da parte antiga da cidade e foi aí, quando ele lhe agarrou na mão e lhe disse que tinha uma coisa para lhe dizer... que o coração dela deu um salto.
Desde que tinham começado a namorar, ela sempre sentira no seu coração que algo tinha de estar mal, que não podia ser tudo assim tão fácil.
Sempre se achara o patinho feio, desinteressante e estar ali, ao lado dele, depois de tanto tempo, parecia quase um sonho.
Desde que namoravam tudo parecia irreal e se é verdade que sempre tinha tido a suspeita que ele a enganara uma vez ou outra, ele sempre negara e ela não tinha motivos para duvidar dele, a não ser aquele estúpido sexto sentido... aquela vozinha na cabeça que lhe dizia que ela era inocente demais em confiar assim tão cegamente nele, em ser tão apaixonada, louca por aquele homem.
E agora ali estava ele, com os seus olhos verdes profundamente cravados nos dela, agarrando-lhe na mão e a dizer que tinha uma coisa para lhe contar. E aqueles olhos não mentiam, o que ele queria dizer era sério!
Será que queria acabar o namoro?
Mas estava tudo tão bem, estavam tão bem os dois!
- Lembraste de me teres pedido para ser sempre sincero contigo, mesmo que fosse difícil, que doesse, mas que sempre preferiste a sinceridade à mentira?
- Lembro. E é verdade que prefiro mil vezes que sejas honesto, por muito que me vá doer, a descobrir que me andaste a mentir.
Foi só o que ela conseguiu responder, já com o coração aos pulos, pressentindo o que ali vinha...
- E que andas há que tempos convencida que eu te enganei, que te "traí" mas eu sempre neguei?
Neste ponto ela já só conseguia acenar, em concordância, fazendo um esforço para parecer "descontraída" e para que ele não visse como tinha o coração a querer sair do peito, sem acreditar que ele lhe ia confessar que a tinha enganado, ou que tinha feito algo...
- Pois bem, eu nunca pensei vir a contar-te isto, mas eu amo-te mais do que a qualquer coisa no mundo e não quero que existam segredos entre nós. Eu sempre neguei que te tenha enganado ou que tenha tido alguma coisa com outra pessoa porque realmente não o sinto como sendo uma traição, pois é a ti que eu amo e é contigo que quero estar, mas a verdade é que as tuas suspeitas tinham "algum" fundamento, pois naquele fim de semana que passei no Algarve com o pessoal....
Ele hesita e ela sente que já não aguenta mais. Sabe o que ele vai dizer, sabe a dor que aquelas palavras lhe estão a causar, mas tem de manter a compostura, afinal foi ela que lhe disse que tinham de ser sinceros.
Mas sente a faca a entrar-lhe na carne, abrindo caminho por entre as entranhas do seu corpo, procurando o coração.
- Quando saímos e passámos a noite na discoteca.... eu fartei-me de beber.... e acabei por curtir com a Vera. Mas posso garantir que foi só curtir na discoteca, que não passou disso e que ela não significa nada para mim. Aconteceu uma vez, nunca mais aconteceu nem acontecerá, pois é a ti que eu amo e é contigo que estou e quero estar!!! - diz ele, muito rapidamente, como quem quer acabar com aquilo depressa, como quem tira um penso rápido de uma ferida, só que a ferida era uma mentira há muito calada.
Ela já não conseguia pensar, as lágrimas corriam-lhe pela cara, mais forte que ela, não as conseguia controlar nem sentir, e a voz tinha emudecido dentro dela.
Só sentia que a faca tinha finalmente atingido o coração e agora se entretinha a dilacerar o que dele restava.
Com a Vera? A Vera? A ex dele que passava a vida a telefonar, metida dentro de casa, a arranjar desculpas para se encontrar com ele!!!
A Vera que não escondia que o queria ter de volta, que o comia com os olhos, mesmo quando ele estava com ela!!!
Foi com essa pessoa que ele escolheu traí-la???
E era agora, depois de ela ter insistido, depois de ela ter perguntado tantas vezes... naquela noite que ela estava tão bem, tão feliz, que ele escolhia vir ter com ela e contar-lhe aquilo?
Espetava-lhe uma faca no coração no momento em que ela estava mais confiante, em que ela realmente tinha acreditado nele e escolhido ignorar aquele maldito sexto sentido que lhe dizia que ele a enganava!!!
- Não chores, por favor não chores! - repetia ele enquanto lhe enxugava as lágrimas que teimavam em cair pela cara, sem conseguisse evitar, até porque ela não queria chorar, ele não merecia as suas lagrimas!
