quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Máscaras

Sem palavras... será que me conhece?

Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, fingindo não ser o que sou, faço-o para atrair o outro e logo decubro que só atraio a outros mascarados distanciando-se dos outros devido a um estorvo: a máscara.
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que, ao não verem minha humanidade, os outros não podem me querer pelo que sou, senão pela máscara.
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que, quando perco um amigo, por ter sido autêntico, realmente não era meu amigo, e, sim, da máscara.
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e logo descubro que aquilo que mais ofende às pessoas, das quais quero ser mais íntimo, é a máscara.
Faço-o convencido de que é o melhor que posso fazer para ser amado e logo descubro o triste paradoxo: o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente, o que não consigo com elas.
Gilbert Brenson Lazan

2 comentários:

Anónimo disse...

com ou sem... adoro.te na mesma.

O QUATORZE disse...

Olá. Boa tarde
Não conheço o autor mas é bem verdade, nunca entenderei o motivo da falsidade.
Nós devemos ser o que somos, verdadeiros.
Amizade
LUIS 14

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