sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Honestidade ou realidade?

Já repararam na dualidade de critérios de amizade que os nossos amigos, namorados, família, ..., nos exigem?
Por um lado esperam que sejamos o ombro amigo, o confidente, o apoio nos momentos maus e a presença nos bons, mas se possível em silêncio e sem dizermos o que realmente pensamos.
Pedem conselho, ajuda, um ombro/ouvido amigo, mas que possa estar de acordo com o que eles pensam ou sentem e que, Deus nos livre, não tenha opinião própria e muito menos se é contrária ao que se espera de nós.
Dizem que os amigos são para os bons e maus momentos, que são a voz da razão e as pessoas que nos vão dizer as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem ou como sentimos que são.
Que a honestidade é a melhor qualidade de um bom amigo...
Mas a realidade é bem diferente desta utopia, pelo menos pela minha experiência.
É verdade que toda a vida calei o que sentia, o que queria, o que pensava, em prol dos outros, de poder ajudar quem precisa, de estar presente nos maus momentos.
Não sou uma boa amiga, sempre o disse, pois não sou amiga de estar sempre a ligar, em contacto, etc...
Não me lembro de alguma vez ter descurado um amigo em necessidade, um amigo em dificuldades para mim sempre esteve acima de tudo e todos - pelo menos que eu tenha conhecimento dos seus problemas.
E, até neste caso, sem dizer o que realmente penso.
Infelizmente, cada vez mais me apercebo que as pessoas não querem ouvir o que pensamos, o que sentimos.
Vem ter connosco, mas o que querem é ouvir concordância com o que pensam, com a forma como procedem, com os seus problemas pessoais e a forma como reagem a eles.
Assumo que deve ser problema meu... talvez me tenha tornado insensível, talvez tenha "morto/morrido/matado" a minha opinião pessoal, os meus sentimentos, em prol de ver os outros felizes e de bem com o mundo (ou pelo menos com eles próprios).
A verdade é que cada vez que digo o que realmente penso, o que realmente sinto, sou criticada, sou mal interpretada, sou... nem sei... incompreendida.
A culpa é minha, eu sei, pois sempre deixei que as pessoas imaginassem que eu via tudo com olhos "cor-de-rosa", que só via bem em tudo e que sempre esquecia o mal que me faziam ou que faziam a quem as rodeava.
A realidade é que o silencio é muito mais cómodo.
O fingir que não se vê o erro dos actos, o erro das palavras, acções, sentimentos...
Porque assim estamos bem com tudo e com todos, mesmo que não estejamos bem connosco.
E o silêncio faz com que as pessoas nos procurem, que encontrem consolo na nossa presença.
A teoria de que a honestidade é a melhor virtude de um amigo, não é algo que eu sinta que faz parte da minha vida, ou que as pessoas que me rodeiam estejam prontas a aceitar.
São rápidos a julgar os outros, mas não querem ser julgados, nem pela pessoa que procuram para os apoiar.
Não quero dizer com isto que os amigos devam julgar os outros, mas podem ter opiniões contrárias, ambições diferentes, sentimentos diferentes, sem que com isso percam a amizade pela pessoa.
Sempre me pediram para aceitar os outros como são, para desculpar todos os pequenos defeitos e falhas de carácter de quem me rodeia.
Custa-me muitas vezes fazer isso, mas de um modo geral tento aceitar que as pessoas, especialmente os amigos e a família, são humanas e que cada um tem a sua personalidade e maneira de reagir e sentir as coisas.
Ouço o que dizem, vejo o que fazem, sinto o que pensam.... e de um modo geral tento não contrariar, não dizer o que penso (não minto... limito-me a calar), pois aprendi que isso só é mau para uma pessoa - eu!
Mas muitas vezes me coloco esta questão:
Eu estou sempre presente quando me pedem (ou não), quando precisam, quando sinto que é necessário. Perdoo/esqueço todas as ofensas, gestos contrários à minha natureza, pensamentos e sentimentos que não entendo, porque não passam de momentos e cada um tem de viver com as suas acções e pensamentos.
Mas e a mim? Quem me aceita pelo que eu verdadeiramente sou/penso/sinto, em vez do que querem que eu seja/pense/sinta?
Porque é que só me aceitam quando sou aquela pessoa cordata, conciliadora, pacifica, paciente, de bem com todos e quando não concordo, tenho uma opinião contrária, sinto algo diferente, não ignoro a falta de educação ou as agressões... sou logo egoísta, só penso em mim, não sou eu, nem parece meu, tenho é de perceber que a outra pessoa é assim e aceitar, etc?
E a mim, quem me aceita pelo que eu realmente sou?
Porque não tenho direito a sentir raiva com alguma situação, dor com algo que me magoa (ou a alguém que amo), dizer o que realmente penso, sem medo de desiludir alguém, de piorar as coisas?
Porque devo apoiar os outros nos seus momentos maus, mas ninguém parece aceitar os meus, ou perceber que eu também tenho sentimentos?
É algo que há muito tempo me "atormenta", porque me pedem para ser o ombro amigo, para aceitar as pessoas como eles são, para ser amiga.... se depois não retribuem?
Porque não me aceitam como sou, mas preferem a imagem que construíram de mim?
Porque não aceitam, sabem ver, que posso estar ao lado, apoiar, sorrir - e mesmo assim ter a minha própria maneira de pensar e sentir, que pode ser radicalmente oposta à da pessoa que estou a apoiar?
Porque o facto de se ouvir um amigo/família é bom, mas expressar o que realmente sentimos com a situação é mau?
Fica a ideia que não tenho bons amigos, pois não me aceitam pelo que sou mas só pelo que querem que seja...
Fica a ideia de que não digo o que realmente penso para não perder as pessoas, ou a sua amizade - e que isso não é amizade.
Mas a realidade é outra bem diferente...
Com esta idade, percebi que é mais simples e menos desgastante calar o que penso ou sinto e aceitar os outros pelo que são e pensam/sentem, pois o desgaste de ter de explicar, lutar contra tudo e todos para perceberem como sou... não compensa!
Por isso, se eu não falo, se não explico, se estou calada... é simplesmente porque não vale a pena!
Se estiver calada e não disser o que penso e sinto o mundo, pelo menos das outras pessoas, continua cor-de-rosa (ou fica).
E atendendo a que sou só uma pessoa, prefiro que as outras pessoas estejam bem a estar a cansar-me a explicar porque eu não estou, ou justificar porque não concordo com alguma atitude ou acto, ou porque alguma situação me magoou!
Até porque que esqueço depressa e ultrapasso facilmente a maioria das coisas, e as pessoas que amo nem sempre são assim!
Por isso prefiro ser o resto da vida a "Paulinha" para o mundo, do que assumir que, verdadeiramente, sou a "Paula".
A Paulinha está sempre bem, sorri, ignora as coisas que são contra a sua natureza ou feitio, mesmo que a magoem continua a andar.
A Paula pensa pela sua cabeça, tem sentimentos, magoa-se.
É preferível a Paulinha andar a passear pelo mundo e a Paula ficar guardada dentro de mim, para mim, para os meus momentos de fraqueza em que a Paulinha está a dormir ou cansada de levar porrada de todos os lados e sorrir.
Mas a Paulinha está sempre livre para apoiar os outros e a Paula por vezes pensa "porquê?", "para quê?" e por vezes é humana demais.
Prefiro a "solidão" de ser a Paulinha que cala a sua dor e aceita a dos outros que a dor que causo ao ser a Paula, e ao colocar-me em primeiro lugar e pensar em MIM.
Sei que é caso para tratamento psicológico, mas já são tantos anos que já não é defeito, é feitio!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Passagem do tempo

