365 dias (agora já só 350) repletos de possibilidades, de novidades, de surpresas e descobertas.
Faz-se o balanço do ano que acabou e tomam-se as decisões para o que se começou.
Apagamos o que de mal aconteceu e suspiramos pelas mudanças que vamos fazer e promover na nossa vida.
Todos os anos o mesmo ritual, as mesmas aspirações e desejos.
Todos os anos as mesmas desilusões, fraquezas, certezas.
Não sou excepção!
Acabou um ano que para mim é para apagar, esquecer, riscar do livro da minha vida. Aprendi muito sobre mim este ano, mais ainda sobre os outros, sobre os valores que nos regem e conduzem a nossa vida.
Aprendi que era uma workaholic que não se assumia como tal, que vivia para o meu trabalho (apaixonada por ele, mas com a mania do perfeccionismo e não falhar nada), que descurava os aspectos verdadeiramente importantes na minha vida, que não sou de ferro nem indestrutível.
Aprendi que se pode ter um coração despedaçado em qualquer idade (e não só aos 20 anos), mas que tudo na vida tem conserto.
Aprendi que posso fazer tudo o que quiser, aprendi a conhecer a minha família e a contar com o apoio dos amigos, poucos mas bons.
E também eu fiz os meus desejos para o ano novo, também eu tomei as minhas decisões, também eu me iludi com os 365 dias em branco que se abriam.
E agora, passados 15 dias o que sinto?
Sinto que nada mudou, tudo continua na mesma, os 365 dias em branco arriscam-se a ficar tão cinzentos como os que passaram.
Não estou pessimista, mas também não estou optimista!
15 dias passaram e as pessoas continuam com o mesmo egoísmo de sempre, com a mesma intolerância de sempre, o mesmo despotismo de sempre.
As pessoas continuam a olhar para o umbigo delas e ignorar o mundo de possibilidades que se abre lá fora, continuam a fechar a porta à comunicação, ao perdão, à vida!
15 dias passaram e as pessoas continuam a olhar para trás, a achar que sabem tudo, que tudo tem de ser a preto e branco e não existem diversas tonalidades de cinzento, continuam a reclamar com tudo e com todos e não apresentam soluções ou procuram um meio-termo!
15 dias passaram e as pessoas continuam a achar que são as melhores do mundo, não precisam de ouvir os outros, não precisam de se relacionar com eles, conseguem fazer tudo sozinhas!
Sei que decidi mudar, e tenciono continuar nesta minha decisão de novo ano, que é reflexo do ano que passei.
deixei de dar importância ao trabalho, deixei de achar que sou insubstituível, deixei de pensar que "eu é que sei", deixei de querer ter tudo!
Este ano é o ano em que só me interessa estar bem, ser feliz, estar em paz comigo e com o mundo, fazer com que as pessoas que amo e que me rodeiam estejam bem.
E para isso não é preciso muito dinheiro, ser a CEO ou directora de algo, ser a "Sra Dra" ou a mais importante e a que manda.
Para isso basta poder pagar as contas, ter dinheiro para comer e para um passeio ocasional, estar com as pessoas que amo e me amam, ter tempo livre para fazer o que gosto.
Para isso vou ter de aprender também a não ligar à prepotência de algumas pessoas, desligar das faltas de educação, do negativismo, das criticas e da repressão, do egoísmo e do narcisismo de algumas pessoas com quem tenho de viver.
Vou ter de ser mais paciente, mais tolerante, mais compreensiva e menos reactiva, menos emocional e mais racional, mais humana mas mais "distante", mais cabeça e menos coração.
Vou ter de perceber que existirão sempre "guerras" familiares parvas e sem sentido (porque as pessoas não percebem que bons ou maus, somos FAMÍLIA) e que não se pode mudar mas tem de se aceitar!
Se calhar vou ter de calar mais o que penso e sinto e esquecer as "patadas", porque não são importantes, são apenas uma forma de andar mais depressa para a frente!
Se calhar vou ter de deixar de procurar o amor em todos sítios e pessoas erradas!
Mas devo dizer que, se o resto do ano for como estes primeiros 15 dias, vai ser uma tarefa complicada!
Mas esperemos que tudo mude.
Esperemos que todos percebam que são 12 meses em branco, que podemos fazer deles o que quisermos e que podemos escolher ser felizes e fazer felizes as pessoas que nos rodeiam.
Esperemos que percebam que mais importante que ganhar é ter razão, mais importante que ser o melhor é fazer parte de uma equipa, e que o importante é a forma como chegamos ao fim e não o lugar em que chegamos!
