Depois de uma semana sem PC, que me impediu de cumprir o objectivo de posts quase diários, eis-me aqui de regresso.
Um blogue criado para partilhar pensamentos, alegrias, tristezas... o que acontece quando se vive numa nuvem... e por vezes se cai ao chão.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
sexta-feira, 13 de março de 2009
Lucky
Hoje estou com esta música na cabeça...
( Jason )
Do you hear me,
I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky, oh my, baby I'm trying
( Colbie )
Boy I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard
( same, chorus )
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I'll wait for you I promise you, I will
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
( Jason )
And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music fill the air
I'll put a flower in your hair
( Colbie )
though the breezes through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keeps spinning round
You hold me right here right now
( Chorus )
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
( Jason )
Do you hear me,
I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky, oh my, baby I'm trying
( Colbie )
Boy I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard
( same, chorus )
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I'll wait for you I promise you, I will
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
( Jason )
And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music fill the air
I'll put a flower in your hair
( Colbie )
though the breezes through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keeps spinning round
You hold me right here right now
( Chorus )
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Honestidade ou realidade?

Por um lado esperam que sejamos o ombro amigo, o confidente, o apoio nos momentos maus e a presença nos bons, mas se possível em silêncio e sem dizermos o que realmente pensamos.
Pedem conselho, ajuda, um ombro/ouvido amigo, mas que possa estar de acordo com o que eles pensam ou sentem e que, Deus nos livre, não tenha opinião própria e muito menos se é contrária ao que se espera de nós.
Dizem que os amigos são para os bons e maus momentos, que são a voz da razão e as pessoas que nos vão dizer as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem ou como sentimos que são.
Que a honestidade é a melhor qualidade de um bom amigo...
Mas a realidade é bem diferente desta utopia, pelo menos pela minha experiência.
É verdade que toda a vida calei o que sentia, o que queria, o que pensava, em prol dos outros, de poder ajudar quem precisa, de estar presente nos maus momentos.
Não sou uma boa amiga, sempre o disse, pois não sou amiga de estar sempre a ligar, em contacto, etc...
Não me lembro de alguma vez ter descurado um amigo em necessidade, um amigo em dificuldades para mim sempre esteve acima de tudo e todos - pelo menos que eu tenha conhecimento dos seus problemas.
E, até neste caso, sem dizer o que realmente penso.
Infelizmente, cada vez mais me apercebo que as pessoas não querem ouvir o que pensamos, o que sentimos.
Vem ter connosco, mas o que querem é ouvir concordância com o que pensam, com a forma como procedem, com os seus problemas pessoais e a forma como reagem a eles.
Assumo que deve ser problema meu... talvez me tenha tornado insensível, talvez tenha "morto/morrido/matado" a minha opinião pessoal, os meus sentimentos, em prol de ver os outros felizes e de bem com o mundo (ou pelo menos com eles próprios).
A verdade é que cada vez que digo o que realmente penso, o que realmente sinto, sou criticada, sou mal interpretada, sou... nem sei... incompreendida.
A culpa é minha, eu sei, pois sempre deixei que as pessoas imaginassem que eu via tudo com olhos "cor-de-rosa", que só via bem em tudo e que sempre esquecia o mal que me faziam ou que faziam a quem as rodeava.
A realidade é que o silencio é muito mais cómodo.
O fingir que não se vê o erro dos actos, o erro das palavras, acções, sentimentos...
Porque assim estamos bem com tudo e com todos, mesmo que não estejamos bem connosco.
E o silêncio faz com que as pessoas nos procurem, que encontrem consolo na nossa presença.
A teoria de que a honestidade é a melhor virtude de um amigo, não é algo que eu sinta que faz parte da minha vida, ou que as pessoas que me rodeiam estejam prontas a aceitar.
São rápidos a julgar os outros, mas não querem ser julgados, nem pela pessoa que procuram para os apoiar.
Não quero dizer com isto que os amigos devam julgar os outros, mas podem ter opiniões contrárias, ambições diferentes, sentimentos diferentes, sem que com isso percam a amizade pela pessoa.
Sempre me pediram para aceitar os outros como são, para desculpar todos os pequenos defeitos e falhas de carácter de quem me rodeia.
Custa-me muitas vezes fazer isso, mas de um modo geral tento aceitar que as pessoas, especialmente os amigos e a família, são humanas e que cada um tem a sua personalidade e maneira de reagir e sentir as coisas.
Ouço o que dizem, vejo o que fazem, sinto o que pensam.... e de um modo geral tento não contrariar, não dizer o que penso (não minto... limito-me a calar), pois aprendi que isso só é mau para uma pessoa - eu!
Mas muitas vezes me coloco esta questão:
Eu estou sempre presente quando me pedem (ou não), quando precisam, quando sinto que é necessário. Perdoo/esqueço todas as ofensas, gestos contrários à minha natureza, pensamentos e sentimentos que não entendo, porque não passam de momentos e cada um tem de viver com as suas acções e pensamentos.
Mas e a mim? Quem me aceita pelo que eu verdadeiramente sou/penso/sinto, em vez do que querem que eu seja/pense/sinta?
Porque é que só me aceitam quando sou aquela pessoa cordata, conciliadora, pacifica, paciente, de bem com todos e quando não concordo, tenho uma opinião contrária, sinto algo diferente, não ignoro a falta de educação ou as agressões... sou logo egoísta, só penso em mim, não sou eu, nem parece meu, tenho é de perceber que a outra pessoa é assim e aceitar, etc?
E a mim, quem me aceita pelo que eu realmente sou?
Porque não tenho direito a sentir raiva com alguma situação, dor com algo que me magoa (ou a alguém que amo), dizer o que realmente penso, sem medo de desiludir alguém, de piorar as coisas?
Porque devo apoiar os outros nos seus momentos maus, mas ninguém parece aceitar os meus, ou perceber que eu também tenho sentimentos?
É algo que há muito tempo me "atormenta", porque me pedem para ser o ombro amigo, para aceitar as pessoas como eles são, para ser amiga.... se depois não retribuem?
Porque não me aceitam como sou, mas preferem a imagem que construíram de mim?
Porque não aceitam, sabem ver, que posso estar ao lado, apoiar, sorrir - e mesmo assim ter a minha própria maneira de pensar e sentir, que pode ser radicalmente oposta à da pessoa que estou a apoiar?
Porque o facto de se ouvir um amigo/família é bom, mas expressar o que realmente sentimos com a situação é mau?