Temos tendência a esquecer que o tempo passa, e para todos nós.
Tendência a esquecer que com o tempo também os nossos reflexos vão desaparecer, a nossa audição, paciência, atenção...
E não temos paciência para as pessoas que sempre foram os nossos modelos e que, por sua vez, também envelheceram e perderam as capacidades que tinham e que sempre idolatramos.
Eu falo por mim, que muitas vezes esqueço que a rapidez de aprendizagem, reflexos, força, energia, ...., dos meus pais, avós e familiares não é a mesma de quando eu estava a crescer, não tem a mesma capacidade de adaptação às novas tecnologias e às "modernidades" que eu ou que uma pessoa de uma geração abaixo da minha!
E tenho de aprender a respeitar isso, a ser paciente, porque quando estava a crescer também foram pacientes comigo enquanto eu aprendia....
Aqui fica uma pequena apresentação que fala exactamente... da passagem do tempo!

Passagem do tempo.

Onde está o Matt?

O vídeo que aqui vos apresento foi considerado o melhor vídeo do ano pela Time Magazine.
Matt Harding é um jovem de 32 anos que concebia jogos de vídeo e que deixou o seu trabalho em 2003 para viajar pela Ásia. Durante o seu percurso ele gravou e colocou na net um curto vídeo dele a fazer uma dança com os braços e cotovelos em Hanoi. Esse vídeo foi passando de uma pessoa para outra e acabou por chamar a atenção da Stride Gum, que decidiu patrocinar mais duas viagens dele. Neste último vídeo Matt Harding visita 42 países durante 14 meses (incluindo Portugal) e convida os habitantes locais para se juntarem a ele na diversão. Isso inclui todos, desde alguns Huli Wigmen da Papua Nova Guiné até um grupo de jovens alunos nas Ilhas Salomão. A simples idiotice e alegria das aventuras de Matt vão manter-lhe um sorriso na cara, muito depois de as ter visto - e dar-lhe um sério problema de desejos de vaguear pelo mundo.

