Sim... apesar de não ter uma máquina decente (uso a compacta digital básica, com 7MP, da mamã, que até é daquelas que só se pode ver pelo ecrã), não ter (ainda) nenhum curso de fotografia (está nos planos, pelo menos um de photoshop é indispensável) e nenhum jeitinho para fotos de paisagens (é de rir, não há uma que fique direita ou alinhada)... adoro fotografar e fotografia.
E a verdade é que, no meio de muitas centenas, lá vão aparecendo algumas decentes - seguramente um acaso do destino, mas há umas mais decentezinhas que se vão destacando (há que as procurar bem... um prémio a quem as vir).
Como tal, decidi partilhar algumas das viagens que mais me marcaram, aos locais que mais significado tem para mim.
O primeiro album a ser partilhado é a viagem aos EUA.
Não era uma viagem que tivesse algum dia feito parte dos meus planos, mas o convite surgiu e, porque não?
Como tal, lá rumei eu aos EUA a celebrar o meu aniversário com um amigo americano.
Claro que a viagem teve vários sobressaltos e não foi nada do que esperava (ele é o típico californiano e home que vemos nas séries de televisão e que sempre assumimos ser uma personagem de ficção exagerada), metade do tempo metida no carro a viajar de um lado para outro, entre inúmeras tropelias e faltas de paciência (verdade seja dita que a altura foi a pior, estava apaixonadíssima pelo "imbecil" do holandês e cada dia longe dele era um castigo - o que fez que não conseguisse saborear a viagem como deveria, ... nem a companhia).
Mas ficaram as recordações dos locais visitados:
Cataratas do Niagara
Em pleno Inverno são um local a evitar e, se puderem, vejam-nas do lado canadiano (eu não pude porque ele não tinha levado o passaporte...). Mas admito que, mesmo com o intenso nevoeiro e frio que se sentia, são um local mágico. Ver aquelas quedas de água gigantescas completamente congeladas e com a neve toda... é uma imagem que vai para sempre perdurar.
E que local mais romântico.... aiaiaiai!
Washington
Que dizer desta cidade?
É linda, limpíssima, cheia de monumentos, cultura, só com yuppies nas ruas... um banho de cultura incrível.
Adorei todas as casas, monumentos, ruas, memoriais, museus (que só vi de fora... limitações de tempo no plano que a minha companhia tinha feito)... tudo!
Os monumentos que só conhecia de filmes (Lincoln, Washington, para nomear só alguns).... o espectacular cemiterio de Arlingnton (para onde vão os militares que participaram em guerras ou missões internacionais, que assim o desejarem), com as suas pedras tumulares sobre a relva verde, os seus monumentos aos mortos, a sua calma e tranquilidade, as suas cerimónias regulares de homenagem ao soldado desconhecido... a Casa Branca, tão integrada no meio da cidade, tão próxima de todos (ao contrário da ideia que tinha das séries TV) e que parece ser tão pequenina e que sabemos ser enorme no seu interior... o Pentágono, tão discreto, tão pouco visível, tal a forma como está integrado na paisagem urbana... tanta coisa... os museus... enfim... tudo o que forma esta cidade única e belíssima!
Nova York
Com muita pena minha acabámos por estar muito pouco tempo na cidade.
Ele queria só ver o Ground Zero e o Estádio dos Yankees e achava que Central Park e todos os outros locais "sagrados" da cidade eram perda de tempo (californiano de gema, não gostava dos Nova Iorquinos...).
Mas adorei o passeio a Ellis Island (a "porta" de entrada de todos os imigrantes que colonizaram os EUA) e ver como eram feitas as inspecções de saúde a quem queria entrar (houve alturas em que os médicos tinham 6 segundos para examinar as pessoas e detectar quaisquer anomalias de saúde que inviabilizavam a sua entrada nos EUA) e os critérios a que os médicos deviam obedecer...
A estátua da Liberdade foi outra agradável surpresa, numa ilhota muito bem tratada, onde se ergue aquele marco americano (acreditam que ele não sabia que tinha sido uma oferta de França? Que tinha vindo da Europa...)
Uma visita ao Empire State Building era obrigatória, embora o mau tempo fizesse com que não quisessemos pagar a fortuna que pediam para ir ao topo... assim como uma visita a Trafalgar Square onde, claro, parei na Swatch Store para comprar o relógio de New York.
Ainda deu para conhecer Chinatown (paragem obrigatória para as prendinhas) e, depois de o deixar a ele no aeroporto, regressar e passear pela Brooklyn Bridge (com muita pena minha não me cruzei com o Woody Allen, que tanto gosta desta ponte) e dar mais uma volta pela cidade, que é fascinante.
No final, apesar de todos os stresses derivados da diferença de idades, mentalidades, culturas, paixões... foi uma viagem que valeu a pena e que deu para "anotar" os locais que quero visitar um dia mais tarde, tranquilamente, com alguém próximo.
Aqui vos deixo a "reportagem" fotográfica do evento (são as melhorzinhas, mas sem estarem tratadas... por isso perdoem as inclinações, reflexos, etc - é impossível ver os reflexos do sol numa câmara minúscula, que só tem ecrã, e onde estamos encadeadas pela luminosidade... desculpas, claro, mas verdadeiras)...
Basta carregarem na imagem para irem ter ao álbum completo:
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