Fica a ideia que não tenho bons amigos, pois não me aceitam pelo que sou mas só pelo que querem que seja...
Fica a ideia de que não digo o que realmente penso para não perder as pessoas, ou a sua amizade - e que isso não é amizade.
Mas a realidade é outra bem diferente...
Com esta idade, percebi que é mais simples e menos desgastante calar o que penso ou sinto e aceitar os outros pelo que são e pensam/sentem, pois o desgaste de ter de explicar, lutar contra tudo e todos para perceberem como sou... não compensa!
Por isso, se eu não falo, se não explico, se estou calada... é simplesmente porque não vale a pena!
Se estiver calada e não disser o que penso e sinto o mundo, pelo menos das outras pessoas, continua cor-de-rosa (ou fica).
E atendendo a que sou só uma pessoa, prefiro que as outras pessoas estejam bem a estar a cansar-me a explicar porque eu não estou, ou justificar porque não concordo com alguma atitude ou acto, ou porque alguma situação me magoou!
Até porque que esqueço depressa e ultrapasso facilmente a maioria das coisas, e as pessoas que amo nem sempre são assim!
Por isso prefiro ser o resto da vida a "Paulinha" para o mundo, do que assumir que, verdadeiramente, sou a "Paula".
A Paulinha está sempre bem, sorri, ignora as coisas que são contra a sua natureza ou feitio, mesmo que a magoem continua a andar.
A Paula pensa pela sua cabeça, tem sentimentos, magoa-se.
É preferível a Paulinha andar a passear pelo mundo e a Paula ficar guardada dentro de mim, para mim, para os meus momentos de fraqueza em que a Paulinha está a dormir ou cansada de levar porrada de todos os lados e sorrir.
Mas a Paulinha está sempre livre para apoiar os outros e a Paula por vezes pensa "porquê?", "para quê?" e por vezes é humana demais.
Prefiro a "solidão" de ser a Paulinha que cala a sua dor e aceita a dos outros que a dor que causo ao ser a Paula, e ao colocar-me em primeiro lugar e pensar em MIM.
Sei que é caso para tratamento psicológico, mas já são tantos anos que já não é defeito, é feitio!
Pedem conselho, ajuda, um ombro/ouvido amigo, mas que possa estar de acordo com o que eles pensam ou sentem e que, Deus nos livre, não tenha opinião própria e muito menos se é contrária ao que se espera de nós.
Dizem que os amigos são para os bons e maus momentos, que são a voz da razão e as pessoas que nos vão dizer as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem ou como sentimos que são.
Que a honestidade é a melhor qualidade de um bom amigo...
Mas a realidade é bem diferente desta utopia, pelo menos pela minha experiência.
É verdade que toda a vida calei o que sentia, o que queria, o que pensava, em prol dos outros, de poder ajudar quem precisa, de estar presente nos maus momentos.
Não sou uma boa amiga, sempre o disse, pois não sou amiga de estar sempre a ligar, em contacto, etc...
Não me lembro de alguma vez ter descurado um amigo em necessidade, um amigo em dificuldades para mim sempre esteve acima de tudo e todos - pelo menos que eu tenha conhecimento dos seus problemas.
E, até neste caso, sem dizer o que realmente penso.
Infelizmente, cada vez mais me apercebo que as pessoas não querem ouvir o que pensamos, o que sentimos.
Vem ter connosco, mas o que querem é ouvir concordância com o que pensam, com a forma como procedem, com os seus problemas pessoais e a forma como reagem a eles.
Assumo que deve ser problema meu... talvez me tenha tornado insensível, talvez tenha "morto/morrido/matado" a minha opinião pessoal, os meus sentimentos, em prol de ver os outros felizes e de bem com o mundo (ou pelo menos com eles próprios).
A verdade é que cada vez que digo o que realmente penso, o que realmente sinto, sou criticada, sou mal interpretada, sou... nem sei... incompreendida.
A culpa é minha, eu sei, pois sempre deixei que as pessoas imaginassem que eu via tudo com olhos "cor-de-rosa", que só via bem em tudo e que sempre esquecia o mal que me faziam ou que faziam a quem as rodeava.
A realidade é que o silencio é muito mais cómodo.
O fingir que não se vê o erro dos actos, o erro das palavras, acções, sentimentos...
Porque assim estamos bem com tudo e com todos, mesmo que não estejamos bem connosco.
E o silêncio faz com que as pessoas nos procurem, que encontrem consolo na nossa presença.
A teoria de que a honestidade é a melhor virtude de um amigo, não é algo que eu sinta que faz parte da minha vida, ou que as pessoas que me rodeiam estejam prontas a aceitar.
São rápidos a julgar os outros, mas não querem ser julgados, nem pela pessoa que procuram para os apoiar.
Não quero dizer com isto que os amigos devam julgar os outros, mas podem ter opiniões contrárias, ambições diferentes, sentimentos diferentes, sem que com isso percam a amizade pela pessoa.
Sempre me pediram para aceitar os outros como são, para desculpar todos os pequenos defeitos e falhas de carácter de quem me rodeia.
Custa-me muitas vezes fazer isso, mas de um modo geral tento aceitar que as pessoas, especialmente os amigos e a família, são humanas e que cada um tem a sua personalidade e maneira de reagir e sentir as coisas.
Ouço o que dizem, vejo o que fazem, sinto o que pensam.... e de um modo geral tento não contrariar, não dizer o que penso (não minto... limito-me a calar), pois aprendi que isso só é mau para uma pessoa - eu!
Mas muitas vezes me coloco esta questão:
Eu estou sempre presente quando me pedem (ou não), quando precisam, quando sinto que é necessário. Perdoo/esqueço todas as ofensas, gestos contrários à minha natureza, pensamentos e sentimentos que não entendo, porque não passam de momentos e cada um tem de viver com as suas acções e pensamentos.
Mas e a mim? Quem me aceita pelo que eu verdadeiramente sou/penso/sinto, em vez do que querem que eu seja/pense/sinta?
Porque é que só me aceitam quando sou aquela pessoa cordata, conciliadora, pacifica, paciente, de bem com todos e quando não concordo, tenho uma opinião contrária, sinto algo diferente, não ignoro a falta de educação ou as agressões... sou logo egoísta, só penso em mim, não sou eu, nem parece meu, tenho é de perceber que a outra pessoa é assim e aceitar, etc?
E a mim, quem me aceita pelo que eu realmente sou?
