quinta-feira, 31 de julho de 2008

Linda ideia a ser imitada!

Mais um dos textos que recebo repetidamente no mail, mas que sempre me emocionou e que SEMPRE achei lindo.
E com uma família de professores não consigo deixar de pensar como uma simples ideia como a que a seguir transcrevo... como uma pequena acção, pode tocar uma pessoa para o resto da sua vida!
Pensem nisto e, quem sabe, pode se uma boa ideia a duplicar numa aula, numa turma, numa reunião de amigos, no trabalho, em qualquer lugar...

Um dia uma professora pediu aos seus alunos que fizessem num papel uma lista com os nomes de todos os seus colegas de turma, deixando por baixo de cada nome um espaço.
Depois pediu-lhes que pensassem na coisa mais bonita que poderiam dizer a cada um deles e que a escrevessem por baixo dos seus respectivos nomes.
A professora utilizou o resto do tempo da aula para completar esse trabalho, mas na saída todos os seus estudantes lhe entregaram a sua folha.
Naquele fim de semana a professora escreveu o nome de cada aluno(a) numa folha separada e acrescentou em cada uma delas uma lista do que cada um dos seus outros colegas tinham dito sobre ele(a).
Na segunda-feira seguinte deu a cada um dos estudantes a lista com o seu nome.
Ao terminar a classe inteira estava sorrindo.
"Verdade?", sussurravam. "Eu não sabia que era tão importante para alguém! E não pensei que agradasse tanto aos outros." Eram as frases mais pronunciadas.
Ninguém na classe falou mais naquelas folhas e a professora não soube se os estudantes tinham discutido esta lição com os pais, mas também não era importante: o exercício tinha alcançado o seu objectivo.
Os estudantes estavam contentes com eles mesmos e tornaram-se cada vez mais unidos.
Muitos anos mais tarde um dos estudantes foi morto no Vietname e a sua professora participou no funeral.
Nunca tinha visto um soldado no caixão até àquele momento: parecia tão bonito e tão maduro...
A igreja estava cheia de amigos do soldado.
Todos os amigos que o amaram se aproximaram do caixão e a professora foi a última a despedir-se do cadáver.
Um dos soldados presentes perguntou-lhe então "A senhora era a professora de matemática do Mark?".
Ela acenou com a cabeça e ele contou-lhe então que "o Mark falava muito dela".
Depois do funeral, muitos dos ex-colegas de turma do Mark foram juntos refrescar a cabeça.
Os pais de Mark estavam lá, esperando obviamente para falar com a professora.
"Queremos mostrar-lhe uma coisa", disse o pai tirando uma carteira do bolso. "
Acharam no casaco do Mark quando ele foi morto. Nós pensámos que poderia reconhecer o que era".
Abrindo a carteira, tirou com cuidado dois bocados de papel que tinham sido obviamente dobrados, abertos e reabertos muitas vezes.
A professora soube, ainda antes de olhar, que aquelas folhas de papel eram aquela folha onde ela tinha compilado todos os elogios feitos pelos colegas de Mark.
"Muito obrigada por ter feito isso", disse a mãe de Mark. "Como pode ver, o Mark preservou-o como um tesouro".
Todos os ex-colegas de Mark se começaram a aproximar.
Charlie sorriu timidamente e disse "eu ainda tenho a minha lista. E na primeira gaveta da minha escrivaninha, em casa".
A esposa de Chuck disse que o marido lhe tinha pedido que a pusesse no álbum do seu casamento e Marylin acrescentou que a sua tinha sido preservada no seu diário.
Vicki, outra das companheiras, abriu a agenda e tirou a sua lista, um pouco estragada, mostrando-a ao grupo. "Trago-a sempre comigo. E penso que todos nós a temos guardada".
Naquele momento a professora sentou-se e chorou.
Chorou por Mark e por todos os seus amigos que nunca mais o veriam.

Há tantas pessoas no mundo e a vida passa tão a correr que nos esquecemos que ela um dia acaba.
E não sabemos quando é que isso vai acontecer.
Falem com as pessoas que amam, que são especiais e importantes para vocês.
Falem com elas e digam tudo isso antes que seja tarde demais.
Lembrem-se que "quem semeia, colhe"!
Aquilo que colocarmos na vida dos outros sempre regressará para nós.

Pode ser mais uma coisa lamechas, mas acho que realmente podermos ver o bom nas pessoas, sabermos que somos especiais para alguém e que mesmo nos momentos piores da vida sempre teremos quem nos ame pelas nossas qualidades... faz a diferença!

Instruções para a Vida

Ao "arrumar" os meus ficheiros para libertar espaço no disco, encontrei algumas das velhas pérolas que ciclicamente recebemos dos nossos amigos e conhecidos, e não resisti a partilhar esta (talvez porque me pareça pertinente em qualquer altura da vida de cada um de nós).
Foi-me enviada como sendo mais um dos "mantras" e ensinamentos do Dalai Lama e é com essa indicação que a transmito:

INSTRUÇÕES PARA UMA VIDA
  1. Tem em conta que tanto os grandes amores como os enganos comportam um grande risco.
  2. Se perderes, não percas a lição
  3. Aplica a regra dos três "erres":
    • Respeita-te a ti mesmo;
    • Respeita os demais;
    • Responsabiliza-te pelas tuas acções.
  4. Recorda que às vezes não conseguires o que queres é o melhor que te pode acontecer.
  5. Aprende as regras para que as saibas quebrar quando for necessário.
  6. Não permitas que uma pequena discussão afecte uma grande relação.
  7. Quando descobrires que cometeste um erro, toma imediatamente medidas para o corrigires.
  8. Passa algum tempo sozinho todos os dias.
  9. Abre os braços à mudança, mas não abandones os teus valores.
  10. Recorda que, ás vezes, o silêncio é a melhor resposta.
  11. Vive uma vida boa e honrada. Porque quando fores velho e olhares para trás, poderás desfrutá-la de novo.
  12. Um ambiente de amor no teu lar será a base para a tua vida.
  13. Quando não estiveres de acordo com os teus entes queridos, preocupa-te unicamente com a situação actual. Não faças referência a disputas anteriores.
  14. Compartilha os teus conhecimentos. É a forma de conseguires a imortalidade.
  15. Sê bom para com a Mãe Terra.
  16. Uma vez por ano visita um lugar a que nunca tenhas ido antes.
  17. Recorda que a melhor relação é aquela em que o amor mútuo é maior que a necessidade mútua.
  18. Julga o teu êxito em função do que (ou a que) tiveste de renunciar para o conseguir.
  19. Ama e trabalha com total empenho.
Como podem ver, são pequenos clichés, lugares comuns, ideias, pensamentos que todos reconhecemos mas que nem sempre aplicamos na nossa vida.
E que com a sua simplicidade nos mostram como podemos viver melhor.
A vida é simples, nós é que gostamos de a complicar!

Oferta "envenenada"

No dia 17 de Julho (de 2008) fui, com a minha mãe, fazer compras ao Jumbo de Alfragide.
Quando estávamos a pagar, a operadora de caixa amavelmente ofereceu a cada uma de nós uma embalagem deste sumo.
Como não nos deu nenhuma explicação em especial para a oferta, presumi que fosse uma acção de merchandising da marca, ou alguma variedade de sumo que estivesse a ser lançada ou em teste e agradeci a oferta, colocando-a no saco.
Como iria receber amigos nesse fim de semana, achei uma excelente oferta.
Imaginem a minha surpresa ao chegar a casa e reparar no prazo de validade inscrito na embalagem!!!
Então não é que a validade tinha expirado há mais de um mês!!!
será que esta é a melhor acção promocional que a marca (e o Jumbo) encontraram para fazer?
Teriam sido embalagens de sumo não vendidas que em vez de deitarem fora decidiram oferecer aos clientes do dia?
Depois de ter devolvido ao Jumbo a sua "oferta" continuo sem saber o motivo de tal "delicadeza", pois na altura só me disseram que foi um lapso e se dispuseram a substituir por uma outra embalagem de sumo.
Será este o serviço de qualidade do marketing da tal marca de sumos e do serviço ao cliente desta grande superfície?!
Tenham atenção aos prazos de validade das embalagens, especialmente das oferecidas!!!