Reflexão sobre a estupidez humana

Sem comentários!!!

Desejo-te Tempo

Antes de ler o texto, vejam a animação!
Desejo-te Tempo!

Não te desejo um presente qualquer,
Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem.
Desejo-te tempo, para se divertir e para sorrir;
Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados
E muitos sucessos comemorados.
Desejo-te tempo, para planejar e realizar,
Não só para si mesmo, mas também para doá-lo aos outros.
Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,
Desejo-te tempo para encontrar você mesmo,
Desejo-te tempo, não só para passar ou para vê-lo no relógio,
Desejo-te tempo, para que você fique;
Tempo para encantar-se e tempo para confiar em alguém.
Desejo-te tempo para tocar as estrelas,
E tempo para crescer, para amadurecer.
Desejo-te tempo para aprender e acertar,
Tempo para recomeçar, se fracassar.
Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar.
Desejo-te tempo, para ter novas esperanças e para amar.
Não faz mais sentido protelar.
Desejo-te tempo para ser feliz.
Para viver cada seu dia, cada sua hora como um presente.
Desejo-te tempo, tempo para a vida.
Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!

Acreditar na Vida

Acreditar Na Vida

Como se manter jovem

10 conselhos que servem para todos aprendermos a nos mantermos jovens, quanto mais não seja de espírito!
  1. Deixe de fora os números que não são essenciais.
    Isto inclui a idade, o peso e a altura.
    Deixe que sejam os médicos a preocupar-se com isso.
  2. Mantenha só os amigos divertidos.
    Os depressivos puxam para baixo (e lembre-se disso se for um desses amigos depressivos)
  3. Aprenda sempre!
    Aprenda mais sobre computadores, arte, jardinagem, o que quer que seja.
    Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
    "Uma mente preguiçosa é oficina para o Alemão". E o nome do Alemão é Alzheimer!
  4. Aprecie mais as pequenas coisas.
  5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e muito alto.
    Ria até lhe faltar o ar.
    E se tiver um amigo(a) que o faça rir, passe muito muito tempo com ele(a)!
  6. Quando as lágrimas aparecerem... aguente, sofra e ultrapasse.
    A única pessoa que fica connosco durante toda a vida somos nós próprios.
    VIVA enquanto estiver vivo!
  7. Rodeie-se das coisas que ama.
    Podem ser a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
    O seu lar é o seu refúgio.
  8. Tome cuidado com a sua saúde.
    Se é boa, mantenha-a.
    Se é instável, melhore-a.
    Se não consegue melhorá-la, procure ajuda.
  9. Não faça viagens de culpa.
    Faça uma viagem ao centro comercial, até para um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
  10. Diga às pessoas que ama que as ama, sempre que tiver oportunidade.
Se seguir estes pequenos passos, vai ver como se manterá jovem durante muitos e muitos anos!

O baile da vida

Os anos passam...
As lembranças são eternas.
A saudade permanente e nossos olhos em busca de cenas de tempos vividos.

Os anos passam...
Vivemos lições de vida, aprendemos a vasculhar nas nossas recordações do coração e a acariciar lindos momentos que se foram para não mais voltar .

Os anos passam...

Crescemos na alma, mas sempre seremos frágeis no amor

Os anos passam...
muitos virão ou quem sabe... nossa estada nesta vida seja curta nada sabemos do amanhã... nem quando vamos...


Os anos continuam a desfilar na passarela do aprendizado e nós protagonistas da vida, enfrentamos os momentos que nos fazem infelizes e nos deliciamos com os felizes!

Resumimos que a vida é um grande baile em que almas se encontram, se esbarram, se unem e se separam... Cada qual bailando nos conflitos, nas esperanças e nas suavidades de momentos de amor.

De todos os anos que se foram, concluo que viver...

É ser cada qual, em sua essência adquirida.
Com todas as adversidades, com as lágrimas derramadas, ainda assim, a alegria de viver é o maior presente embrulhado em papéis de brilhos de momentos...


Relembrar é viver um pouco mais.
Viva a sua vida pois ela é curta.
Valorize e ame a você mesmo pois ninguém mais que você, te conhece.
E não se esqueça...
Ninguém lembrará o que fez de bem
Mas, ... Todos lembrarão dos seus erros.

autor desconhecido
Imagem:Quadro de Edvard Munch (http://www.flipchoa.com)

Loucos e Santos

Fabuloso texto de um fabuloso autor sobre amizade, e que dispensa qualquer comentário!!!

LOUCOS E SANTOS
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wild

4 Erros!!!

Para reflectir, sobre os maiores erros que cometemos ao tentar viver a vida pelos olhos das outras pessoas em vez de a aproveitarmos!
Quatroerros_RobertoShinyashiki_3me50s_

Ternura

Mais um texto (ou pensamentos soltos) sobre ternura que me seduziu e que aqui transcrevo, numa tradução literal, pois foi-me enviado em espanhol e não sei se a tradução será a melhor.