Porque não tenho direito a sentir raiva com alguma situação, dor com algo que me magoa (ou a alguém que amo), dizer o que realmente penso, sem medo de desiludir alguém, de piorar as coisas?
Porque devo apoiar os outros nos seus momentos maus, mas ninguém parece aceitar os meus, ou perceber que eu também tenho sentimentos?
É algo que há muito tempo me "atormenta", porque me pedem para ser o ombro amigo, para aceitar as pessoas como eles são, para ser amiga.... se depois não retribuem?
Porque não me aceitam como sou, mas preferem a imagem que construíram de mim?
Porque não aceitam, sabem ver, que posso estar ao lado, apoiar, sorrir - e mesmo assim ter a minha própria maneira de pensar e sentir, que pode ser radicalmente oposta à da pessoa que estou a apoiar?
Porque o facto de se ouvir um amigo/família é bom, mas expressar o que realmente sentimos com a situação é mau?
Fica a ideia que não tenho bons amigos, pois não me aceitam pelo que sou mas só pelo que querem que seja...
Fica a ideia de que não digo o que realmente penso para não perder as pessoas, ou a sua amizade - e que isso não é amizade.
Mas a realidade é outra bem diferente...
Com esta idade, percebi que é mais simples e menos desgastante calar o que penso ou sinto e aceitar os outros pelo que são e pensam/sentem, pois o desgaste de ter de explicar, lutar contra tudo e todos para perceberem como sou... não compensa!
Por isso, se eu não falo, se não explico, se estou calada... é simplesmente porque não vale a pena!
Se estiver calada e não disser o que penso e sinto o mundo, pelo menos das outras pessoas, continua cor-de-rosa (ou fica).
E atendendo a que sou só uma pessoa, prefiro que as outras pessoas estejam bem a estar a cansar-me a explicar porque eu não estou, ou justificar porque não concordo com alguma atitude ou acto, ou porque alguma situação me magoou!
Até porque que esqueço depressa e ultrapasso facilmente a maioria das coisas, e as pessoas que amo nem sempre são assim!
Por isso prefiro ser o resto da vida a "Paulinha" para o mundo, do que assumir que, verdadeiramente, sou a "Paula".
A Paulinha está sempre bem, sorri, ignora as coisas que são contra a sua natureza ou feitio, mesmo que a magoem continua a andar.
A Paula pensa pela sua cabeça, tem sentimentos, magoa-se.
É preferível a Paulinha andar a passear pelo mundo e a Paula ficar guardada dentro de mim, para mim, para os meus momentos de fraqueza em que a Paulinha está a dormir ou cansada de levar porrada de todos os lados e sorrir.
Mas a Paulinha está sempre livre para apoiar os outros e a Paula por vezes pensa "porquê?", "para quê?" e por vezes é humana demais.
Prefiro a "solidão" de ser a Paulinha que cala a sua dor e aceita a dos outros que a dor que causo ao ser a Paula, e ao colocar-me em primeiro lugar e pensar em MIM.
Sei que é caso para tratamento psicológico, mas já são tantos anos que já não é defeito, é feitio!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Loucos e Santos
LOUCOS E SANTOS
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wild
domingo, 18 de janeiro de 2009
Amizade é outra coisa

Muitas vezes não compreendemos que as pessoas são diferentes e que o conceito de amizade varia de pessoa para pessoa e de experiência de vida e de feitios.
Mas recebi um mail com definições de amizade que não resisto a partilhar, até para vos fazer (sor)rir.
Porque os verdadeiros amigos sabem que o são, mesmo quando estamos anos sem falar, sem nos vermos, sem ligar... estão sempre lá quando precisamos!
Mas recebi um mail com definições de amizade que não resisto a partilhar, até para vos fazer (sor)rir.
Porque os verdadeiros amigos sabem que o são, mesmo quando estamos anos sem falar, sem nos vermos, sem ligar... estão sempre lá quando precisamos!
AMIZADE não é algo que o faz sair do chão e transporta para lugares que nunca viu.
Isso chama-se avião!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que esconde dentro de si e não mostra para ninguém.
Isso chama-se vibrador!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que o faz perder a respiração e a fala.
Isso chama-se bronquite asmática!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém.
Isso chama-se sequestrador!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que voa alto no céu e deixa a sua marca por onde passa.
Isso chama-se um pombo com diarreia.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que pode prender ou mandar para fora de casa quando bem entender.
Isso chama-se cão.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que lança uma luz para cima de si, o leva para ver as estrelas e traz de volta com algo dele dentro de si.
Isso chama-se extraterrestre.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que desapareceu e que se fosse reencontrada poderia mudar o que está diante de si.
Isso chama-se controle remoto da TV.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE?
AMIZADE é outra coisa!
É amor,
É respeito
É companheirismo,
É partilhar,
E é muito, muito simples!
Isso chama-se avião!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que esconde dentro de si e não mostra para ninguém.
Isso chama-se vibrador!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que o faz perder a respiração e a fala.
Isso chama-se bronquite asmática!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém.
Isso chama-se sequestrador!
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que voa alto no céu e deixa a sua marca por onde passa.
Isso chama-se um pombo com diarreia.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que pode prender ou mandar para fora de casa quando bem entender.
Isso chama-se cão.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que lança uma luz para cima de si, o leva para ver as estrelas e traz de volta com algo dele dentro de si.
Isso chama-se extraterrestre.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE não é uma coisa que desapareceu e que se fosse reencontrada poderia mudar o que está diante de si.
Isso chama-se controle remoto da TV.
Amizade é outra coisa.
AMIZADE?
AMIZADE é outra coisa!
É amor,
É respeito
É companheirismo,
É partilhar,
E é muito, muito simples!
Jantar OPENING

A minha DREAM TEAM de consultores, o Gonçalinho e o Luís Vítor, o nosso SUPER CONTABILISTA José Marau, a nossa LINDA PROFESSORA Carla e o nosso INCOMPARÁVEL Adriano.
Se com o Luís e Gonçalo ainda fui mantendo algum contacto, infelizmente não tão regular como gostaria, com a Carla e o Marau tinha sido mais por mail e internet e com o Adriano o contacto era quase inexistente.
Por isso estava com alguma expectativa em reencontrar todos, ver as novidades depois de alguns anos sem nos vermos e saber como estavam todos.
As expectativas não foram defraudadas e foi EXCELENTE reencontrar todos, saber mais do que tinham feito depois da "malograda" experiência Opening e como lhes estava a correr a vida.