- Eu só te estou a contar isto porque sempre me pediste para ser honesto e porque não quero que existam segredos entre nós. Se soubesse que ias ficar assim nunca te teria dito nada! - repetia ele, sem saber como reagir.
Ela continuava sem conseguir falar, sem conseguir pensar, sem conseguir reagir.
Se por um lado era verdade que ela sempre lhe tinha dito que queria poder confiar nele e preferia saber tudo a sentir-se enganada e saber por terceiros que estava certa, por outro lado o coração sangrava com aquela facada que ele tinha espetado de surpresa e a cabeça dizia que ela tinha era de se afastar, ir embora, sair daquela relação.
Levantou-se, precisava de ar, de respirar, de sair dali, sair de perto dele, precisava.... nem sabia do que precisava.
Ele levantou-se e seguiu-a.
- Fala comigo! Diz-me o que sentes, o que se passa? - a voz dele era quase de desespero, mas ela não conseguia ouvir nada.
Na cabeça dela só via a imagem dele, do homem que ela amava, em quem confiara, a "curtir" com a ex, que sempre tinha feito o possível por os afastar, por ficar com ele.
E ela tinha "ganho". Ele tinha demonstrado que os sentimentos que tinham não eram fortes o suficiente para resistir.
E se ele dizia "curtir" de certeza que tinha sido muito mais que isso!!!
E mais que uma vez, pois o fim de semana fora de 3 dias e ela sabia do que a outra era capaz.
- Amor, por favor, fala comigo. Eu sou louco por ti e a última coisa do mundo que quero é perder-te! Mas tinha de te dizer, tinha de te fazer ver que podes confiar em mim e que nunca mais vai acontecer e que podemos superar isto! Não quero que existam nunca mais segredos entre nós. - dizia ele, enquanto a seguia pela calçada fora.
O descaramento, nunca a tinha chamado de amor, mas agora que a tinha enganado vinha para aqui com palavras carinhosas.
Mas ele não fizera mais do que aquilo que ela procurara, do que ela lhe pedira!
Ela tanto insistira que ele fora sincero, por isso porque estava assim?
Porque tinha aquela dor que lhe atravessava o corpo?
Porque as lágrimas teimavam em cair, apesar de todos os esforços dela para não chorar?
Porque não conseguia parar de amar aquele homem, que a tinha enganado, que a tinha esfaqueado quando ela menos esperava?
Porque insistira para que fossem sempre honestos, se não estava preparada para ouvir a verdade?
Tantas questões, tantas dúvidas, e ela só queria ir embora, desaparecer, acordar e perceber que foi tudo um sonho.
Ela tinha tido tantas oportunidades de o enganar e nunca sequer tinha pensado nisso, mas ele tinha cedido!
Era bem verdade que para um homem basta uma oportunidade e um rabo de saia que esquecem logo amores e paixões - era o que lhe atravessava a mente enquanto ele a seguia, sem saber o que dizer, o que fazer, como reagir.
Obrigou-se a parar, a sentar, a olhar para ele.
Tentou olhar-lhe para dentro daqueles olhos que ela tanto amara, tanto amava, mas não conseguiu.
Não conseguiu porque não sabia distinguir se o que via neles era arrependimento do que fez ou arrependimento de lhe ter dito.
Tentou falar, mas a voz não saiu.
Ele agarrou-lhe na mão, mas também não disse mais nada, esperando que aquele toque servisse para a reconfortar, quem sabe convencer dos seus sentimentos.
Não sabia bem o que queria dizer, nem o que queria fazer, pois se a razão lhe dizia para se afastar, o coração dizia que amava aquele homem e que se ele tinha tido a coragem de confessar a sua falta, merecia que lutasse pelo seu amor.
Tentou apagar da cabeça as imagens dele com ela, as inúmeras vezes em que ele tinha negado que tivesse existido mais alguma coisa depois de terem começado a namorar, tentou apagar tudo...
E falou, melhor falaram....
Falaram durante horas, falaram até à exaustão, falaram de todos os porquês de ter acontecido, dos porquês de ter negado, dos porquês de ele(s) querer(em) continuar a relação e do que esperava(m) daquela relação.
No final daquela longa conversa, quando estavam a caminhar de regresso ao carro e para junto dos amigos, ela soube, teve a certeza...
O namoro iria continuar, pois ela amava demais aquele homem e queria acreditar que ele era honesto com ela.
N.R.: O namoro continuou, mas ela nunca mais conseguiu confiar nele.
Em vez de irem para o bar do costume, onde estavam todos os amigos de sempre e as conversas de sempre, decidiram dar as mãos e ir passear pelas ruas e vielas daquele bairro de que tanto gostavam.