Abraço - conclusão?

Depois de vos ter apresentado o texto da WikiAnswers e o Movimento Free Hugs, chegou a minha vez de falar sobre o Abraço e Abraçar.
Apesar de ver o humor do primeiro texto, o Movimento criado por um homem vem demonstrar que, claramente, o Abraço e Abraçar não são coisas femininas ou de mulher.
Quem não gosta de ser abraçado?
Quem não gosta de sentir o amor, o carinho, a paixão, o reconforto, a solidariedade, a amizade, tudo o que se pode transmitir com um abraço sentido?
Costuma-se dizer que uma imagem vale mil palavras. Pois para mim o abraço vale muito mais que isso!
Um abraço não necessita de palavras, não necessita explicações, não pede razões nem justificações.
Mostra à outra pessoa que estamos ali, estamos presentes, fazemos parte da sua vida.
Nos vários tipos de abraços que podemos encontrar, mesmo os mais desconfortáveis, aqueles que queremos que sejam rápidos, dados por ou a pessoas com quem não estamos tão à vontade, reflectem interesse, preocupação - caso contrário em vez de um abraço dariam(os) um aperto de mão ou uma saudação menos pessoal.
O criador do movimento fala da alegria que se sente quando se recebe um abraço sentido, do reconforto desse simples gesto que é colocar os braços à volta de outra pessoa e do prazer que se retira dessa acção. Não podia estar mais de acordo!
Em qualquer momento da minha vida, nos melhores, nos mais difíceis, nos alegres, nos tristes, um abraço é tudo o que quero e poderia querer.
Não gosto de falar, nunca gostei.
Não sou boa a escrever, nem espero um dia ser.
Por isso a importância para mim de um abraço!
de um gesto que traduz todas as palavras que poderia esperar ou sonhar dizer de/a alguém.
Substitui todas as perguntas e clichés - "estás bem?", "queres falar?", "o que se passa?", "adoro-te", não me deixes", "fica", etc....
E quando digo que substitui, quero dizer que funciona nos dois sentidos, quero dizer que tanto funciona de mim para a pessoa que abraço como da pessoa que me abraça.
Quantas e quantas vezes nos sentimos mal, mas não queremos falar. E quanto mais nos perguntam se estamos bem ou se queremos falar no que nos preocupa, mais nos afastamos, mais queremos estar sozinhos. Nestes momentos, um abraço sentido, apertado, demorado, que diz "estou aqui quando quiseres falar"... abre todas as barreiras!
Quantas vezes nos sentimos sozinhos, perdidos, sem saber a quem recorrer e sem vontade de ver ninguém e, de repente, aparece aquela pessoa que, sem dizer nada, sem pedir nada, sem questões e sem cobranças... nos abraça!
Quantas vezes nos sentimos mal connosco, com o mundo, com a vida... e chega aquele abraço, aquela pessoa que sem dizer nada nos faz sentir... o mundo!
Por isso, depois destes textos, Movimentos, divagações, a única coisa que posso dizer é que, em caso de dúvida, em caso de incerteza, abracem!
Ou vejam quem vos abraça!
Pois num abraço estão reunidas todas as emoções e todas as palavras do universo, num silêncio que reconforta e aquece a alma!
Abraçar não é próprio das mulheres nem dos homens, nem é uma coisa tipicamente feminina ou pouco "máscula"...
É um sentimento, transmitido através de um gesto universal que dispensa qualquer palavra e que é falado em todas as línguas sem necessidade de tradução.
É um gesto que traduz mil emoções no seu silêncio e ao mesmo tempo grita a sua mensagem a todos os que o experimentam e sentem.
É dizer sem necessidade de abrir a boca que "estou aqui para o que precisares", "estou aqui por ti e para ti".
É a melhor coisa no mundo!!!

Abraço - Free Hugs

No segundo post da trilogia que vou dedicar a este tema (os "grandes escritores" fazem sempre trilogias, porque não eu?) gostava de falar deste Movimento, que se iniciou com base na eterna filosofia que há por trás de um abraço e que acho que é FABULOSO!
Aqui vos transcrevo alguns dos textos que encontrei sobre o tema (o da Wikipédia numa versão literal e o do Movimento numa tradução "livre", pois está em inglês):

WIKIPÉDIA
A "Free Hugs Campaign (Campanha dos Abraços Grátis) é uma campanha iniciada em 2004 em Sidney, Austrália por Juan Mann e amplamente divulgada em 2006 através de um videoclip no You Tube. Envolve pessoas que oferecem abraços para estranhos em locais públicos. A campanha é um exemplo de um ato de bondade e humanitário executado por alguém cujo objectivo é apenas fazer as pessoas se sentirem melhores.
A campanha cujo objectivo era abraçar pessoas em Pitt Street Mall, uma rua de Sidney, apenas para alegrá-las e incentivá-las a fazer o mesmo com outros. Depois de um tempo, guardas, a polícia e o conselho da cidade o disseram para parar. Mann e seus amigos conseguiu uma petição que juntou 10,000 assinaturas e recebeu permissão para continuar distribuindo abraços de graça.
A campanha ficou famosa no mundo inteiro graças a um vídeo no You Tube, que é um dos mais vistos do site.
Um certo dia, Mann ofereceu um abraço a Shimon Moore, o ­der da banda Sick Puppies e desde então se tornaram bons amigos. Um certo dia Moore decidiu gravar Mann fazendo sua campanha dos Free Hugs e adicionou a música All the same e o vídeo acabou virando o videoclip da música da banda em um dos vídeos mais vistos do You Tube.

Site do Movimento: www.freehugscampaign.org



Por vezes, um abraço é tudo o que precisamos.

Free Hugs é a verdadeira e controversa história de vida de Juan Mann, um homem que tinha como única missão chegar a um desconhecido e abraçá-lo para lhe alegrar a vida.
Nesta idade de desconexão social e falta de contacto humano, os efeitos da Campanha Free Hugs tornaram-se fenomenais.
À medida que este símbolo da esperança na humanidade se espalhou pela cidade, a polícia e a guarda ordenaram que a Campanha Free Hugs fosse BANIDA. Aquilo que então observámos foi o espírito da humanidade a unir-se, naquilo que só podemos descrever como tendo sido uma acção espantosa.
No espírito da Campanha Free Hugs, PASSE ESTA MENSAGEM A UM AMIGO e ABRACE UM DESCONHECIDO! Afinal, pode tocar só uma pessoa

Como começou:

Eu vivia em Londres quando o meu mundo se desmoronou e tive de voltar a casa. Quando o meu avião aterrou em Sidney, tudo o que me restava era um saco de viagem cheio de roupas e um mundo de problemas. ninguém para me receber, nenhum sítio a que chamar casa. era um turista na minha própria cidade.
De pé ali, naquele terminal de chegadas, observando os outros passageiros que reencontravam a sua família e amigos, com os braços estendidos e caras sorridentes, abraçando-se e rindo em conjunto, quis que estivesse lá alguém à minha espera. Que estivesse contente por me ver. Que me sorrisse. Que me abraçasse.
Então agarrei num bocado de cartão e num marcador e fiz um sinal. Encontrei a rua pedonal mais movimentada da cidade e ergui bem alto aquele sinal, com as palavras "Free Hugs (Abraços Grátis)" nos dois lados.
E durante 15 minutos as pessoas só olharam a direito através de mim. A primeira pessoa que parou, tocou-me no ombro e contou-me como o seu cão tinha acabado de falecer naquela manhã. Como aquela manhã tinha sido a manhã do primeiro aniversário em que a sua filha única tinha morrido num acidente de carro. Como aquilo que ela precisava naquele momento, quando se sentia a pessoa mais solitária no mundo, era de um abraço. Eu ajoelhei-me, pisemos os nossos braços á volta um do outro e quando nos separámos ela estava a sorrir.