Como podem ver pelas fotos, em que as primeiras tentativas foram um pouco "falhadas", por terem sido feitas com uma máquina de telemóvel mais "fraquinha", e pelas últimas fotos, já com a super-máquina de um mega-telemóvel (sempre com a última tecnologia o nosso Gonçalito), foi um jantar super divertido, com um grupo de pessoas espectacular e que espero que se repita com mais regularidade, pois são pessoas com quem espero nunca perder contacto e que nunca esqueço, não só pelas pessoas que são (incomparáveis e excelentes) mas pelos colaboradores e equipa que formámos e amigos que se tornaram.
Sr Luís Arreigota, Area manager, sempre igual, com a sua voz inimitável e o seu timbre inconfundível.
Carlinha, a nossa "travel agent", sempre linda, super atarefada, super bem com a vida e com o trabalho na SUA empresa, com um filho lindo de morrer e um trabalho de fazer inveja a qualquer um.
Adriano, sempre impecável, um sorriso fabuloso, um sentido de humor único (pena a dor de costas), uma filha linda de morrer, de bem com a vida como sempre e com o trabalho.
Gonçalito, incomparável como sempre. Ao fim de 3 minutos era um "habitué" do bar onde ia pela primeira vez, mimado pela empregada, à-vontade em qualquer situação... o meu bebé!!! E super apaixonado, não largava o telemóvel com mensagens para a sua "mais que tudo" - a ver se da próxima vez a levas e a podemos conhecer!
E por último, mas o mais importante de todos, o meu querido e adorável MARAU!!!
Sem ele e a sua dinâmica não teria havido jantar, pois ele foi um dos principais impulsionadores. Sem ele não teriam havido pagamentos de prémios quando lá estávamos todos a trabalhar, já que era "o homem das comissões". Mas acima de tudo é um grande Homem, com um grande coração, uma amizade a manter pela vida e uma das melhores pessoas que conheço. Ok... é um pouco fanático pelos U2, mas todos temos direito a uma fraqueza, não?
Aqui vos deixo a última foto da noite, aquela em que se pode ver verdadeiramente a DREAM TEAM OPENING (não vou dizer Conde Redondo, porque eramos todos uma equipa maravilha)
Fica a minha satisfação pessoal por já ter conseguido cumprir este meu primeiro desejo para 2009 (reencontrar-me com estes amigos muito queridos), logo a abrir o ano, e para ter a certeza que as decisões são para manter... deixo o desafio para quem marca a próxima data e quantos mais conseguimos "aliciar" para estas reuniões :)
Se com o Luís e Gonçalo ainda fui mantendo algum contacto, infelizmente não tão regular como gostaria, com a Carla e o Marau tinha sido mais por mail e internet e com o Adriano o contacto era quase inexistente.
Por isso estava com alguma expectativa em reencontrar todos, ver as novidades depois de alguns anos sem nos vermos e saber como estavam todos.
As expectativas não foram defraudadas e foi EXCELENTE reencontrar todos, saber mais do que tinham feito depois da "malograda" experiência Opening e como lhes estava a correr a vida.

Sr Luís Arreigota, Area manager, sempre igual, com a sua voz inimitável e o seu timbre inconfundível.
Carlinha, a nossa "travel agent", sempre linda, super atarefada, super bem com a vida e com o trabalho na SUA empresa, com um filho lindo de morrer e um trabalho de fazer inveja a qualquer um.

Adriano, sempre impecável, um sorriso fabuloso, um sentido de humor único (pena a dor de costas), uma filha linda de morrer, de bem com a vida como sempre e com o trabalho.
Gonçalito, incomparável como sempre. Ao fim de 3 minutos era um "habitué" do bar onde ia pela primeira vez, mimado pela empregada, à-vontade em qualquer situação... o meu bebé!!! E super apaixonado, não largava o telemóvel com mensagens para a sua "mais que tudo" - a ver se da próxima vez a levas e a podemos conhecer!
E por último, mas o mais importante de todos, o meu querido e adorável MARAU!!!
Sem ele e a sua dinâmica não teria havido jantar, pois ele foi um dos principais impulsionadores. Sem ele não teriam havido pagamentos de prémios quando lá estávamos todos a trabalhar, já que era "o homem das comissões". Mas acima de tudo é um grande Homem, com um grande coração, uma amizade a manter pela vida e uma das melhores pessoas que conheço. Ok... é um pouco fanático pelos U2, mas todos temos direito a uma fraqueza, não?
Aqui vos deixo a última foto da noite, aquela em que se pode ver verdadeiramente a DREAM TEAM OPENING (não vou dizer Conde Redondo, porque eramos todos uma equipa maravilha)

domingo, 23 de novembro de 2008
Abraços

Alguns estudos revelam que uma pessoa feliz dá e recebe mais de 5 abraços por dia de quem o rodeia (família, amigos, colegas, ...).
Eu sei que muitas vezes não podemos abraçar quem queremos, ou ser abraçados, mas é uma "arte" que se pode e deve praticar diariamente e com a maior frequência possível!
Quantos abraços receberam hoje? o
Eis alguns pensamentos sobre abraço e abraçar, dedicados a todos aqueles que precisam de um abraçou a quem eu gostaria de abraçar, e que vão acompanhados de um carinhoso abraço meu!
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William Shakespeare
Sobre o abraço
Se um homem soubesse o poder que seu abraço tem ao acolher uma mulher, a segurança que ela sente, todas as melhores coisas que passam em sua mente, o quanto ela se entrega. Se ele desconfiasse que naquele momento ele a tem inteira, completa, repleta de uma felicidade extrema. Será que ele se manteria ali por mais alguns segundos? Será que a pressa de um abraço seco se tornaria próximo do que uma mulher sente? Será que ele entenderia que essa coisa tão simples, tão gratuita, dentre muitas coisas no mundo é o que gente mais precisa, é o que nos abriga, é o que dá paz ao nosso sono?
Cáh Morandi
Existe algo em um simples abraço que sempre aquece o coração
e dá-nos boas vindas ao voltarmos para casa, e torna mais fácil a partida.
Um abraço é uma forma de dividir as alegrias e tristezas que passamos,
ou só uma forma para amigos dizerem que se gostam porque,
simplesmente, você é você.
Abraços significam amor para alguém com quem realmente nos importamos.....
para nossos avós ou nossos vizinhos, ou até mesmo para um gatinho amigo......
Um abraço é algo espantoso... é a forma perfeita de mostrar
o amor que sentimos, mas que palavras não podem dizer.