Ela nem ligava a nada, caminhando lentamente ao lado dele, sentindo o corpo dele quando a abraçava e caminhavam assim, colados lado a lado, falando de tudo e de nada.
Quando chegaram ao miradouro decidiram sentar-se a admirar aquela fabulosa vista da parte antiga da cidade e foi aí, quando ele lhe agarrou na mão e lhe disse que tinha uma coisa para lhe dizer... que o coração dela deu um salto.
Desde que tinham começado a namorar, ela sempre sentira no seu coração que algo tinha de estar mal, que não podia ser tudo assim tão fácil.
Sempre se achara o patinho feio, desinteressante e estar ali, ao lado dele, depois de tanto tempo, parecia quase um sonho.
Desde que namoravam tudo parecia irreal e se é verdade que sempre tinha tido a suspeita que ele a enganara uma vez ou outra, ele sempre negara e ela não tinha motivos para duvidar dele, a não ser aquele estúpido sexto sentido... aquela vozinha na cabeça que lhe dizia que ela era inocente demais em confiar assim tão cegamente nele, em ser tão apaixonada, louca por aquele homem.
E agora ali estava ele, com os seus olhos verdes profundamente cravados nos dela, agarrando-lhe na mão e a dizer que tinha uma coisa para lhe contar. E aqueles olhos não mentiam, o que ele queria dizer era sério!
Será que queria acabar o namoro?
Mas estava tudo tão bem, estavam tão bem os dois!
- Lembraste de me teres pedido para ser sempre sincero contigo, mesmo que fosse difícil, que doesse, mas que sempre preferiste a sinceridade à mentira?
- Lembro. E é verdade que prefiro mil vezes que sejas honesto, por muito que me vá doer, a descobrir que me andaste a mentir.
Foi só o que ela conseguiu responder, já com o coração aos pulos, pressentindo o que ali vinha...
- E que andas há que tempos convencida que eu te enganei, que te "traí" mas eu sempre neguei?
Neste ponto ela já só conseguia acenar, em concordância, fazendo um esforço para parecer "descontraída" e para que ele não visse como tinha o coração a querer sair do peito, sem acreditar que ele lhe ia confessar que a tinha enganado, ou que tinha feito algo...
- Pois bem, eu nunca pensei vir a contar-te isto, mas eu amo-te mais do que a qualquer coisa no mundo e não quero que existam segredos entre nós. Eu sempre neguei que te tenha enganado ou que tenha tido alguma coisa com outra pessoa porque realmente não o sinto como sendo uma traição, pois é a ti que eu amo e é contigo que quero estar, mas a verdade é que as tuas suspeitas tinham "algum" fundamento, pois naquele fim de semana que passei no Algarve com o pessoal....
Ele hesita e ela sente que já não aguenta mais. Sabe o que ele vai dizer, sabe a dor que aquelas palavras lhe estão a causar, mas tem de manter a compostura, afinal foi ela que lhe disse que tinham de ser sinceros.
Mas sente a faca a entrar-lhe na carne, abrindo caminho por entre as entranhas do seu corpo, procurando o coração.
- Quando saímos e passámos a noite na discoteca.... eu fartei-me de beber.... e acabei por curtir com a Vera. Mas posso garantir que foi só curtir na discoteca, que não passou disso e que ela não significa nada para mim. Aconteceu uma vez, nunca mais aconteceu nem acontecerá, pois é a ti que eu amo e é contigo que estou e quero estar!!! - diz ele, muito rapidamente, como quem quer acabar com aquilo depressa, como quem tira um penso rápido de uma ferida, só que a ferida era uma mentira há muito calada.
Ela já não conseguia pensar, as lágrimas corriam-lhe pela cara, mais forte que ela, não as conseguia controlar nem sentir, e a voz tinha emudecido dentro dela.
Só sentia que a faca tinha finalmente atingido o coração e agora se entretinha a dilacerar o que dele restava.
Com a Vera? A Vera? A ex dele que passava a vida a telefonar, metida dentro de casa, a arranjar desculpas para se encontrar com ele!!!
A Vera que não escondia que o queria ter de volta, que o comia com os olhos, mesmo quando ele estava com ela!!!
Foi com essa pessoa que ele escolheu traí-la???
E era agora, depois de ela ter insistido, depois de ela ter perguntado tantas vezes... naquela noite que ela estava tão bem, tão feliz, que ele escolhia vir ter com ela e contar-lhe aquilo?
Espetava-lhe uma faca no coração no momento em que ela estava mais confiante, em que ela realmente tinha acreditado nele e escolhido ignorar aquele maldito sexto sentido que lhe dizia que ele a enganava!!!