Toda a gente tem problemas e certamente que os meus não se podem comparar. Mas ver alguém que anteriormente estava triste ou preocupada sorrir, nem que seja por um momento, é sempre compensador.

Porque foi banido?

Responsabilidade Civil, medo e burocracia. Mas está tudo OK agora! Certifique-se que contacta as autoridades locais antes de embarcar no seu Hugathon!

Agradecimentos especiais

Gostaria apenas de agradecer aos Sickpuppies pela sua incrível canção "All the Same " sem a qual o vídeo da Campanha Free Hugs nunca seria o mesmo.

Para a sua música visitem www.sickpuppies.net !

Para verem o Guia Ilustrado de Free Hugs (versão inglesa), basta irem ao site do movimento ou carregar aqui.

Abraço - WikiAnswers

Junto transcrevo a tradução de um texto recebido da WikiAnswers, a comunidade de colaboradores da Wikipédia que se dedica a dar resposta às mais diversas e variadas questões que se possam imaginar.
E atendendo a que era um texto carregado de humor e sobre um dos temas que me é mais querido, os Abraços, decidi partilhar com todos:

Abraço, Abraça-me
Posted: 18 Jul 2008 04:39 AM CDT

Porque é que as mulheres querem ser abraçadas?
Agora existe uma verdadeira solução a este quebra-cabeças.

Para um gesto tão simples como abraçar, é preciso muita desmistificação.
E enquanto os homens se interrogam frequentemente sobre um aspecto em particular – porque DIABOS os abraços são tão importantes para as mulheres – essas mesmas mulheres, bem conscientes da natureza unidireccional da sua necessidade, preferem examinar todos os aspectos possíveis e imaginários.

Felizmente, a nossa comunidade de WikiAnswers decidiu elaborar um Guia para Abraçar, que é como se segue:

Parte 1: Como Abraçar
Os Sábios de WikiAnswers aconselham-nos sobre como pedir um abraço a um rapaz (estenda os braços e se ele perguntar o que está a fazer, responda “Quero um abraço!”*) e sobre como fazer isso sem se envergonhar (dica: arranje um(a) parceiro(a)).
A sua sabedoria estende-se aos namorados (Como conseguir que o seu namorado a abrace? Fique ali com uma expressão realmente gira na cara, como quem espera alguma coisa ele… Se ele não a abraçar, chore. Se ele ainda não a abraçar, largue-o!) e maridos (Como abraço o meu marido? Comece com uma cerveja e faça com que ele perceba que está ali); o tímido (Como dar um abraço verdadeiramente apaixonado se é tímido? Comece devagar) e o apaixonado (Como abraçar apaixonadamente? Sinta-o verdadeiramente quando abraçar).

(* Se ele não perguntar, assuma que ele pensa que está a imitar o Super Homem. Escape ao humilhante momento que se segue dizendo-lhe que está a praticar para a Convenção de Banda Desenhada que se aproxima. E em seguida tente escapar a esse momento embaraçoso.)

Parte 2: Protocolo do Abraço
Os Abraços são inofensivos, certo? Uma delicada expressão de reconforto ou de afecto.
Logo, são sempre apropriados? Os Sábios dizem... depende.
Por exemplo, o que significa quando uma mulher de 30 anos abraça bastante um rapaz de 14 anos, e será que isso deve acontecer? (a menos que seja familiar, provavelmente não). Deve abraçar um rapaz depois de ter acabado com ele e de estar na hora dele sair de casa? (claro. Passaram uma boa parte da vida juntos, com boas memórias, e é uma decisão difícil de tomar; vão certamente ter saudades um do outro).

Mesmo que o abraço seja apropriado, a logística pode não ser (risos...). Se, por exemplo, tiver 1.50m e a pessoa que estiver a abraçar tiver 1.70m, onde coloca os seus braços?
O protocolo é estranhamente silencioso sobre a forma ideal de abraçar um rapaz quando está junto dos seus amigos e o que fazer se uma rapariga vê o namorado abraçar outra rapariga e fica furiosa. Talvez tenham as vossas próprias ideias.

Parte 3: Cinco coisas que sempre quis saber sobre Abraçar
  1. Como pode evitar manchas de maquilhagem? Use um pó translucido para fixar a base; Vai evitar que ela vá para cima de camisas brancas enquanto se abraçam.
  2. Porque é que os cães saltam às pessoas quando elas se abraçam? O cão tem ciumes. Transforme o abraço num abraço de grupo.
  3. Porque é que as pessoas esfregam ou dão pancadinhas nas suas costas quando o abraçam? Já que perguntam… elas esfregam porque se importam, e dão pancadinhas porque se sentem desconfortáveis.
  4. Pode engravidar se abraçar um rapaz? Claro, mas seria uma coincidência. Noutras palavras, não porque o abraçou. Ou seja… claro que não. Mas sabiam isso.
  5. Quando é o Dia do Abraço? 21 de Janeiro. Mas os abraços são excelentes 24/7/365.
Abraço Final
Tudo se resume a que um abraço fala mil línguas e pode ser mais eficiente que qualquer outra coisa. Não se preocupem muito com as regras. Confiem nos vossos instintos, evoquem o espírito do insensato abandono e, abracem-no!

Balanço? Vida? Caos? Eu?