É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem...
em qualquer lugar ou língua...
É sempre compreendido...
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais...
É só abrir os braços e os corações...
Guarde este abraço !
Desconhecido
Tem ABRAÇOS de todo jeito, todo tamanho,
e que significam tantas coisas...
Tem o abraço de diz "Sou muito feliz
porque tenho a sua amizade"
E tem abraços que querem dizer
"Eu tenho muito orgulho de você".
Tem abraços especiais para dizer
"Não existe no mundo ninguém como você".
Tem abraços ternos, abraços com carinho,
Para expressar os sentimentos tristes.
Abraços que murmuram "Sinto muito",
quando alguém precisa de um amigo.
Tem abraços para todas as ocasiões,
Todos com as suas razões.
Tem abraço manso, abraço de urso,
abraço grande e aquele abração.
Mas o melhor abraço
é um que diz
"Eu estou sempre pensando em você."
E tem o tipo especial
que você vai receber
Este abraço que diz
"EU AMO VOCÊ !"
(desconhecido)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Reflexões sobre a vida e a amizade

E nunca é demais relembrar.
- Ter problemas na vida é INEVITÁVEL.
Ser derrotado por eles é OPCIONAL! - Seja mais CARINHOSO do que o necessário,
porque todos os que conhece estão a enfrentar uma BATALHA! - Um LÍNGUA afiada
pode cortar a própria GARGANTA! - Se eu quiser que os meus SONHOS se realizem,
não devo DORMIR demais! - De todas as coisas que USO,
a minha expressão é a mais IMPORTANTE! - Sabe qual é a melhor VITAMINA para a vida?
É ter a certeza que a nossa FELICIDADE depende da qualidade dos nossos pensamentos! - A busca da FELICIDADE é constante!
NUNCA é TARDE para começar o que poderia ter sido feito! - A coisa mais PESADA que carregamos
é a VINGANÇA! - Existe ALGO que posso oferecer e ainda possuir:
minhas próprias PALAVRAS! - Mentimos mais ALTO
quando mentimos para NÓS MESMOS! - Se não tenho CORAGEM para começar,
então JÁ acabei! - Uma coisa que não se pode RECICLAR
é o tempo PERDIDO! - Nossa MENTE é como um par- quedas:
só funciona ABERTO! - As IDEIAS não funcionam
sem a nossa AJUDA! - A vida é MUITO CURTA para termos do que nos arrepender!
Portanto: vamos AMAR aqueles que nos tratam BEM! - Nada acontece por ACASO.
TUDO tem uma razão de ser. - Se tiver uma segunda oportunidade, AGARRE-A com as duas mãos.
Se isto mudar a sua vida, DEIXE acontecer! - Ninguém disse que a vida é FÁCIL,
apenas se disse que ela VALE A PENA! - Os amigos são como balões.
Se os deixar ir, poderá nunca os ter de volta! - Ás vezes ocupamo-nos tanto com as nossas PRÓPRIAS vidas,
que NÃO notamos que os deixámos ir... - Outras vezes preocupamo-nos tanto com QUEM está certo ou errado,
que nos esquecemos do que é CERTO e do que é ERRADO. - Ás vezes esquecemo-nos do que é a AMIZADE, até que é tarde demais.
Porque não é isso o que quero, e para que não aconteça, estou a amarrar os meus amigos ao meu coração!
Assim sei que não os vou perder!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
As crianças

Recebi um mail com as frases que se seguem e, só posso dizer que sou a fã número 1 da Júlia e que concordo plenamente com a opinião dela - até na idade certa!!!
Para verem e aprenderem - pois da boca das crianças sai a verdade!
- 'Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo.'
Luís, 13 anos - 'Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez.'
Pedro, 9 anos - 'Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te.'
Sara, 12 anos - 'Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também.'
João, 10 anos - 'Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida.'
Gonçalo, 11 anos - 'Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados.'
André, 12 anos - 'Quantos mais erros faço, mais esperta fico.'
Inês, 8 anos - 'Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem.'
Rita, 10 anos - 'Quando as coisas estão escritas em letras pequenas, é porque são importantes.'
Diogo, 10 anos - 'Não sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares.'
João, 9 anos, sobre atracção fatal - 'Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa.'
Helena, 8 anos, sobre atracção fatal - 'Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraída por outra que também tenha sardas.'
André, 6 anos - 'Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade já não precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa.'
Júlia, 8 anos, sobre a idade certa para casar - 'Eu vou-me casar assim que sair do infantário.'
Tomás, 5 anos, sobre a idade certa para casar - 'As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida.'
Catarina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar - 'Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas.'
Lina, 9 anos, sobre a necessidade de se casar - 'Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas.'
Eva, 8 anos - 'Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar.'
Tomás, 7 anos, sobre como manter uma relação - 'Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!'
Ricardo, 8 anos, sobre como manter uma relação - 'Pôr o lixo lá fora todos os dias.'
Guilherme, 5 anos, sobre como manter uma relação - 'Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade.'
Pedro, 9 anos, sobre como manter uma relação - 'Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo.'
Ricardo, 7 anos, sobre a beleza física - 'Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé.'
Manuel, 8 anos, sobre tácticas infalíveis - 'Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar.'
Bernardo, 9 anos, sobre tácticas infalíveis - 'Eu gosto de hambúrguers e também gosto de ti.'
Luís, 6 anos - 'Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor.'
Carla, 9 anos - 'O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!'
Guilherme, 8 anos, sobre o amor - 'Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados.'
Ana, 6 anos, sobre o amor - 'O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me.'
Nuno, 8 anos, sobre o amor - 'O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia.'
Fábio, 9 anos, sobre o amor
sábado, 2 de agosto de 2008
YOU'VE GOT A FRIEND - Tens um(a) amigo(a)
Especialmente para ti GMDT, e para todos os meus outros amigos e amigas.
When you're down and troubled
And you need some loving care
And nothing, nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest night
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
If the sky above you
Grows dark and full of clouds
And that old north wind begins to blow
Keep your head together
And call my name out loud
Soon you'll hear me knocking at your door
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
Ain't it good to know that you've got a friend
When people can be so cold
They'll hurt you, and desert you
And take your soul if you let them
Oh, but don't you let them
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
And you need some loving care
And nothing, nothing is going right
Close your eyes and think of me
And soon I will be there
To brighten up even your darkest night
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
If the sky above you
Grows dark and full of clouds
And that old north wind begins to blow
Keep your head together
And call my name out loud
Soon you'll hear me knocking at your door
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
Ain't it good to know that you've got a friend
When people can be so cold
They'll hurt you, and desert you
And take your soul if you let them
Oh, but don't you let them
You just call out my name
And you know wherever I am
I'll come running to see you again
Winter, spring, summer or fall
All you have to do is call
And I'll be there
You've got a friend
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Amigos e Amizade

Tenho assistido ultimamente a tantas variações do conceito que estou absolutamente confusa sobre o que se considera hoje em dia um amigo e o que é um simples conhecido.
