segunda-feira, 12 de junho de 2017

163/365 - Inquéritos telefónicos - é preciso muita paciência!

Ohhh páááá.. uma pessoa até quer ajudar as pessoas dos inquéritos telefónicos, até porque já fez parte desse universo, mas elas fazem com que seja muito complicado!
Hoje ligaram-me de uma dessas empresas e depois de quase 30 minutos (??!!) de inquérito telefónico tenho de ressaltar (entre tantos outros):
1 - Passam o tempo todo a dar risinhos com as respostas que damos
2 - Depois de dizermos que não usamos determinados serviços, colocam inúmeras questões de classificação sobre esses mesmos serviços (que não usamos!!!)
3 - Como não encontram a localização do ponto que indicamos, colocam uma qualquer, só para avançar no questionário.... e dizem isso mesmo (ouve-se todas as conversas paralelas)! De referir que o questionário era de avaliação de serviços de pontos específicos
4 - Ao ouvir a nossa idade (47), perguntam se moramos com os pais?!!!
Foram tantas imbecilidades ao longo do questionário, tantas pausas para ir fazer perguntas... que temo pelo futuro da rapariga (ou da empresa de inquéritos...)

domingo, 11 de junho de 2017

162/365 - Os KOABOCA

Não sabem o que são KOABOCAS???
Eu explico:
Hoje fomos com uns amigos para uma praia deserta, na zona de Setúbal.
Enquanto passeava com os amiguinhos, passámos por um pequeno riacho onde havia aqueles peixinhos pequenos (minúsculos) e transparentes que passeiam nas praias.
A pequena miss conseguiu apanhar um (penso que já devia ter acabado o seu ciclo de vida) e veio toda contente mostrar a mão onde ele "descansava".
- Mamã, mamã, apanhei um peixe! Como se chama este peixe?
A mamã, num momento brilhante (como sempre):
- Com a boca!
- Koaboaca?
- Então, quando queres chamar alguma coisa o que usas? A boca, certo? Tu perguntaste à mamã como se chamava o peixe e eu disse-te que era com a boca.
- Ahhhh, olhem que giro que é o meu KOABOCA!!!
Não consegui parar de rir (para dentro, claro).
Passado um pouco vem ter comigo a chorar... tinha deixado cair o peixinho na água e não o encontrava.
- Mamã, o KOABOCA morreu.... e eu não o encontro!!!
Sem rir (vá, há que mostrar respeito pela morte), lá lhe disse:
- Filhota, ele foi para o céu dos peixinhos. O que lhe podemos fazer é organizar um funeral e rezar por ele.
Eça não parava de chorar (o cansaço de acordar muito cedo e da viagem e dia na praia ajudavam)...
- Eu não quero um funeral... Nem sei o que isso é.... Eu quero o KOABOCA!!!
E foi assim a tarde toda... ela e os 3 amigos passaram a tarde a pedir para ir passear outra vez no riacho, porque queriam tentar apanhar KOABOCAS!
Já sabem, quando estiverem na praia e virem passar aqueles cardumes de peixes pequeninos, não se esqueçam que são KOABOCAS!

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