terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anjinhos de Natal

O Natal sempre foi uma época muito especial para mim, e é realmente a época em que não consigo deixar de ajudar as pessoas (sei que devia ser todo o ano... mas é o que temos...)
E desde que tive a minha princesa sou ainda mais sensível às necessidades por que muitas crianças passam - é um aperto no coração que nem vos conto!!!
Sendo Natal, acho que todos podemos e devemos ajudar a minorar o sofrimento das crianças, dar-lhes a alegria de uma prenda, de um sorriso, de um brinquedo.
Como tal, não podia deixar de divulgar esta iniciativa, que acho FABULOSA e à qual, apesar das dificuldades e da crise, vamos aderir (pelo menos com um anjinho).
Espero que todos os que aqui passam adiram também e divulguem pelos vossos contactos, porque não custa assim tanto e sabe tão bem ajudar quem precisa, especialmente nesta altura!!!

"Os anjinhos são crianças desfavorecidas, às quais o Exército de Salvação, com a nossa participação e de colaboradores de muitas outras empresas ajudam a ter um Natal mais alegre. As crianças mais carenciadas são seleccionadas pelo Exército de Salvação, que faz a pesquisa no terreno junto das famílias mais necessitadas.
Depois de seleccionados os nomes e idades das crianças são colocados num cartão com o pedido da prenda.

O anjinho é o cartão onde vem mencionado o nome, a idade e o presente da criança em causa; um brinquedo e um fato de treino para a idade. Todos os anjinhos correspondem a uma criança específica, por esse motivo em todos os presentes deve ser colocado o número correspondente à criança, este número vem mencionado no cartão-anjinho.

Quem quiser contribuir pode solicitar o número de anjinhos que pretende através do mail: fiosoltos@gmail.com. Será enviada toda a informação do anjinho o mais rápido possível.

Estes pedidos devem ser feitos no máximo até dia 30 de Novembro e a data de entrega dos presentes será feita entre os dias 2 e 7 de Dezembro nas instalações da TVI, ao cuidado de Ana Almeida ou contactar por email para que se indique outro local ou mesmo ir levantar os presentes, nenhum anjinho ficará sem presente por motivos logísticos."

http://www.facebook.com/pages/Anjinhos-de-Natal/139448546104159

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É já no dia 18


O tio vai lançar novo livro!!!
É já no dia 18.

Lamento muito não poder estar presente, mas ele sabe o orgulho que tenho em o ter como tio e no lançamento deste livro, que me dizem (os passarinhos) ser o melhor de todos!!!

Tenho mesmo a sorte de pertencer a uma família muito criativa - seja nas letras, nas artes, nas ciências... em tudo!!!

domingo, 14 de novembro de 2010

7 Meses

E hoje a minha princesa fez 7 meses!
Não há palavras que descrevam o que foram estes meses com ela, a alegria que é ver o seu sorriso todos os dias (agora com os seus 2 dentinhos)... 
E ontem foi a sua primeira aula de natação, com o papá e a ser filmada pelo avô (que a mamã não podia estra presente) - e que linda estava!!! Tão feliz a nadar com o seu papá!!!
Tenho realmente muita sorte de estar com o homem que amo e ter a filha mais linda, sorridente, perfeita do mundo!!!
E que hoje ficou um pouco menos bebé...

sábado, 6 de novembro de 2010

Paixão em tempos de cólera

Depois de algum tempo sem aqui vir (é o que dá o regresso ao trabalho e ter uma nuvenzinha que gosta de estar com a mamã nos tempos livres), não podia deixar de partilhar mais um texto que amei (enquanto não me dedico a escrever um texto meu...)
Há quem goste dele e quem não goste, mas a verdade é que por trás do seu humor muito particular, o Fernando Alvim revela por vezes sentimentos profundos e escreve textos que nos deixam a pensar. Especialmente quando falar de amor e de paixão.
E tenho de concordar com ele... o amor sem a chama da paixão acaba por ser algo muito monótono... aquele estilo casal de velhotes em casa, enrolados na cadeira (cada um na sua), a ver a novela e a beberricar um chá! E eu prefiro o casal de velhotes que vai surfar, passear, que é activo e cúmplice e apaixonado.
Aqui fica o último texto dele, tirado do seu blog Espero bem que não:

Paixão em tempos de cólera

Chegou a hora de falar de paixão e deixar de bajular o amor. Se me permitem - e com verdade não está aqui ninguém que me impeça - tem que ser feita justiça em relação à paixão. Mas uma justiça de milícia popular, com archotes e enxadas na mão, uma justiça que nos ponha roucos, de cara ruborizada, com as veias dilatadas como nos discursos de tomada de posse do Valentim Loureiro. Por mim, corta-se já uma estrada, uma avenida central, a pista do Jamor.
Por mim é já hoje, um buzinão na ponte, nas portagens, uma greve geral, o que for, mas assim é que não pode continuar. E digo-vos já porquê, deixem-me só beber um copo de água. A paixão tem sido de forma sistemática, ao longo dos anos, de forma quase velhaca, prejudicada pela equipa de arbitragem. Não há jogo nenhum, em que o amor não seja levado mais a sério do que a paixão. E eu não posso concordar com isto. E não me venham aqui os amorosos do costume dizer que a paixão é a primeira fase e que depois se desenvolve o amor e tal e coiso, que é algo progressivo e que assim é que bonito. O tanas, é que é bonito. A paixão pode durar uma vida. A paixão mete o amor num chinelo e levanta um estádio inteiro com uma jogada de génio. O amor quando muito passa a bola, mas não faz aquela jogada que leva as pessoas ao estádio. O amor é Moutinho, a paixão é Hulk. A paixão é o toque de calcanhar do Madjer, o amor é um remate certeiro mas só isso. As pessoas festejam o golo, mas o da paixão, o da paixão é outra coisa. O da paixão é marcado no último minuto, é o penalty que nos leva à final do campeonato europeu quando já todos roíamos as unhas. A paixão rói as unhas, o amor passa a vida a tratá-las para não partirem. E esta é a principal diferença, a paixão não tem tempo para pedicura. A paixão tem pressa e corre para apanhar o autocarro. O amor espera que venha outro. A paixão não é nada disto, é outra gente.
Ouçam, a paixão não faz fretes, ninguém quando está apaixonado liga para a outra pessoa porque tem que ser. Na paixão não tem que ser, é. Já o amor é o que se sabe, uma folha de cálculo, organizadinho, com a camisa aos quadradinhos, risquinho ao meio no cabelo, um exemplo para a família, bravo, bravo! Pois a paixão também o pode ser. E está na altura de não a subestimarmos mais. Alguém que diga que está apaixonado por outra, não pode ser tratado como se fosse um amante. A paixão pode também nunca morrer, pode ser para sempre, sem precisar dessa coisa do amor. A paixão é independente, é música alternativa. O amor é hit parade, é sucesso na rádio cidade. O amor dificilmente viverá sem a paixão e não me venham dizer que o contrário também é verdade, porque pode muito bem ser e daria cabo de toda esta minha tese que conclui precisamente agora.
Imagem retirada da Internet
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