Pessoalmente, não me considero uma boa amiga, não como algumas pessoas e amigas que tenho.
Não sou pessoa de estar sempre a ligar aos amigos, de saber sempre como estão, de andar sempre em festas e farras com eles, saber as suas datas de aniversários e dos filhos e família, etc, etc.
No entanto, sempre que sei que uma das pessoas que eu considero amigo(a) está mal ou a precisar de algum tipo de ajuda ou apoio, largo tudo e todos para estar com ela.
Pelos meus amigos, ou aqueles que eu considero amigos, faço qualquer coisa para os apoiar, seja em que situação for.
Claro está que já me enganei inúmeras vezes e vou continuar a enganar ao longo da vida sobre as pessoas que são verdadeiramente minhas amigas.
Muitas das pessoas que eu considerava amigas, quando chegou o momento de o demonstrarem... provaram ser apenas simples conhecidos.
Assumo que uma das culpadas sou eu, pois sou muito fechada e procuro resolver as coisas sozinha, sem incomodar ninguém - afinal, um dos papeis/funções para os quais devia usar os meus amigos.
Mas faz parte da minha natureza e quem me conhece e é verdadeiramente meu amigo compreende e aceita isso, pois não é algo que os vá afectar nas suas vidas pessoais ou profissionais.
No entanto, nunca me escondi de amigos e nunca tive medo de lhes dizer as coisas cara a cara, como as penso e sinto.
E nunca enganaria um amigo ou alguém que considere como tal, ou o usaria para benefício próprio.
Isto vem a propósito de uma frase que ouvi ontem, e que me ficou no ouvido:
Nos bons momentos vemos a quantidade dos nossos amigos; nos maus vemos a qualidade deles!
E realmente, nestes últimos tempos tenho analisado a qualidade de algumas amizades que me rodeiam e o conceito de amigos.
Cuidado que com isto não estou a querer julgar ninguém nem o valor dessas amizades (quem sou eu para o fazer, especialmente sendo como sou!).
Mas custa-me ver amigos que se afastam por rumores que não procuram resolver, amigos que deixam de se falar porque terceiros infestaram de mentiras a sua relação, amigos que nos momentos de crise desaparecem e abandonam o barco da amizade, amigos que realmente só o querem ser quando precisam ou quando as coisas estão bem, etc., etc., etc..
Custa-me ver as pessoas que sofrem com estas "amizades", pois muitas vezes as acções destes pretensos amigos abalam no só as relações pessoais entre as pessoas, mas igualmente relações familiares e/ou pessoais.
Sei que não sou, novamente, o bom exemplo, pois tenho tendência a perdoar tudo aos meus amigos (incluindo aqueles que acreditava serem amigos até se provarem simples conhecidos).
Talvez por isso, apesar de usar a palavra Amigos quando me refiro a muitas pessoas que me rodeiam, na verdade não passam, para mim, de simples conhecidos, pois quem não sabe nada de mim nem da minha maneira de ser e só está comigo quando eu organizo algo ou precisa... não pode verdadeiramente ser considerado Amigo.
E é por isso que Amigos... só tenho, se muito, 1/2 dúzia - apesar de acreditarem que estou sempre rodeada de gente e de amigos.
Voltando ao assunto... eu sei que perdoo tudo aos meus amigos (reais ou virtuais), mas quando pisam no risco ou quando abusam de mim ou da minha vontade... sai da frente!
Quando descubro que a "amizade" era puramente interesseira ou só para a farra e não se preocupam comigo ou com o que me acontece, por norma depois de perdoar inùmeras situações que teriam alertado qualquer outra pessoa para a realidade - sai da frente!
Até posso perdoar a pessoa que me maltratou ou abusou da minha confiança ou relação de amizade, até posso desculpar dizendo que ela é assim e não sabe o que faz - mas quando me prejudicam profissionalmente ou na minha vida pessoal.... passam a ser simples conhecidos.
Por norma, consigo separar o pessoal do profissional, mas quando me afectam no aspecto profissional... não consigo perdoar no pessoal.
Por vezes penso que gostava de ser como algumas das pessoas que me rodeiam, que são pisadas, abusadas pelos amigos e... conseguem continuar a perdoar, a dizer que as pessoas são assim mesmo.
Mas será que um verdadeiro amigo deve ser assim?
Perdoar tudo dizendo que é o feitio do outro(a)?
Ficar sozinho(a) quando precisa, abandonada(o)¨pelos "amigos" e mesmo assim justificar dizendo que eles são assim?
Porque eu sou muito má amiga, mas também... quem tem amigos assim não precisa de inimigos.
Onde acaba a amizade e começa o interesse pessoal, o benefício próprio?
Onde acaba o egoísmo e começa a partilha de bons e maus momentos que para mim caracteriza uma amizade real?
E quando falo de amizade, falo de companheirismo, de ajuda, de tolerância (com limites).
Hoje em dia as pessoas acham que os amigos são para sair, para ir de férias, para estar nos bons momentos.
Não vejo as pessoas a preocuparem-se com os amigos que estão a passar maus momentos.
Acham que um telefonema, um e-mail de solidariedade chega!
Mas se calhar as acções falariam mais alto que quaisquer palavras!
Se calhar aquela pessoa que nos vem ver quando sabe que estamos mal, que nos estende uma mão porque sabe que precisamos de ajuda... aquela pessoa que sem dizer nada ou fazer alarido do facto nos dá apoio ou oferece soluções... se calhar essa pessoa a quem nem dávamos importância, que considerávamos um bom conhecimento... é e será sempre muito mais nossa amiga que todos aqueles que desapareceram quando souberam que estávamos a passar um mau bocado!
Enfim... mudam-se os tempos, se calhar mudaram os conceitos de amizade.
Decididamente a PDI começa a dar sinal, porque para mim os meus poucos e raros amigos não precisam de falar comigo todos os dias, se calhar nem todas as semanas ou mesmo meses, mas sei que estão lá!
Que posso contar com eles quando precisar, da mesma forma que eles contam comigo nos momentos de crise!