- Não chores, por favor não chores! - repetia ele enquanto lhe enxugava as lágrimas que teimavam em cair pela cara, sem conseguisse evitar, até porque ela não queria chorar, ele não merecia as suas lagrimas!
- Eu só te estou a contar isto porque sempre me pediste para ser honesto e porque não quero que existam segredos entre nós. Se soubesse que ias ficar assim nunca te teria dito nada! - repetia ele, sem saber como reagir.
Ela continuava sem conseguir falar, sem conseguir pensar, sem conseguir reagir.
Se por um lado era verdade que ela sempre lhe tinha dito que queria poder confiar nele e preferia saber tudo a sentir-se enganada e saber por terceiros que estava certa, por outro lado o coração sangrava com aquela facada que ele tinha espetado de surpresa e a cabeça dizia que ela tinha era de se afastar, ir embora, sair daquela relação.
Levantou-se, precisava de ar, de respirar, de sair dali, sair de perto dele, precisava.... nem sabia do que precisava.
Ele levantou-se e seguiu-a.
- Fala comigo! Diz-me o que sentes, o que se passa? - a voz dele era quase de desespero, mas ela não conseguia ouvir nada.
Na cabeça dela só via a imagem dele, do homem que ela amava, em quem confiara, a "curtir" com a ex, que sempre tinha feito o possível por os afastar, por ficar com ele.
E ela tinha "ganho". Ele tinha demonstrado que os sentimentos que tinham não eram fortes o suficiente para resistir.
E se ele dizia "curtir" de certeza que tinha sido muito mais que isso!!!
E mais que uma vez, pois o fim de semana fora de 3 dias e ela sabia do que a outra era capaz.
- Amor, por favor, fala comigo. Eu sou louco por ti e a última coisa do mundo que quero é perder-te! Mas tinha de te dizer, tinha de te fazer ver que podes confiar em mim e que nunca mais vai acontecer e que podemos superar isto! Não quero que existam nunca mais segredos entre nós. - dizia ele, enquanto a seguia pela calçada fora.
O descaramento, nunca a tinha chamado de amor, mas agora que a tinha enganado vinha para aqui com palavras carinhosas.
Mas ele não fizera mais do que aquilo que ela procurara, do que ela lhe pedira!
Ela tanto insistira que ele fora sincero, por isso porque estava assim?
Porque tinha aquela dor que lhe atravessava o corpo?
Porque as lágrimas teimavam em cair, apesar de todos os esforços dela para não chorar?
Porque não conseguia parar de amar aquele homem, que a tinha enganado, que a tinha esfaqueado quando ela menos esperava?
Porque insistira para que fossem sempre honestos, se não estava preparada para ouvir a verdade?
Tantas questões, tantas dúvidas, e ela só queria ir embora, desaparecer, acordar e perceber que foi tudo um sonho.
Ela tinha tido tantas oportunidades de o enganar e nunca sequer tinha pensado nisso, mas ele tinha cedido!
Era bem verdade que para um homem basta uma oportunidade e um rabo de saia que esquecem logo amores e paixões - era o que lhe atravessava a mente enquanto ele a seguia, sem saber o que dizer, o que fazer, como reagir.
Obrigou-se a parar, a sentar, a olhar para ele.
Tentou olhar-lhe para dentro daqueles olhos que ela tanto amara, tanto amava, mas não conseguiu.
Não conseguiu porque não sabia distinguir se o que via neles era arrependimento do que fez ou arrependimento de lhe ter dito.
Tentou falar, mas a voz não saiu.
Ele agarrou-lhe na mão, mas também não disse mais nada, esperando que aquele toque servisse para a reconfortar, quem sabe convencer dos seus sentimentos.
Não sabia bem o que queria dizer, nem o que queria fazer, pois se a razão lhe dizia para se afastar, o coração dizia que amava aquele homem e que se ele tinha tido a coragem de confessar a sua falta, merecia que lutasse pelo seu amor.
Tentou apagar da cabeça as imagens dele com ela, as inúmeras vezes em que ele tinha negado que tivesse existido mais alguma coisa depois de terem começado a namorar, tentou apagar tudo...
E falou, melhor falaram....
Falaram durante horas, falaram até à exaustão, falaram de todos os porquês de ter acontecido, dos porquês de ter negado, dos porquês de ele(s) querer(em) continuar a relação e do que esperava(m) daquela relação.
No final daquela longa conversa, quando estavam a caminhar de regresso ao carro e para junto dos amigos, ela soube, teve a certeza...
O namoro iria continuar, pois ela amava demais aquele homem e queria acreditar que ele era honesto com ela.
N.R.: O namoro continuou, mas ela nunca mais conseguiu confiar nele.
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