Será do Verão e de se ter a cabeça mais leve?
Será bloqueio de "escritora", mesmo sabendo que não o sou nem nunca serei?
Olho para os últimos posts e as palavras não fazem sentido, não ligam com as ideias que queria e quero transmitir.
As palavras sucedem-se na minha cabeça, milhares e milhares de ideias e palavras, que não conseguem sair e passar para a tela do computador.
Escrevo, reescrevo, quero escrever!
Leio, apago, escrevo de novo e novamente apago, releio tudo o que escrevi e... continua a não fazer sentido, a estar tudo misturado!
É a confusão total!!!
Fechado para balanço, diz a minha imagem no messenger.
Balanço de quê?
De uma vida que teima em não acontecer?
De uma existência em que não há nada para mostrar ao fim de tantos anos de vida?
De anos e anos a ser o que os outros esperam de mim, sempre com a mesma máscara, sempre colocando os outros em primeiro lugar, ignorando o que quero, gosto, me apaixona?
Olho para o passado em busca de um caminho que me ajude a percorrer o futuro de cabeça erguida... mas não consigo vislumbrar nada, o nevoeiro é muito denso!
Olho em frente e vejo montanhas, vales, e nenhuma seta, nenhuma placa que me indique qual a melhor estrada para poder atravessar aqueles precipícios pela melhor estrada, aquela com menos curvas.
Será a isto que se resume a minha existência?!
Uma confusão de palavras e ideias, de percursos, de caminhos que se cruzam e descruzam sem nunca dar sentido à minha vida e ao porquê da minha existência?
Quero fazer um balanço, parar para analisar o que está feito em quase metade da minha vida (sim, ainda faltam uns anos para lá chegar, mas está mais perto do que nunca), mas... tal como as reticências e parêntesis que marcam os meus posts, também o meu balanço me mostra que não há nada para analisar e ao mesmo tempo há tanto que nem sei por onde começar.
Os caminhos partem em todos os sentidos e vão sempre ter a becos sem saída.
Uma vida feita de começos e recomeços, é esse o balanço?
É assim que vou viver toda a minha existência?!
Como as palavras e ideias que teimam em não sair, em se confundir, em criar o caos nos posts e nas ideias que quero transmitir?!
E no entanto sinto-me bem, ousaria até dizer feliz (numa felicidade roubada, transitória, indevida, quem sabe perene e simultâneamente com data de validade, aparente e simultâneamente profunda...).
Porque não consigo pensar claro?
Porque as ideias e palavras teimam em não fazer sentido?
Penso, analiso... leio o que escrevi, uma, duas vezes... o caos de sempre.
Um dos teus piores posts dirão alguns, ao nível dos últimos.
Penso em apagar tudo, recomeçar, mas ao fim de três tentativas a impaciência que me caracteriza (e que há anos digo que vou trabalhar) volta a ganhar - "que se lixe... é assim que penso, é assim que vou escrever e quem não gostar, não leia!".
Mas quem sou eu? Quem é a pessoa que se esconde por trás destes posts e destas palavras?
Mas "isto" sou eu, procurando o sentido em palavras, letras que se atropelam para tentar dar sentido a um qualquer texto!
Uma pessoa que olha para os rebanhos e gostava de fazer parte de um deles, mas que quando está integrada num rebanho se sente como o patinho feio, como a ovelha negra, sempre diferente, sempre insatisfeita, sempre recusando seguir com a manada cegamente, sem nexo, sem sentido... porque sim e porque todos vão para onde mandam!
Eu sou a tempestade que se ergue por trás da calma aparência de um mar sereno, um turbilhão de emoções que se escondem por trás da tranquilidade de um sorriso, a paixão ardente que se esconde por trás da tranquila aparência da indiferença!
E só consigo pensar que quando as letras se unirem e conseguirem formar palavras com sentido, frases com nexo, textos com coerência... quando o rebanho estiver novamente ao alcance do meu olhar... quando o mar voltar a serenar, então é porque o meu "balanço" acabou e consegui novamente encontrar o rumo, o sentido, a direcção, a paixão que me move.
Até lá, vou continuar a procurar nas palavras que se atropelam na minha cabeça e coração as que mais se adequam às ideias que querem sair e não sabem como!
E vou continuar a olhar e caminhar em direcção às montanhas do meu futuro ignorando o intenso nevoeiro que se forma nas minhas costas, escondendo o pouco que o passado tem para mostrar de mim!
Se cair, se for ter novamente a um beco sem saída.... só tenho de procurar nova direcção no labirinto que é e será sempre a minha vida!

A História (The story)

Uma das minhas músicas preferidas dos últimos tempos e que dedico com muito carinho ao GMDT.
Como o vídeo original não dá para incluir no blog, aqui fica a versão acústica com legendas em Espanhol (assim também podem seguir a letra da canção que é lindíssima, além da incrível voz dela).
Para os que reconhecem a música de algum lado, é a banda sonora usada no novo anúncio da Super Bock :-)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Família

Este é um assunto sobre o qual poderia passar horas, dias, meses a escrever e nunca esgotaria o tema.
Desde que comecei a "escrever" que quero falar dele, mas as coisas vão-se sobrepondo e vou adiando, adiando.
Mesmo agora, tenho 10 outras coisas sobre as quais gostava de falar, quem sabe mais divertidas ou interessantes... mas a família será o tema aqui.

Ligando com o post recente sobre amizade e amigos, lembrei-me de duas frases:
  • Os amigos são a família que escolhemos.
  • A família não se escolhe, mas os amigos sim!
Porque escolhemos os amigos e não escolhemos a família?
Porque perdoamos coisas aos amigos que não perdoamos à família, e vice-versa?

Vou falar hoje sobre a segunda frase, pois... não me parece que seja literalmente assim!
É verdade que não podemos escolher os nossos pais/filhos (excepto quando estamos no sistema de adopção ou em casos muito excepcionais), nem irmãos, nem tios - a família directa.
Mas podemos escolher a NOSSA família!
Podemos escolher o nosso marido/esposa!
E através dessa nossa escolha vamos determinar a escolha dos nossos filhos e de como vamos viver a nossa vida no futuro e o nosso relacionamento como família.

E aqui começa a minha "confusão"... dúvida existencial... nem sei como chamar.
Sei que já falei de amor, já falei da facilidade com que hoje em dia as pessoas casam e descasam e não lutam pela sua relação... mas onde fica o limite?
Onde devemos dizer - já lutei o suficiente, agora quero lutar para ser feliz?

Eu venho de uma família "quase moderna"!
Porquê o "quase moderna"?
Porque os meus pais adoravam os filhos (depois da morte do meu irmão as filhas) e optaram por viver juntos e infelizes "para bem das filhas" em vez de se separarem e serem felizes.
E como eles inúmeros casais que conheço vivem assim, dentro da minha própria família e entre os meus amigos.
Muita gente prefere ser infeliz e achar que assim os filhos serão felizes porque tem os pais juntos do que perceber que as crianças, mais cedo ou mais tarde se vão aperceber que os pais estão juntos, mas a "felicidade conjugal" é uma miragem.

Admiro e respeito as pessoas que sacrificam a sua própria felicidade em prol da dos filhos e da dos outros!
Admiro as pessoas que acreditam que o casamento é para toda a vida, por mais infeliz que sejam dentro dele.
Admiro as pessoas que lutam para manter uma fachada para os filhos...
Mas será que não percebem que assim só vão tornar os filhos mais tristes ainda?!

O meu pai sempre achou que no caso de se separar ou divorciar iria "perder" as filhas!
Mas correu um risco muito maior (e quem sabe foi pior) ficando casado por causa delas, pois a realidade é que se percebia a frustração, a infelicidade, a preferência por estar fora de casa... e isso causou dores e feridas quase irremediáveis.
E se as coisas começam mal, se continuam mal... vale assim tanto a pena lutar por elas? Pelo conceito de casamento "feliz" para as crianças?

Até que ponto a ideia de que a separação ou divórcio é dolorosa para as crianças, que implica afastamento e distância dos filhos para um dos conjugues, está errada?
Até que ponto uma separação amigável e visitar regulares não é muito mais positivo que uma vida em conjunto e em permanente confronto ou ansiedade ou frustração.

Pessoalmente sei que, no meu caso, teria preferido que os meus pais se tivessem separado muito mais cedo e mantido uma boa relação do que terem estado juntos a "sugarem" as energias um do outro e a entrarem em confronto permanente (aquele clima de tensão que se sente, como nos filmes de suspense).
Não sei explicar a tristeza que sinto quando me deparo com casais assim, que vivem como eles viveram, como tantos outros vivem...
Ambos os pais a adorarem os filhos, ambos a quererem o melhor para eles (filhos) esquecendo-se que eles próprios e as suas emoções e sentimentos fazem parte desse processo de crescimento.
Aqui tenho de admirar o meu ex, pois apesar de um divórcio penoso e de tudo o que a isso levou, conseguiu criar um sistema em que as crianças estão na vida dos dois, passando tempo com ambos, repartindo os fins de semana pela casa de cada um dos pais, as férias pelos 2 e inclusive passando 2 dias por semana em casa dele.
Os filhos estão felizes, conseguiram superar a separação dos pais porque os conseguem ver muito mais felizes separados que quando estavam juntos e eles próprios admitem que embora tendo sido difícil a separação, para eles a situação actual é muito mais satisfatória e se sentem mais felizes e tranquilos que quando os pais estavam juntos.