TERNURA
Ternura é uma sensibilidade para com os estados de alma do outro.

A ternura é a arte de "sentir" a pessoa, o ser humano na sua totalidade.

Não é ternura o que é grandioso, apenas a delicadeza, a insignificância, o detalhe...

Deve haver algo de estranhamente sagrado no sal, pois existe nas nossas lágrimas e no mar.

O mais belo instante do amor, o único que verdadeiramente nos embriaga, é o seu prelúdio: o beijo.

O ruído de um beijo não é tão atroador como o de um canhão, mas o seu eco perdura muito mais tempo.

O homem que ama com ternura sob o sol, amará arrebatadoramente sob a lua...

Quando um bebé se agarra ao teu dedo com segurança, agarrou para sempre o teu coração.

Não é ternura o fogo de uma paixão, mas tão somente a suavidade de uma carícia.

Não é ternura o que sobressai, mas tão somente o que está escondido, o beijo, a insinuação...

A ternura é aquilo que...

Dá vitalidade ao velho...

Adormece a criança...

E... desarma o homem!


Lendo e relendo este texto, não consigo perceber a ordem, o sentido das frases.
Mas consigo sentir o mais importante - que a ternura vence qualquer obstáculo, é mais importante que a paixão, o desejo, a ambição, ....
A ternura é o que aquece os corações, une as pessoas, abre a mente às ideias, ...
Ternura é o que perdura sempre numa relação a dois, numa vida em conjunto, nas amizades.
Espero poder conseguir viver sempre com ternura na minha vida, sem nunca esquecer que o que é importante são as pequenas coisas, as pessoas que me rodeiam, o que sentem e pensam e o que precisam...
E acima de tudo espero chegar à "terceira idade" rodeada de ternura, amor, carinho, companheirismo!

O caminho da loucura

Ia escrever sobre a apresentação que se segue, mas acho que não precisa de palavras, pois está tudo dito nela.
É como jogar no totoloto, no euromilhões, acreditar que um dia a sorte vai mudar... mas não fazer nada para que isso aconteça.
O Caminho Da Loucura

Novos "Cursos", Novas Oportunidades

Eu sabia que não devia ter saído da Guarda e que devia ter continuado a viver lá!
Não percebo porque tive de passar tantos anos na escola e não me deixaram seguir a minha primeira paixão - o futebol!
Sim, porque quem me conhece sabe que passava a vida a jogar futebol, era "o melhor jogador "do liceu , tenho vários troféus de futebol e, até ao 12º ano, vivia para um bom joguinho de futebol.
Já na faculdade passei para futebol de 5 e de 7, mas mesmo aí o bichinho tentou sobreviver, até ser aniquilado pela paixão que perdura até hoje, o pólo aquático!
Mas porque é que eu não nasci uns 20 anos mais tarde?
Porque não vivi na Guarda?
Será que estas "oportunidades" de "ensino" existem noutras zonas do país?
Será que jogador(a) de pólo aquático pode um dia vir a dar a mesma equiparação?
Ou, como dizia quem me enviou esta mensagem, atendendo ao país em que vivemos e às mentalidades existentes, será que um dia teremos um curso de provador de cerveja que dê equivalência a uma licenciatura?
Se vivemos num país de fado, futebol e Fátima.... pode ser que se pensem em criar mais oportunidades semelhantes para... sei lá.... apanhador de conquilha no Algarve?
Fica a imagem, que fala por si e dispensa mais comentários (Deus, porque me fizeste nascer tão cedo, pois podia ser uma jogadora de futebol e ter o 12º ano graças a isso, em vez de ter estado a ir diariamente para a escola durante 12 anos - e ter de ESTUDAR!!!).

Quero ser como um televisor

Mais um texto que me fez pensar (é, se virem muito fumo para os lados de Sintra deve ser de estar a pensar demais...).
Não por ter filhos, pois infelizmente não os tenho, mas pelo que vejo em meu redor, dos filhos dos meus amigos e colegas, e da forma como vivem.
Sendo filha de uma professora já vi inúmeras redacções sobre o tema "o que queria ser", desde quererem ser cães a quererem ser instrumentos musicais, mas esta tocou-me (verdadeira ou não, faz pensar).
Hoje em dia vive-se em volta de uma televisão!
Seja para ver as inúmeras séries e novelas "imbecilizantes" que passam durante todo o dia, seja como "tela" para os jogos das playstation e Nintendos, seja mesmo como "cinema" para ver um filme que passa num qualquer canal dos inúmeros de que dispomos, ou mesmo um DVD, na maioria das vezes pirateado por aquele amigo comum que é um crânio em informática e "sabe fazer essas coisas" e tem sempre as últimas novidades e estreias.
E as guerras pelo comando da TV, pelo canal a ver... em muitas famílias deixam de ser uma realidade, pois há vários televisores pela casa ou, quando não há, há sempre um elemento que domina e vê o que quer!
Fica a reflexão, se é isto que queremos que os nossos filhos um dia venham a sentir...