Bom ano!!!
Faz-se o balanço do ano que acabou e tomam-se as decisões para o que se começou.
Apagamos o que de mal aconteceu e suspiramos pelas mudanças que vamos fazer e promover na nossa vida.
Todos os anos o mesmo ritual, as mesmas aspirações e desejos.
Todos os anos as mesmas desilusões, fraquezas, certezas.
Não sou excepção!
Acabou um ano que para mim é para apagar, esquecer, riscar do livro da minha vida. Aprendi muito sobre mim este ano, mais ainda sobre os outros, sobre os valores que nos regem e conduzem a nossa vida.
Aprendi que era uma workaholic que não se assumia como tal, que vivia para o meu trabalho (apaixonada por ele, mas com a mania do perfeccionismo e não falhar nada), que descurava os aspectos verdadeiramente importantes na minha vida, que não sou de ferro nem indestrutível.
Aprendi que se pode ter um coração despedaçado em qualquer idade (e não só aos 20 anos), mas que tudo na vida tem conserto.
Aprendi que posso fazer tudo o que quiser, aprendi a conhecer a minha família e a contar com o apoio dos amigos, poucos mas bons.
E também eu fiz os meus desejos para o ano novo, também eu tomei as minhas decisões, também eu me iludi com os 365 dias em branco que se abriam.
E agora, passados 15 dias o que sinto?
Sinto que nada mudou, tudo continua na mesma, os 365 dias em branco arriscam-se a ficar tão cinzentos como os que passaram.
Não estou pessimista, mas também não estou optimista!
15 dias passaram e as pessoas continuam com o mesmo egoísmo de sempre, com a mesma intolerância de sempre, o mesmo despotismo de sempre.
As pessoas continuam a olhar para o umbigo delas e ignorar o mundo de possibilidades que se abre lá fora, continuam a fechar a porta à comunicação, ao perdão, à vida!
15 dias passaram e as pessoas continuam a olhar para trás, a achar que sabem tudo, que tudo tem de ser a preto e branco e não existem diversas tonalidades de cinzento, continuam a reclamar com tudo e com todos e não apresentam soluções ou procuram um meio-termo!
15 dias passaram e as pessoas continuam a achar que são as melhores do mundo, não precisam de ouvir os outros, não precisam de se relacionar com eles, conseguem fazer tudo sozinhas!
Sei que decidi mudar, e tenciono continuar nesta minha decisão de novo ano, que é reflexo do ano que passei.
deixei de dar importância ao trabalho, deixei de achar que sou insubstituível, deixei de pensar que "eu é que sei", deixei de querer ter tudo!
Este ano é o ano em que só me interessa estar bem, ser feliz, estar em paz comigo e com o mundo, fazer com que as pessoas que amo e que me rodeiam estejam bem.
E para isso não é preciso muito dinheiro, ser a CEO ou directora de algo, ser a "Sra Dra" ou a mais importante e a que manda.
Para isso basta poder pagar as contas, ter dinheiro para comer e para um passeio ocasional, estar com as pessoas que amo e me amam, ter tempo livre para fazer o que gosto.
Para isso vou ter de aprender também a não ligar à prepotência de algumas pessoas, desligar das faltas de educação, do negativismo, das criticas e da repressão, do egoísmo e do narcisismo de algumas pessoas com quem tenho de viver.
Vou ter de ser mais paciente, mais tolerante, mais compreensiva e menos reactiva, menos emocional e mais racional, mais humana mas mais "distante", mais cabeça e menos coração.
Vou ter de perceber que existirão sempre "guerras" familiares parvas e sem sentido (porque as pessoas não percebem que bons ou maus, somos FAMÍLIA) e que não se pode mudar mas tem de se aceitar!
Se calhar vou ter de calar mais o que penso e sinto e esquecer as "patadas", porque não são importantes, são apenas uma forma de andar mais depressa para a frente!
Se calhar vou ter de deixar de procurar o amor em todos sítios e pessoas erradas!
Mas devo dizer que, se o resto do ano for como estes primeiros 15 dias, vai ser uma tarefa complicada!
Mas esperemos que tudo mude.
Esperemos que todos percebam que são 12 meses em branco, que podemos fazer deles o que quisermos e que podemos escolher ser felizes e fazer felizes as pessoas que nos rodeiam.
Esperemos que percebam que mais importante que ganhar é ter razão, mais importante que ser o melhor é fazer parte de uma equipa, e que o importante é a forma como chegamos ao fim e não o lugar em que chegamos!
Bom ano!!!
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