Daí novamente a dúvida - vale a pena lutar por ter uma família só por dizer que se tem uma família?
Vale a pena abdicar de tudo o que se gosta, quer, ama, para ter a família que "escolhemos"?
Ou será que se pode admitir que a dada altura é mais acertado admitir que se fez a escolha errada e procurar ser feliz?
A família fica sempre. Os filhos ficam sempre. A presença dos pais fica sempre.
Para mim e para muitas das crianças com quem convivi e para muitos dos meus amigos, desde sempre, um pai (usando o termo no seu sentido mais lacto) presente não é o que está comigo todos os dias, nem o que me dá presentes, nem ....
Um pai presente é um pai que está feliz com o seu conjugue, que se interessa pelo que eu faço e pela minha vida, com quem falo todos os dias (nem que seja por telefone, mail, etc) e que me apoia e incentiva nas minhas decisões e acções.
É um pai que é capaz de me mostrar que na vida se erra (e no Amor é tão difícil acertar...) e que se pode admitir os erros e arranjar soluções.

Falando de família sabemos que as nossas acções vão sempre magoar alguém e que quando se constitui família tudo o resto deixa de ser importante.
Mas há que pensar que família não significa prisão, não significa uma eternidade de infelicidade e ansiedade pautada por momentos de felicidade.
Família devia ser felicidade, apoio, compreensão, carinho, partilha, união, equilíbrio, paz!
Família devia ser uma eternidade de felicidade pautada por momentos mais tensos, mas sanados com amor e compreensão.
Família devia ser um oásis no meio da vida diária, uma partilha de sentimentos, percursos, objectivos e coroada com os filhos.
Não devia ser abdicar da identidade em prol dos filhos!

Assumo que é fácil falar pois não tenho filhos... mas sou filha, trabalhei muito com crianças, convivo diariamente com crianças e com outros filhos e filhas, quase fui "madrasta" por duas vezes e por isso consigo (acho eu) expressar a opinião do ponto de vista dos filhos.
E os filhos que digam que preferem ver os pais juntos e infelizes a separados e felizes... é porque tiveram uma educação egoísta e só pensam neles!
Qualquer filho que ame os seus pais e a sua família pensará na felicidade de todos e não nos seus valores egoístas.
Claro que numa primeira fase os filhos preferem sempre que os pais estejam juntos, mas quando compreendem a mais valia de terem pais felizes... aceitam sempre melhor que se espera.

Depois de toda esta divagação em prol de pais separados e felizes a juntos e infelizes gostava de ressaltar uma coisa - penso e acredito que as famílias e mais concretamente os casais devem lutar pelo seu amor!
Se casaram (ou "amigaram") foi porque se amavam e acreditavam estar juntos para sempre.
Foi porque acharam que tinham encontrado a sua "alma-gémea", a pessoa que os completava.
Até porque não acredito que nos dia de hoje ainda haja pessoas que se casam por casar, para terem alguém, por obrigação, etc...
E por isso também acho que não devem nem podem desistir à primeira dificuldade, â primeira pedra no sapato.
Devem lutar pelo seu amor, devem comunicar, devem partilhar os sucessos e dificuldade e acima de tudo a vida a dois, sem colocar num dos elementos a responsabilidade do casal ou do sucesso da relação.

Acredito na vida a dois (ou a 3 ou a 4, 5... depende do "aumento" da família posterior), acredito em envelhecer e passear de mão dada quando os filhos saírem de casa - mas acima de tudo acredito em famílias felizes e casais felizes e equilibrados!
Por isso, olhem bem para dentro de casa e analisem a vossa família.
É aquilo que escolheram?
Ou é aquilo a que se acomodaram ou cederam em prol de um conceito antiquado de "família" ou dos filhos?
Acham que vão ser felizes daqui a 20 anos com aquele marido/esposa?
Acham que os vossos filhos serão felizes e equilibrados e vão sonhar ter uma família como a dos pais?

Eu sei que a família que ainda espero um dia ter não será como a dos meus pais, tios, primos, alguns casais amigos, ex-namorados, etc.
Sei que a família que eu quero ter será uma FAMÍLIA, com um casal unido em todos os sentidos e que se complementará nos seus aspectos menos positivos.
Sei que será uma família em que aos 40, 50, ..., 80 anos vou passear à beira-mar de mão dada ou abraçada ao meu "marido", com sorte com os meus netos(as) a invejarem o casal que somos.
Mas será a família que vou escolher.
E contentar-me com menos que isso... passo!!!

Desabafo

Sei que não tenho necessidade de me justificar perante os outros pelo que escrevo, penso ou sinto... e no entanto aqui estou eu a justificar-me!

O objectivo deste blog era ser um diário, uma espécie de terapia que ajudasse a soltar aquilo que realmente penso e/ou sinto, tirando aquele peso adicional de cima do meu coração ou alma.

Apesar de não o ter escondido, também não o publicitei descaradamente ou andei a dizer aos meus amigos e conhecidos "vai ver e depois diz o que achas".
Está aberto a todos, família incluída, o que faz que já tenha sido muito "criticada" por acharem que me exponho demasiado ou que abro demais as portas do meu coração/alma, ou "julgada" pelo que sinto ou pelas minhas opiniões.
Mas sejamos honestos - é o meu blog e é pessoal!
Podia ter restringido o acesso ao blog, podia ter feito com que fosse um verdadeiro diário a que só eu tenho acesso, mas não é esse o objectivo.

O blog serve para mostrar o que vai na alma da Paula ou da Paulinha (para os mais chegados, ou para mais de meio mundo), da real e não daquela imagem ou conceito que as pessoas tem dela.

Depois de tantos anos a mostrar aos outros aquilo que eles queriam ver, a ser o que espera, de mim, chegou o momento de mostrar a realidade, a alma e o coração (quem sabe "negro") da pessoa que se esconde por trás da fachada.
E não é só para falar dessa realidade, dos sentimentos, dos pensamentos, das emoções que escrevo.
Nem é para um dia escrever as minhas memórias nem para me tornar escritora.
Escrevo porque me agrada passar para o papel (ou ecrã) o que me vai na alma.
Porque é uma forma de retirar peso ou importância às coisas irrelevantes e de analisar objectivamente e friamente as que são relevantes.

Mas agradeço que quem lê não pense que estou a julgar alguém, que estou a "atacar" ou a criticar formas de vida, de ser ou de agir.
Simplesmente.... estou a ser eu mesmo e, coisa rara, honesta comigo mesma em relação ao que verdadeiramente sinto com cada situação e a passar pensamentos para o "papel".

Fica o desabafo para os que ainda não tinham percebido - não preciso nem quero falar do que aqui escrevo, pois quando quero falar das coisas... falo!

Amigos e Amizade

Hoje gostava de divagar (sim, porque li e reli e continuo a não conseguir dar ordem aos pensamentos que aqui exponho, por isso só posso falar em divagação) sobre a amizade e o conceito de amigos.
Tenho assistido ultimamente a tantas variações do conceito que estou absolutamente confusa sobre o que se considera hoje em dia um amigo e o que é um simples conhecido.

Pessoalmente, não me considero uma boa amiga, não como algumas pessoas e amigas que tenho.
Não sou pessoa de estar sempre a ligar aos amigos, de saber sempre como estão, de andar sempre em festas e farras com eles, saber as suas datas de aniversários e dos filhos e família, etc, etc.
No entanto, sempre que sei que uma das pessoas que eu considero amigo(a) está mal ou a precisar de algum tipo de ajuda ou apoio, largo tudo e todos para estar com ela.
Pelos meus amigos, ou aqueles que eu considero amigos, faço qualquer coisa para os apoiar, seja em que situação for.

Claro está que já me enganei inúmeras vezes e vou continuar a enganar ao longo da vida sobre as pessoas que são verdadeiramente minhas amigas.
Muitas das pessoas que eu considerava amigas, quando chegou o momento de o demonstrarem... provaram ser apenas simples conhecidos.
Assumo que uma das culpadas sou eu, pois sou muito fechada e procuro resolver as coisas sozinha, sem incomodar ninguém - afinal, um dos papeis/funções para os quais devia usar os meus amigos.
Mas faz parte da minha natureza e quem me conhece e é verdadeiramente meu amigo compreende e aceita isso, pois não é algo que os vá afectar nas suas vidas pessoais ou profissionais.
No entanto, nunca me escondi de amigos e nunca tive medo de lhes dizer as coisas cara a cara, como as penso e sinto.
E nunca enganaria um amigo ou alguém que considere como tal, ou o usaria para benefício próprio.