QUERO SER COMO UM TELEVISOR
Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada.
O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou-lhe o que acontecera.
Ela respondeu:
- "Lê isto".
Era a redacção de um aluno.
Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor . Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e batam para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.
Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor.
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
- "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!"
E ela olhou-o e respondeu: - "Essa redacção é do nosso filho"

Silêncio dos Lobos

Uma nova mensagem, uma nova reflexão.
Desta vez este texto (que transcrevo mais abaixo) fez-me pensar na situação que vivi ontem.
Estava eu muito tranquila a regressar a casa quando tenho de parar numa fila, para entrar na estrada que conduz a minha casa (devo salientar que mesmo na entrada para essa estrada e antes de parar na fila estava um acidente, felizmente só com danos materiais nos automóveis envolvidos, como tive oportunidade de verificar mais tarde).
Tendo passado pelo acidente decidi dar distância para o carro da frente, pois estava a pensar que ainda vinha por ali lançado algum daqueles "orçamentistas" que inundam as nossas estradas, e não hesitam em parar ou desacelerar para ver um acidente, e que ainda me batia no carro e se estivesse muito perto ia embater no outro.
Estava eu a pensar nisto quando... me batem com alguma violência na traseira!!!
Os pensamentos imediatos foram - já foi!!! Fiquei com a traseira toda metida dentro!
Felizmente, ao sair do carro verifiquei que ele se tinha comportado como um "senhor" e não parecia amachucado, enquanto o carro do "sr" que me bateu tinha a frente toda partida.
Ele saiu logo do carro e começa a dizer que tinha sido só um encosto, que não havia nada nos carros, que estava resolvido...
Veio um agente da GNR que indicou que se devia fazer o auto do acidente e eu sempre referi ao "sr" que queria ver um mecânico, pois essas pancadas podiam não aparentar ser nada no exterior mas queria que uma pessoa que conhecesse o ofício visse se estava algo por dentro.
Ele sempre a reclamar, a tirar fotos, a dizer que o carro não tinha nada, que eu queria era explorar, etc., recusou assinar declaração amigável (nem carta tinha com ele ou identificação).
No dia seguinte o mecânico mostrou a mala metida dentro (no interior) e que ainda era um arranjo para algumas centenas de euros e o "sr", a quem liguei como combinado, insultou-me, ao mecânico e foi lá ter para ver os danos e "afirmar" que aquilo já devia estar e que eu estava a querer que ele pagasse por um "encosto" (que me tinha feito saltar tudo do tablier para o chão e abrir o guarda-lamas e saltar a luz da matricula do sitio). Mas tudo isto sempre num tom de voz elevado e agressivo, como se eu e todos o quiséssemos explorar e ele fosse a vitima!!!
Com a recusa de assinar a declaração e com a afirmação dele que o GNR nem o devia ter mandado ir buscar a carta, pois o cartão de segurança privada devia chegar (sim.... não foi multado, deixaram ir buscar a carta e não tinha BI e ainda reclama!!!) fui à GNR para pedir o auto e dar andamento ao processo.
Pois acreditem ou não, o cavalheiro tb foi e quando estava a falar com o rapaz que tinha registado a ocorrência (que por acaso estava à porta) ele chega e começa a insultar e a dizer que estavamos a mentir (por acaso tinha acabado de falar no comentário dele que o cartão da empresa devia chegar como ID e não precisava de ter dado a carta....) e que não devia ter deixado o GNR preencher o auto (??!!! sim, ele manda na GNR)... etc.
Enfim... um filme, e dos maus e com um som terrível.
Mas... onde ficou provado aquilo que já sabia... que quem tem razão não precisa de falar alto, de "atacar" verbalmente as pessoas com quem fala.
Quem tem razão, poder e personalidade de líder sabe estar calado e só falar quando se justifica!
Sinceramente, espero um dia, antes de morrer, conseguir ter o "silêncio dos lobos" em vez de ter o "coração ao pé da boca"!!!
Aqui fica o texto que originou esta divagação de hoje sobre um acidente "da treta", super fácil de resolver (o homem bateu por trás num carro parado numa fila de trânsito!!!) e que se consegue complicar por altivez, mania de perseguição... sei lá o que lhe passa pela cabeça, até porque é o seguro que paga e não ele!!!

SILÊNCIO
Pense em alguém que seja poderoso...

Essa pessoa barafusta e grita como uma galinha, ou olha em silêncio como um lobo?

Os lobos não gritam.
Eles tem uma aura de força, de poder.

Observam em silêncio.

Somente os poderosos, sejam homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo aquilo que tem vontade, raramente se vai arrepender por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

Exactamente por isso é que o primeiro, e mais óbvio, sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.

Se está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

Olhe.