Sei que são amigos para toda a vida e não para este Verão ou para esta época desportiva ou mesmo para este ano ou mês.
Posso estar dias, meses, anos sem falar com eles, ou trocando os esporádicos telefonemas ou e-mails, mas quando nos encontramos é como se nos tivéssemos separado na noite anterior, e tudo segue normalmente sem interrupções.
São amigos a quem posso ligar para desabafar (se um dia aprender a fazer isso), que me ligam para contar a sua vida, que me ligam para fazer propostas... são completamente diferentes de mim e entre si em feitios, mas é isso que complementa a nossa amizade.
Acima de tudo são pessoas que estão presentes nos momentos difíceis, são honestos quando falam comigo e me criticam as atitudes, gestos, acções, etc.!
Não fogem, não se escondem, não mentem "para não ferir os meus sentimentos" ou para ficarem bem vistos... são AMIGOS!
Talvez seja antiquada, mas para mim Amizade (com maiúscula) é isso mesmo!!!
Será que o novo conceito é diferente?
Que Amigo hoje é só para partilhar bons momentos ou para nos proporcionar boas oportunidades (de saídas, profissionais, etc)?
Quem me pode ajudar a entender o que é a Amizade e o Amigo???
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Amizade e Amigos

Eles piscam juntos, movem-se juntos, choram juntos, observam o mundo e as coisas juntos e dormem juntos.
E tudo isto sem se verem um ao outro!
A Amizade devia ser assim!
Mesmo separados, mesmo longe, mesmo sem se verem, os amigos estão sempre presentes, choram connosco, observam as coisas connosco, partilham as alegrias e dormem sempre no nosso coração.
Os amigos sabem sempre quando são verdadeiramente amigos, ou quando serão, pois:
Porque a amizade não se explica, existe, sente-se!!!
A Amizade simplesmente ACONTECE!!!
Dedico estes pensamentos a todos os meus amigos verdadeiros, presentes ou ausentes, próximos ou distantes, mas que sempre estão no meu coração e com quem posso contar quando estou mal!
E que sabem que estou e sempre estarei presente nas suas vidas quando precisam e acima de tudo, quando não precisam!
E tudo isto sem se verem um ao outro!
A Amizade devia ser assim!
Mesmo separados, mesmo longe, mesmo sem se verem, os amigos estão sempre presentes, choram connosco, observam as coisas connosco, partilham as alegrias e dormem sempre no nosso coração.
Os amigos sabem sempre quando são verdadeiramente amigos, ou quando serão, pois:
- Compartilham momentos
- Dão força
- Estarão sempre ao nosso lado nas conquistas, nas horas boas, mas especialmente nas horas difíceis
- Mesmo que não pensem da mesma forma que nós, cedem de vez em quando para nos ver bem
- São como irmãos que não moram na mesma casa
- Compartilham segredos, emoções, diversão e acima de tudo compreensão
- Podemos contar com eles sempre que precisarmos
- Pois mesmo não tendo absolutamente nada em comum connosco, tem mais em comum do que o que se pode imaginar
- Sentem saudades de estar connosco ou de falar connosco
- Dão preferência a estar com os amigos
- Tem algum ciuminho da namorada (namorado) e da atenção que lhes damos
- Quando a amizade é verdadeira nunca acaba, mesmo que as pessoas cresçam, mesmo que apareçam outras pessoas e amizades no caminho
- Os verdadeiros amigos não nos consolam ou dizem aquilo que queremos ouvir, mas dizem a verdade e ajudam a ultrapassar as dificuldades
Porque a amizade não se explica, existe, sente-se!!!
A Amizade simplesmente ACONTECE!!!
Dedico estes pensamentos a todos os meus amigos verdadeiros, presentes ou ausentes, próximos ou distantes, mas que sempre estão no meu coração e com quem posso contar quando estou mal!
E que sabem que estou e sempre estarei presente nas suas vidas quando precisam e acima de tudo, quando não precisam!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Everybody Hurts
Mais uma música lindíssima que acabei de receber (obrigada P.) de um grande e querido amigo, que achava que eu ainda estava muito deprimida com o imbecil por quem me tinha apaixonado.
Não estou, já aprendi a viver com isso e a magreza é porque estavas habituado a ver a tua amiga com peso a mais.
No entanto a letra é muito bonita, faz pensar e pode-se aplicar à minha situação actual, passada, futura... e à de qualquer um de nós (desculpa B, reticências e parêntesis - é mesmo mais forte que eu).
Apreciem a música e a força da letra:
Não estou, já aprendi a viver com isso e a magreza é porque estavas habituado a ver a tua amiga com peso a mais.
No entanto a letra é muito bonita, faz pensar e pode-se aplicar à minha situação actual, passada, futura... e à de qualquer um de nós (desculpa B, reticências e parêntesis - é mesmo mais forte que eu).
Apreciem a música e a força da letra:
When your day is long and the night,
The night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life,
well hang on
Don't let yourself go,
'cause everybody cries,
and everybody hurts
Sometimes...sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
If you think you've had too much of this life,
well hang on
'Cause everybody hurts,
take comfort in your friends
Everybody hurts,
don't throw your hands, oh now,
Don't throw your hands
If you feel like you're alone, no, no, no
you're not alone
If you're on your own in this life,
the days and nights are long
When you think you've had too much, of this life, to hang on
Well everybody hurts, sometimes
Everybody cries, and everybody hurts, sometimes
everybody hurts sometimes so hold on, hold on, hold on...
Everybody hurts, you are not alone...
The night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life,
well hang on
Don't let yourself go,
'cause everybody cries,
and everybody hurts
Sometimes...sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
If you think you've had too much of this life,
well hang on
'Cause everybody hurts,
take comfort in your friends
Everybody hurts,
don't throw your hands, oh now,
Don't throw your hands
If you feel like you're alone, no, no, no
you're not alone
If you're on your own in this life,
the days and nights are long
When you think you've had too much, of this life, to hang on
Well everybody hurts, sometimes
Everybody cries, and everybody hurts, sometimes
everybody hurts sometimes so hold on, hold on, hold on...
Everybody hurts, you are not alone...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Para os meus amigos e para "Ele"
Especialmente dedicado àquela pessoa que já devia ter "morrido", pois fez com que eu "morresse" e conseguiu fazer o que nunca ninguém fez até hoje (despedaçar o meu coração). Aquela pessoa a quem pedi para esquecer que me tinha conhecido e que não consigo perceber porque não desliga e me deixa em paz!!!