Isto vem a propósito de uma frase que ouvi ontem, e que me ficou no ouvido:
Nos bons momentos vemos a quantidade dos nossos amigos; nos maus vemos a qualidade deles!

E realmente, nestes últimos tempos tenho analisado a qualidade de algumas amizades que me rodeiam e o conceito de amigos.
Cuidado que com isto não estou a querer julgar ninguém nem o valor dessas amizades (quem sou eu para o fazer, especialmente sendo como sou!).
Mas custa-me ver amigos que se afastam por rumores que não procuram resolver, amigos que deixam de se falar porque terceiros infestaram de mentiras a sua relação, amigos que nos momentos de crise desaparecem e abandonam o barco da amizade, amigos que realmente só o querem ser quando precisam ou quando as coisas estão bem, etc., etc., etc..
Custa-me ver as pessoas que sofrem com estas "amizades", pois muitas vezes as acções destes pretensos amigos abalam no só as relações pessoais entre as pessoas, mas igualmente relações familiares e/ou pessoais.

Sei que não sou, novamente, o bom exemplo, pois tenho tendência a perdoar tudo aos meus amigos (incluindo aqueles que acreditava serem amigos até se provarem simples conhecidos).
Talvez por isso, apesar de usar a palavra Amigos quando me refiro a muitas pessoas que me rodeiam, na verdade não passam, para mim, de simples conhecidos, pois quem não sabe nada de mim nem da minha maneira de ser e só está comigo quando eu organizo algo ou precisa... não pode verdadeiramente ser considerado Amigo.
E é por isso que Amigos... só tenho, se muito, 1/2 dúzia - apesar de acreditarem que estou sempre rodeada de gente e de amigos.

Voltando ao assunto... eu sei que perdoo tudo aos meus amigos (reais ou virtuais), mas quando pisam no risco ou quando abusam de mim ou da minha vontade... sai da frente!
Quando descubro que a "amizade" era puramente interesseira ou só para a farra e não se preocupam comigo ou com o que me acontece, por norma depois de perdoar inùmeras situações que teriam alertado qualquer outra pessoa para a realidade - sai da frente!
Até posso perdoar a pessoa que me maltratou ou abusou da minha confiança ou relação de amizade, até posso desculpar dizendo que ela é assim e não sabe o que faz - mas quando me prejudicam profissionalmente ou na minha vida pessoal.... passam a ser simples conhecidos.
Por norma, consigo separar o pessoal do profissional, mas quando me afectam no aspecto profissional... não consigo perdoar no pessoal.

Por vezes penso que gostava de ser como algumas das pessoas que me rodeiam, que são pisadas, abusadas pelos amigos e... conseguem continuar a perdoar, a dizer que as pessoas são assim mesmo.
Mas será que um verdadeiro amigo deve ser assim?
Perdoar tudo dizendo que é o feitio do outro(a)?
Ficar sozinho(a) quando precisa, abandonada(o)¨pelos "amigos" e mesmo assim justificar dizendo que eles são assim?

Porque eu sou muito má amiga, mas também... quem tem amigos assim não precisa de inimigos.
Onde acaba a amizade e começa o interesse pessoal, o benefício próprio?
Onde acaba o egoísmo e começa a partilha de bons e maus momentos que para mim caracteriza uma amizade real?
E quando falo de amizade, falo de companheirismo, de ajuda, de tolerância (com limites).

Hoje em dia as pessoas acham que os amigos são para sair, para ir de férias, para estar nos bons momentos.
Não vejo as pessoas a preocuparem-se com os amigos que estão a passar maus momentos.
Acham que um telefonema, um e-mail de solidariedade chega!
Mas se calhar as acções falariam mais alto que quaisquer palavras!
Se calhar aquela pessoa que nos vem ver quando sabe que estamos mal, que nos estende uma mão porque sabe que precisamos de ajuda... aquela pessoa que sem dizer nada ou fazer alarido do facto nos dá apoio ou oferece soluções... se calhar essa pessoa a quem nem dávamos importância, que considerávamos um bom conhecimento... é e será sempre muito mais nossa amiga que todos aqueles que desapareceram quando souberam que estávamos a passar um mau bocado!

Enfim... mudam-se os tempos, se calhar mudaram os conceitos de amizade.
Decididamente a PDI começa a dar sinal, porque para mim os meus poucos e raros amigos não precisam de falar comigo todos os dias, se calhar nem todas as semanas ou mesmo meses, mas sei que estão lá!
Que posso contar com eles quando precisar, da mesma forma que eles contam comigo nos momentos de crise!
Sei que são amigos para toda a vida e não para este Verão ou para esta época desportiva ou mesmo para este ano ou mês.
Posso estar dias, meses, anos sem falar com eles, ou trocando os esporádicos telefonemas ou e-mails, mas quando nos encontramos é como se nos tivéssemos separado na noite anterior, e tudo segue normalmente sem interrupções.
São amigos a quem posso ligar para desabafar (se um dia aprender a fazer isso), que me ligam para contar a sua vida, que me ligam para fazer propostas... são completamente diferentes de mim e entre si em feitios, mas é isso que complementa a nossa amizade.
Acima de tudo são pessoas que estão presentes nos momentos difíceis, são honestos quando falam comigo e me criticam as atitudes, gestos, acções, etc.!
Não fogem, não se escondem, não mentem "para não ferir os meus sentimentos" ou para ficarem bem vistos... são AMIGOS!

Talvez seja antiquada, mas para mim Amizade (com maiúscula) é isso mesmo!!!
Será que o novo conceito é diferente?
Que Amigo hoje é só para partilhar bons momentos ou para nos proporcionar boas oportunidades (de saídas, profissionais, etc)?
Quem me pode ajudar a entender o que é a Amizade e o Amigo???

sábado, 19 de julho de 2008

Vida e Viver

Ainda a propósito de Vida e Viver, aqui vos deixo a frase do dia que a minha mãe me enviou.
Quem sabe era mais aplicada à modernidade, à política, à ganância e à busca da riqueza.
Para mim, aplica-se à forma como devemos viver a vida - aproveitando a natureza e a vida ao ar livre.
Parando para apreciar a vida, sem estar sempre a pensar no que fazer para ter mais dinheiro, para comprar mais coisas, como construir mais prédios e gerar mais poluição.

Se não comprar comida biológica, comida congelada ou pré-feita, vinhos ou bebidas de marca ou produtos de "luxo", compro outro tipo de alimentos, que devidamente preparados e confeccionados são tão bons ou melhores que qualquer outro produto de luxo.
E há melhor bebida que água? Que por enquanto ainda é "grátis"!
O importante é ter o suficiente para comer, ter um tecto e com que pagar as contas.
O resto... luxos desnecessários!

Aqui fica a frase que me fez pensar (e mais uma vez, a estética da escrita ficou em casa B).
Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último rio tiver secado,
Quando o último peixe for pescado,
Vocês vão entender que dinheiro não se come!

Uma porta que se abre???