Sorria.

Silencie.

Vá em frente.

Lembre-se sempre que há momentos para falar e momentos para silenciar.

Escolha qual desses momentos é o correcto, mesmo que tenha de se esforçar para isso.

Por alguma razão, talvez cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e a reagir a todos os ataques.
Não é verdade!

Responde só ao que quiser responder e reage só ao que quiser reagir.

Nem sequer é obrigado a atender o seu telefone pessoal.

Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Pode sempre escolher o silêncio.

Além disso não terá de se arrepender das coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:

"Arrependo-me das coisas que disse, mas jamais me arrependi do meu silêncio."

Responda com o silêncio, quando for necessário.

Use sorrisos, não sarcásticos, mas sorrisos reais.
Use o olhar, use um abraço, ou use qualquer outra coisa, para não responder em alguns momentos.

Verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.


Este texto, além de me ter feito pensar no caso do "sr" que me bateu no carro, faz-me pensar na postura que devo adoptar com os constantes "ataques", criticas, "boicotes" e falta de cooperação do trabalho gratuito (ainda pago para o realizar mínimamente em condições) e 100% voluntário que, impensadamente e ingenuamente, aceitei há algum tempo, acreditando que havia boa-vontade e se poderia fazer evoluir a modalidade desportiva que é a paixão da minha vida.
E ao reler (enquanto escrevia) decidi que, a partir de agora acabaram-se as respostas aos mails com exigências ou de contexto agressivo, insultuoso ou fora da minha responsabilidade ou de quem os envia!
Acabaram as respostas imediatas aos ataques, às confrontações... a tudo o que me vá desestabilizar nesse lado voluntário da minha vida!
SILÊNCIO para todos e para tudo e viver com tranquilidade - é o que desejo para mim neste ano!
Vamos ver se consigo... deixar a emoção e a reactividade de lado...

Imaginem só....

Um texto de um grande jornalista, que nos faz pensar o que aconteceria se todos os nossos gestores "de topo" começassem a aplicar nas "suas" empresas ou partidos aquilo que "exigem" a todos nós!
A parte incrível é que não seria muito difícil... era preciso era existir vontade de viver menos de aparências e mais na realidade!
Mas a realidade é mesmo que....
só no reino da imaginação!!!

Imaginem

00h30m
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Assim tão simples...

Depois do terremoto que foi a minha vida nos últimos anos, em particular no último, esta mensagem é algo que me obrigou mesmo a parar e pensar no valor e peso das experiências por que passamos.
E porque todos nós temos terramotos na nossa vida, muitos ou poucos, de maior ou menos intensidade, mas sempre temos terramotos... aqui vos deixo a mensagem de que gostei tanto:

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755),
o Rei perguntou ao General o que
se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

Essa resposta simples,
franca e directa tem muito
a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida
'terremotos' avassaladores,
o que fazer?
Exactamente o que disse o General:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta
ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso 'sepultar' o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa 'esquecer' o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que,
depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.

Fazer o que tiver que ser feito para
salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as
'portas' abertas para que novos
problemas possam surgir ou
'vir de fora' enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou
do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução,
no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é 'a mestra da vida'.
Portanto,
quando você enfrentar um terremoto,
não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos.
Imagem: www.leme.pt

Amizade é outra coisa

Muito se fala de amigos e amizade.
Muitas vezes não compreendemos que as pessoas são diferentes e que o conceito de amizade varia de pessoa para pessoa e de experiência de vida e de feitios.
Mas recebi um mail com definições de amizade que não resisto a partilhar, até para vos fazer (sor)rir.
Porque os verdadeiros amigos sabem que o são, mesmo quando estamos anos sem falar, sem nos vermos, sem ligar... estão sempre lá quando precisamos!

AMIZADE não é algo que o faz sair do chão e transporta para lugares que nunca viu.
Isso chama-se avião!

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que esconde dentro de si e não mostra para ninguém.
Isso chama-se vibrador!

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que o faz perder a respiração e a fala.

Isso chama-se bronquite asmática!

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém.

Isso chama-se sequestrador!

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que voa alto no céu e deixa a sua marca por onde passa.

Isso chama-se um pombo com diarreia.

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que pode prender ou mandar para fora de casa quando bem entender.

Isso chama-se cão.
Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que lança uma luz para cima de si, o leva para ver as estrelas e traz de volta com algo dele dentro de si.

Isso chama-se extraterrestre.

Amizade é outra coisa.


AMIZADE não é uma coisa que desapareceu e que se fosse reencontrada poderia mudar o que está diante de si.

Isso chama-se controle remoto da TV.
Amizade é outra coisa.

AMIZADE?

AMIZADE é outra coisa!

É amor,
É respeito

É companheirismo,

É partilhar,

E é muito, muito simples!