E também a todos os "amigos" que só se lembram de mim quando precisam de algo.Para aquele que só fala comigo quando imagina que vai acontecer algo mais que amizade e depois foge como um cobarde sem explicações e sem responder a mensagens, telefonemas, etc...
E, já agora... para todos a quem a carapuça servir!

E como boa católica, com esta oração posso esquecer o passado, perdoar e seguir em frente!
domingo, 18 de maio de 2008
Amigos

UM AMIGO...
Ajuda-te
Valoriza-te
Respeita-te
Acredita em ti
Nunca te goza
Compreende-te
Nunca se ri de ti
Aceita-te como és
Eleva o teu espírito
Caminha a teu lado
Perdoa os teus erros
Admira-te no teu todo
Acalma os teus medos
Oferece-te o seu apoio
Ajuda-te a levantares-te
Diz coisas lindas sobre ti
Ama-te por aquilo que és
Explica-te o que não entendes
Diz-te tudo sobre o teu coração
Entrega-se-te incondicionalmente
Diz-te a verdade, quando precisas ouvi-la
Grita-te, se necessário quando não queres 'ver' a realidade
E pensa em ti sempre que te envia e-mails com mensagens bonitas (mesmo que os recebas milhares de vezes).
Obrigada PP por te lembrares de mim
quarta-feira, 19 de março de 2008
Estás bem?

Deixem-me contar um pequeno segredo...
Se foi alguma coisa "má", dolorosa, difícil... não precisam de perguntar "Estás bem?"! É óbvio que a pessoa não está bem... mas estas simples palavras, ditas como uma forma de solidariedade... trazem toda a dor da situação experimentada ao de cima... renovam a dor.
É como nos funerais, em que se dão as condolências, se renova o pesar na morte, etc...
Já se sofre que chegue (morreu alguém que nos era querido)... não é preciso "levar" com a simpatia e compaixão dos outros - por mais bem intencionada que seja.
Nos momentos de dor, nada paga o silêncio das pessoas que nos acompanham no dia a dia. Ou melhor ainda... a sua tagarelice sobre as coisas mundanas... diárias...
A vida continua... e se as pessoas quiserem falar do que lhes pesa no coração... falam.
Quando estiverem prontas. Quando tiverem lidado com a sua dor.
Mas há uma coisa que não necessita de palavras, não necessita de expressões de sentimento e diz tudo o que os outros podem fazer por nós - Um abraço!
Um abraço significa... estou aqui! Sinto a tua dor! Quando quiseres falar... estarei aqui! Podes contar comigo!
E então quando temos alguém na vossa vida que, sem dizer nada, sem querer saber de detalhes, do qu se passou... simplesmente sabe que não estamos bem... e se desloca 200 km para vos vir dar um abraço... sabem que tem alguém em quem confiar, que sempre estará lá.
Por isso... sempre que alguém perto de cada um de vocês estiver a sofrer... não perguntem se está bem, não falem de conforto, apoio, etc. Limitem-se a um abraço!
E sigam com a vida normalmente, não insistam para que as pessoas falem da dor.
Se as virem chorar... basta um abraço! Em silêncio. Sem questões.
Um dia as pessoas vão falar sobre o que as magoa... mas primeiro há que lidar com a própria dor...
E não... nunca se está bem quando se tem algum tipo de desilusão! Por isso não é preciso perguntar!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Cartas
E o que fui arrumar?
Toda a correspondência dos meus 38 anos, que estava espalhada por quase uma dezena de pequenas caixas.
E que boas recordações me trouxeram todas aquelas cartas, postais, pequenas mensagens!
Recordei o quanto a minha família me amava e sentia a minha falta quando estava ausente, o quanto signifiquei para as pessoas com quem trabalhei, a quem treinei, para colegas de equipa, pessoas que cruzaram o meu caminho de uma forma ou de outra, "pen pals" (será que hoje em dia alguém sabe o que isso é?) e, acima de tudo, o amor que os meus namorados e apaixonados sentiram por mim.
Hoje em dia já não se escrevem cartas... envia-se um sms, telefona-se... no melhor dos casos um e-mail!
Mas... vamos ser sinceros... 20 anos depois quem se vai emocionar a pensar num telefonema? Quem vai ter os sms para ler? Mesmo os e-mails... quem os vai reler?
Um e-mail faz com que a pessoa que o recebe diga... já leio. Ou leia em diagonal.
Nada substitui o toque do papel (de carta normal, com imagens, fino, grosso, uma folha de um caderno, um guardanapo de um restaurante, um pedaço de papel rasgado de algum sítio, ...), as palavras impressas (para quem gosta de enviar cartas dactilografadas) ou mesmo a letra da pessoa (redonda, estilizada, mudando a cada página que vai escrevendo, ...), a caneta que usou, as palavras corrigidas a tinta, o cheiro na carta, ...
Já não há aquela emoção de receber um postal escrito à pressa numas férias ou numa deslocação profissional, só para dizer à outra pessoa que estávamos a pensar nela e que temos saudades.
A emoção de receber uma carta ou um pequeno recado, escrita no papel do hotel, dizendo "Tenho saudades tuas. Não é a mesma coisa sem estares aqui. Penso em ti. Amo-te muito".
Tenho a noção (no meu idealismo) que vivemos num mundo em mudança, em que tudo é feito a correr e já não se pensa nestas coisas.
Mas acreditem... vale a pena parar um pouco, agarrar num pedaço de papel (carta, guardanapo, ... qualquer coisa), num postal, ... e parar para escrever para as pessoas que são especiais para nós.
É uma alegria e um prazer enorme abrir a caixa do correio e encontrar uma carta de um amigo, apaixonado, familiar.
E uma alegria que vai durar toda a vida, pois dentro de 20 anos (como estava a fazer ontem), podemos encontrar aquela carta e reviver esses momentos com carinho e ternura, relembrar aquela pessoa, aquele tempo, o que vivemos, e pensar
FUI AMADA(O)! FUI ESPECIAL!
E só este pequeno facto, a quantidade de cartas que recebemos, de postais, de notas, recados, etc... vai fazer com que se perceba
NÃO FUI... SOU ESPECIAL!!!
Pensem nisto e, da próxima vez que pensarem em escrever um mail, enviar um sms... - peguem numa caneta e escrevam uma carta.
Vão transmitir a mesma mensagem, mas com muito mais significado para quem a vai receber. E que vai perdurar toda a vida.
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