Hoje apetece-me escrever a partir da imagem - uma porta que se abre para um futuro azul, a minha cor preferida.
Porquê este estado de alma, de espírito?
Nem sei bem explicar porquê, e talvez o segredo seja isso - deixei de pensar no porquê de as coisas acontecerem e passei a viver o que acontece , sem analisar.
Sinto-me feliz.
Como já disse anteriormente, sei que é uma felicidade com data de validade, quem sabe ilusória, mas não me interessa.
Sinto-me bem e vou aproveitar enquanto puder.
Há o reverso da medalha, que é estar a sobrecarregar a minha mãe, mas as coisas estão a compor-se e com sorte daqui a um mês tudo estará de volta aos eixos e conseguirei compensá-la.
E, no seguimento das frases que decidi aplicar na minha vida (os famosos "clichés" - desculpa os parêntesis B), hoje o meu ex falou comigo pelo messenger, e eu consegui estar a falar com ele e, pela primeira vez, sentir-me bem!
Não sei se é por ter resolvido no meu coração as coisas do passado e finalmente ter enterrado (ou escondido) a mágoa...
Não sei se é por ele ter sido para mim uma pessoa tão especial e importante que continuo a preocupar-me com a sua felicidade e que esteja bem...
Ou se é simplesmente porque gosto que as pessoas que significam ou significaram algo para mim continuem presentes na minha vida (de alguma forma) e estejam bem.
Quando penso nisso, não sei se é porque consigo finalmente, quem sabe pontualmente, lidar com elas e superar, ou se simplesmente sou uma parva ingénua (o mais provável)!
Mas sinto-me bem por ter conseguido falar com ele.
Por ele ter, de alguma forma aberto o seu coração e aceitado algumas das suas "fraquezas" e que ajudaram na ruptura, por ter falado dos problemas que tem (e como é difícil fazer com que aquele homem fale de si e dos seus problemas) e por, de alguma forma, as coisas terem sido naturais, sem mágoas, sem queixas, sem ressentimentos.
E como eu conheço aquele homem e me identifico com muitas das coisas que ele vive, pois tal como eu (e outra pessoa na minha vida) ele sempre viveu em função dos outros, de garantir que todos estavam bem (colegas de trabalho, família, filhos, amigos, namorada) esquecendo-se muitas vezes do mais importante - DELE!!! E de ser feliz ou estar feliz - pois se estiver feliz, os outros estarão seguramente (ou parecerão) muito mais felizes!
E finalmente ele admitiu que é verdade. Que sempre viveu assim. E ele ainda é pior que eu (pois eu vivo as coisas no momento, sem pensar nas consequências ou no fim), pois ele vive a procurar o pior cenário e, fatalmente, ele acontece (com tanta procura e antecipação... é normal).
E soube bem ouvir o que dizia, falar com ele de tantas coisas e tão poucas. E sobretudo de sentir, no meio da tristeza das suas palavras, do cansaço, da preocupação... umas gargalhadas pelas minhas historias!
Pois é, se calhar aquela teoria de que tanto se fala, "O Segredo", tem algum fundamento, pois quando esquecemos os problemas, as mágoas, os ressentimentos, etc., e nos concentramos nas coisas boas, em aproveitar as oportunidades e o que o mundo tem para nos oferecer... parece que atraímos coisas boas!
Mas atenção, este estado de alma em que estou também não me fez cega.
O meu lado negro e céptico (a outra metade) continua presente e sabe que as coisas tem um fim.
Mas em vez de viver em função desse fim, e de antecipar o que pode acontecer, escolhi viver em função do que o futuro me reserva.
Escolho viver em função de descobrir o que está por trás da porta nº 1 - a porta azul!!!
E, se não gostar do que encontrar, a solução é simples - fecha-se a porta e abre-se a porta número 2 ou 3.
Não quero é continuar a olhar para a porta fechada e a chorar o que lá tinha ou poderia ter!
Não serve de nada, só para perder tempo de vida!
A vida é tão curta, que mais vale ir logo abrir outra porta, viver outro momento!
E por isso estou feliz.
E sinto-me em paz comigo mesma, tranquila, calma.
Sem hipocrisias!
Dizendo e vivendo o que sinto quando o sinto!
Amanhã..... é um outro dia.
Logo veremos como se vive!
Verei o que a porta azul me reservou para viver, pois o sol brilha lá fora e a vida é bela!

Portugal em Cartoons

Aqui vos deixo uma colecção de cartoons que recebi da minha madrinha, que representam o estado em que está o nosso belo país, à beira-mar plantado.
Espero que apreciem tanto como eu, que já me fartei de rir (não sei se de tristeza...).

quinta-feira, 17 de julho de 2008

VIDA

Aqui vos transcrevo algumas citações, retiradas de mais uma daquelas inúmeras mensagens que recebemos diariamente dos nossos amigos e conhecidos.
Mas acho que tem sentido, gostei delas (mesmo sendo abrasileiradas), algumas reflectem estados de alma ou emoções vividas frequentemente, recentemente, permanentemente... e como tal, decidi partilhar!

Obrigada MJ pelas lindas mensagens que me envias!

VIDA

  • Na vida existem momentos em que sente tanto a falta de alguém, que só conseguiriam realizar os seus sonhos se envolvessem firmemente esse alguém nos vossos braços.
  • Quando se fecha uma porta da felicidade, outra se abre; mas insistimos em olhar para a que se fechou e nem nos apercebemos da que se acabou de abrir.
  • Não confiem nas aparências, pois frequentemente elas são falsas. Não se preocupem com a abundância, pois cedo ou tarde ela desaparecerá. Procurem alguém que se consiga comunicar convosco através de um sorriso; um sorriso transforma mesmo o dia mais triste.
  • Sonhem aquilo que quiserem sonhar; Vão onde quiserem ir; Procurem aquilo que desejam; A sua vida é aquilo que quiserem fazer dela!
  • Os que têm mais sorte, inevitavelmente não conseguem o melhor dos melhores; Eles simplesmente procuram o melhor do que encontram diariamente.
  • O mais lindo futuro estará sempre dependente da necessidade de se esquecer o passado. E não se consegue livrar do passado quem não consegue superar os erros cometidos e todas as coisas que o feriram e magoaram.
  • Vivam a vida plenamente e sorriam sempre, apesar dos momentos de dificuldade!
  • Nunca percam a oportunidade de iluminar a vida de uma pessoa que só precisa de umas poucas palavras de incentivo!
  • A vida não se conta pelo número de vezes que se respira, mas pelo número de vezes em que se perdeu a respiração.
Sei que não é um "verdadeiro" post, não é um texto... são simplesmente frases, pensamentos, "clichés", mas que fazem pensar e que gostaria de um dia conseguir aplicar na minha vida e aplicar aos que me rodeiam (por enquanto só consigo pontualmente, mas mantenho o optimismo de conseguir aplicar mis regularmente).

Pensem nisto!

INICIATIVA

Este é um anúncio fabuloso, feito na Índia pela Lead Índia Initiative, com a intenção de, nas suas próprias palavras, "pesquisar para identificar novos líderes para uma nova Índia, homens e mulheres com visão e capacidade para inplementarem na Índia um tipo de liderança política que seja notável pela sua ausência".
O anúncio está tão simples na sua forma de tocar as pessoas, que é um verdadeiro sucesso!
E uma lição para todos nós e todos aqueles que se sentam à espera que as coisas aconteçam, em vez de as fazer acontecer!!!
A vida não pára por causa de uma árvore caída!
Cabe a cada um de nós agir para podermos avançar sem termos de esperar por alguém que venha e tome a iniciativa!
Obrigada pai por teres partilhado este vídeo comigo!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A efemeridade das coisas

Antes de mais... será que se pode dizer efemeridade? Não tenho dicionário, estou a escrever num computador que não é o meu e sem dicionário português e, sinceramente, não me apetece ir buscar.

Ontem escrevia sobre estar feliz. Hoje escrevo sobre quão curtos esses momentos podem ser e como o destino tem a mania de nos lançar rasteiras quando menos esperamos.

Estava feliz, estou feliz, já não sei!
É uma confusão.

Fiquei sozinha de novo, trocada por um computador e pelo messenger.
Recebi uma mensagem do além, indicando que estavam sozinhos, com algum sentimento de arrependimento em relação ao passado...