Gostem ou Não

Mais um texto de Arnaldo Jabor que tem tanto de verdade como de frieza!
E sendo um autor brasileiro que fala da realidade no Brasil, há que admitir que qualquer semelhança com o povo português não é pura coincidência!!!

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei..
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião , um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né ?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Existe Crise?

Não resisto a partilhar esta imagem que me enviaram, pela grande verdade nela expressa!!!
Por isso parem de falar na crise... trabalhem!!!

Jantar OPENING

Uma das minhas primeiras decisões de Ano Novo, há muito adiada, foi realizar um jantar com algumas das melhores pessoas com quem já trabalhei e alguns bons amigos que há muito não via.
A minha DREAM TEAM de consultores, o Gonçalinho e o Luís Vítor, o nosso SUPER CONTABILISTA José Marau, a nossa LINDA PROFESSORA Carla e o nosso INCOMPARÁVEL Adriano.
Se com o Luís e Gonçalo ainda fui mantendo algum contacto, infelizmente não tão regular como gostaria, com a Carla e o Marau tinha sido mais por mail e internet e com o Adriano o contacto era quase inexistente.
Por isso estava com alguma expectativa em reencontrar todos, ver as novidades depois de alguns anos sem nos vermos e saber como estavam todos.
As expectativas não foram defraudadas e foi EXCELENTE reencontrar todos, saber mais do que tinham feito depois da "malograda" experiência Opening e como lhes estava a correr a vida.
Como podem ver pelas fotos, em que as primeiras tentativas foram um pouco "falhadas", por terem sido feitas com uma máquina de telemóvel mais "fraquinha", e pelas últimas fotos, já com a super-máquina de um mega-telemóvel (sempre com a última tecnologia o nosso Gonçalito), foi um jantar super divertido, com um grupo de pessoas espectacular e que espero que se repita com mais regularidade, pois são pessoas com quem espero nunca perder contacto e que nunca esqueço, não só pelas pessoas que são (incomparáveis e excelentes) mas pelos colaboradores e equipa que formámos e amigos que se tornaram.
Sr Luís Arreigota, Area manager, sempre igual, com a sua voz inimitável e o seu timbre inconfundível.
Carlinha, a nossa "travel agent", sempre linda, super atarefada, super bem com a vida e com o trabalho na SUA empresa, com um filho lindo de morrer e um trabalho de fazer inveja a qualquer um.
Adriano, sempre impecável, um sorriso fabuloso, um sentido de humor único (pena a dor de costas), uma filha linda de morrer, de bem com a vida como sempre e com o trabalho.
Gonçalito, incomparável como sempre. Ao fim de 3 minutos era um "habitué" do bar onde ia pela primeira vez, mimado pela empregada, à-vontade em qualquer situação... o meu bebé!!! E super apaixonado, não largava o telemóvel com mensagens para a sua "mais que tudo" - a ver se da próxima vez a levas e a podemos conhecer!
E por último, mas o mais importante de todos, o meu querido e adorável MARAU!!!
Sem ele e a sua dinâmica não teria havido jantar, pois ele foi um dos principais impulsionadores. Sem ele não teriam havido pagamentos de prémios quando lá estávamos todos a trabalhar, já que era "o homem das comissões". Mas acima de tudo é um grande Homem, com um grande coração, uma amizade a manter pela vida e uma das melhores pessoas que conheço. Ok... é um pouco fanático pelos U2, mas todos temos direito a uma fraqueza, não?
Aqui vos deixo a última foto da noite, aquela em que se pode ver verdadeiramente a DREAM TEAM OPENING (não vou dizer Conde Redondo, porque eramos todos uma equipa maravilha)
Fica a minha satisfação pessoal por já ter conseguido cumprir este meu primeiro desejo para 2009 (reencontrar-me com estes amigos muito queridos), logo a abrir o ano, e para ter a certeza que as decisões são para manter... deixo o desafio para quem marca a próxima data e quantos mais conseguimos "aliciar" para estas reuniões :)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ano Novo, Novo Ano