E a conjugação dos dois factores conseguiu criar um enorme desiquilibrio naquele sentimento de felicidade que acreditava estar a viver.
Especialmente quando do além me indicam que estão longe do amor, que se sentem sós e arrependidos e que não querem falar pois isso levaria a horas de conversa e preferem proteger-se.
Proteger-se?
De quê?!
Se alguém se devia proteger era eu. Se alguém se devia afastar era eu. Se alguém devia ter um sentimento de solidão, de incompreensão era eu.
Mas acho que é mesmo karma e não fui destinada para estar feliz.
A cada momento de felicidade parece que as forças do destino se juntam e enviam algum sinal que estou a viver algo que não me pertence, que não é feito para mim.
E por mais que lute, que acredite que vou ser feliz, que mereço ser feliz... existirá sempre alguém ou alguma coisa para provar que estou errada.

Também acreditava que estava bem, que estava a viver uma felicidade emprestada, mas mesmo assim era feliz.
Mais uma vez se provou que estava errada.
Porque me deixaram só. Por um computador.
Propuseram sair, mas com tal convicção e vontade que a única resposta possível foi "já é tarde". A velocidade com que concordaram com a afirmção só me fez pensar que realmente foi a resposta certa.
E a noite passada ao computador, a trocar mensagens pelo messenger, fez-me perceber quão superficial era aquela felicidade que acreditava viver.

Mas enfim... tudo no mundo tem uma conclusão.
O que interessa é aproveitar e saborear cada momento ao máximo.

Ontem estava feliz!
Hoje... não sei!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Have you ever really Loved a woman

Uma das músicas que eu mais gosto e que dedico a algumas pessoas em especial, às que me desiludiram, às que me fazem feliz... e às outras :-)


To really love a woman,
To understand her,
You've got to know her deep inside ...
Hear every thought,
See every dream,
And give her wings when she wants to fly.
Then when you find yourself lying helpless in her arms ...
You know you really love a woman

When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody, to tell her that it's gonna last forever.
So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?

To really love a woman,
Let her hold you,
Till you know how she needs to be touched.
You've got to breathe her, really taste her,
Till you can feel her in your blood.
And when you see your unborn children in her eyes ...
You know you really love a woman.

When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody, to tell her that it's gonna last forever.
So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?

You've got to give her some faith,
Hold her tight, a little tenderness.
You've got to treat her right.
She will be there for you taking good care of you ...
You really gotta love your woman.
And when you find yourself lying helpless in her arms,
You know you really love a woman.

When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody, to tell her that it's gonna last forever.
So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?
So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?

So tell me have you ever really ... really, really ever loved a woman?

Desilusão

Estranhamente, no mesmo dia em que escrevo sobre estar feliz, tenho necessidade de escrever sobre desilusão.
Há muitas coisas que me desiludem, como as intrigas, politiquices, guerras familiares e desavenças, mas o pior de tudo para mim são as desilusões com as pessoas, especialmente aquelas que considerava (muitas vezes ingenuamente) amigas.
E neste caso a enorme desilusão que algumas pessoas são e foram para mim!!!
Este fim-de-semana tive mais uma prova que tenho de deixar de acreditar no Pai Natal e passar a ver o que todas as outras pessoas estão fartas de ver – que há pessoas que simplesmente não valem a pena!!!
Há uns anos estive para casar, como algumas pessoas saberão… bem, estive para casar 2 vezes… foi numa dessas.
Acabei por não o fazer e por romper o noivado, não porque não gostasse da pessoa em causa, pois até gostava e gostei durante muito tempo dele. Mas achei que não tinha futuro com aquela pessoa, especialmente devido a um pequeno detalhe que eu notava no seu carácter.
Durante muitos anos ele perguntou porque eu tinha acabado e eu nunca tive a coragem de ser honesta e frontal com ele e dizer a verdadeira razão.
Sempre pus “panos quentes” na questão, dizendo que não achava que fossemos compatíveis, que me tinha sentido pressionada por ter sido tudo muito rápido (o que é bem verdade), por ter sido muita coisa junta, etc.
E durante muito tempo sentia-me “responsável” pela situação, pois sei que o magoei muito e por vezes chegava a colocar em causa a minha decisão.
Cheguei mesmo ao ponto de achar que tinha feito asneira (algumas vezes), mas felizmente o contacto com ele fazia logo perceber que não tinha feito asneira e que realmente tinha tomado a decisão mais certa da minha vida.
Fiquei feliz por ele ter seguido com a vida, ter encontrado outra pessoa e ter casado.
Apesar de gostar bastante dessa pessoa como amigo e de sermos muito parecidos em algumas coisas, com o tempo a realidade que eu sempre neguei começou a vir ao de cima…
E, por mais que as pessoas (incluindo namorados que tinha) me dissessem que eu devia afastar-me, que ele não encarava a minha preocupação com ele como uma preocupação de amiga mas como sinal de que “queria algo mais”… sempre procurei negar isso e sempre achei que podia ajudar, apoiar, ser um ombro amigo.
A realidade provou, mais uma vez, que não existem contos de fadas e que eu estava errada.
O grande factor que me levou a não querer casar com aquela pessoa e que me afastou, tem-se revelado em todo o seu esplendor nos últimos meses, mas este fim-de-semana ao saber de uma historia que ele andava a “espalhar” a desilusão foi total.
A falta de carácter (de “tomates”, como diriam algumas pessoas) tomou proporções tais que até já mente!!!
E sobre mim!!!
Sobre situações que nunca aconteceram!!!
Uma pessoa como ele, que não conhece o termo fidelidade, não sabe o que é amar e respeitar uma pessoa, não sabe o que é defender as suas opiniões pessoais e lutar pela sua felicidade, que não sabe assumir uma posição a não ser que lha indiquem, não sabe assumir os erros e recomeçar, não sabe ser frontal… teve o descaramento de mentir sobre mim para se “eximir” de uma “asneirada” que fez!!!
Até andava a tentar desculpar o facto de ele dar instruções de pagamento a toda a gente menos a mim, de ele ter deixado de me falar por não concordar com as minhas opiniões ou frontalidade… mas mentir sobre mim?!
Inventar coisas que nunca aconteceram?
Quando ele devia saber melhor… que eu até podia contar umas quantas coisas que aconteceram ou ele gostava que acontecessem mas nunca o fiz nem farei, pois sempre achei que a vida privada não se deve misturar com a pessoal…
E acima de tudo, nunca mentiria sobre ele!!!
Parece-me incrível como continuava a desculpar as asneiras e as investidas de tal personagem, apesar das repetidas provas de falta de carácter que ele me tem dado ao longo dos anos!
Realmente, por muito que me custe dar o braço a torcer, tenho de assumir que estava errada e que não vale a pena lutar por uma amizade com uma pessoa assim, sem carácter, sem personalidade (ou se a tem, prefiro nem pensar como é).
É uma desilusão enorme, pois sempre pensei que todos estavam errados (há anos que me dizem que não pense como penso pois estou errada) e que realmente era uma pessoa que valia a pena e que tinha, por baixo daquele "monte de merda" um bom fundo que um dia ia sair e todos poderiam ver que era realmente uma boa pessoa, mas que tinha passado uns maus momentos.
Mas tal como o Pai Natal, as historias de fadas e as personagens mitológicas, também esta esperança de esfumou com a realidade.
A realidade é que ele gosta de ser como é, gosta de não ter "tomates" de falar com as pessoas e assumir publicamente as suas ideias e posições, gosta de andar escondido e a enganar...
Não só por ter realmente compreendido que andava a acreditar numa causa perdida, mas especialmente por tanta gente já o ter visto e eu continuar a não querer ver!!!
Este fim de semana acordei - e ficou a DESILUSÃO!
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