Mais um ano que se iniciou.
365 dias (agora já só 350) repletos de possibilidades, de novidades, de surpresas e descobertas.
Faz-se o balanço do ano que acabou e tomam-se as decisões para o que se começou.
Apagamos o que de mal aconteceu e suspiramos pelas mudanças que vamos fazer e promover na nossa vida.
Todos os anos o mesmo ritual, as mesmas aspirações e desejos.
Todos os anos as mesmas desilusões, fraquezas, certezas.
Não sou excepção!
Acabou um ano que para mim é para apagar, esquecer, riscar do livro da minha vida. Aprendi muito sobre mim este ano, mais ainda sobre os outros, sobre os valores que nos regem e conduzem a nossa vida.
Aprendi que era uma workaholic que não se assumia como tal, que vivia para o meu trabalho (apaixonada por ele, mas com a mania do perfeccionismo e não falhar nada), que descurava os aspectos verdadeiramente importantes na minha vida, que não sou de ferro nem indestrutível.
Aprendi que se pode ter um coração despedaçado em qualquer idade (e não só aos 20 anos), mas que tudo na vida tem conserto.
Aprendi que posso fazer tudo o que quiser, aprendi a conhecer a minha família e a contar com o apoio dos amigos, poucos mas bons.
E também eu fiz os meus desejos para o ano novo, também eu tomei as minhas decisões, também eu me iludi com os 365 dias em branco que se abriam.
E agora, passados 15 dias o que sinto?
Sinto que nada mudou, tudo continua na mesma, os 365 dias em branco arriscam-se a ficar tão cinzentos como os que passaram.
Não estou pessimista, mas também não estou optimista!
15 dias passaram e as pessoas continuam com o mesmo egoísmo de sempre, com a mesma intolerância de sempre, o mesmo despotismo de sempre.
As pessoas continuam a olhar para o umbigo delas e ignorar o mundo de possibilidades que se abre lá fora, continuam a fechar a porta à comunicação, ao perdão, à vida!
15 dias passaram e as pessoas continuam a olhar para trás, a achar que sabem tudo, que tudo tem de ser a preto e branco e não existem diversas tonalidades de cinzento, continuam a reclamar com tudo e com todos e não apresentam soluções ou procuram um meio-termo!
15 dias passaram e as pessoas continuam a achar que são as melhores do mundo, não precisam de ouvir os outros, não precisam de se relacionar com eles, conseguem fazer tudo sozinhas!
Sei que decidi mudar, e tenciono continuar nesta minha decisão de novo ano, que é reflexo do ano que passei.
deixei de dar importância ao trabalho, deixei de achar que sou insubstituível, deixei de pensar que "eu é que sei", deixei de querer ter tudo!
Este ano é o ano em que só me interessa estar bem, ser feliz, estar em paz comigo e com o mundo, fazer com que as pessoas que amo e que me rodeiam estejam bem.
E para isso não é preciso muito dinheiro, ser a CEO ou directora de algo, ser a "Sra Dra" ou a mais importante e a que manda.
Para isso basta poder pagar as contas, ter dinheiro para comer e para um passeio ocasional, estar com as pessoas que amo e me amam, ter tempo livre para fazer o que gosto.
Para isso vou ter de aprender também a não ligar à prepotência de algumas pessoas, desligar das faltas de educação, do negativismo, das criticas e da repressão, do egoísmo e do narcisismo de algumas pessoas com quem tenho de viver.
Vou ter de ser mais paciente, mais tolerante, mais compreensiva e menos reactiva, menos emocional e mais racional, mais humana mas mais "distante", mais cabeça e menos coração.
Vou ter de perceber que existirão sempre "guerras" familiares parvas e sem sentido (porque as pessoas não percebem que bons ou maus, somos FAMÍLIA) e que não se pode mudar mas tem de se aceitar!
Se calhar vou ter de calar mais o que penso e sinto e esquecer as "patadas", porque não são importantes, são apenas uma forma de andar mais depressa para a frente!
Se calhar vou ter de deixar de procurar o amor em todos sítios e pessoas erradas!
Mas devo dizer que, se o resto do ano for como estes primeiros 15 dias, vai ser uma tarefa complicada!
Mas esperemos que tudo mude.
Esperemos que todos percebam que são 12 meses em branco, que podemos fazer deles o que quisermos e que podemos escolher ser felizes e fazer felizes as pessoas que nos rodeiam.
Esperemos que percebam que mais importante que ganhar é ter razão, mais importante que ser o melhor é fazer parte de uma equipa, e que o importante é a forma como chegamos ao fim e não o lugar em que chegamos!
Bom ano!!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ser Forte

Recebi este mail de dua pessoas no mesmo dia.
De uma das pessoas mais fortes que conheço (a par da minha mãe) - a minha madrinha, e de uma pessoa que mo enviou dizendo simplesmente "para uma pessoa que pensa que não é forte, mas que eu vejo e revejo em cada slide desta apresentação", o meu querido NM.
Aos dois o meu muito obrigada, mas espero realmente um dia poder vir a ser tão forte como a minha madrinha, ou como os olhos do NM me vêem.

Ser Forte

Para ser amados?

Para iniciar o ano, nada melhor que este pensamento que recebi por mail (no meio dos milhares que recebi durante estas épocas festivas), mas que me diz muito, pois fala do meu tema preferido - amar e ser amado.

Para ser amados

Quem quer amor????
Todo mundo quer ser amado!!! Com certeza, você também, que lê estas linhas, cultiva esse desejo em seu coração, às vezes, inclusive, negando-o, tentando fazer de conta que não sofre com esse tipo de anseio, característico de pessoas fracas, tem gente até que pensa assim. Todavia, mesmo inconsciente, esse desejo está em algum lugar de seu coração, travestindo-se com as mais diversas máscaras: receber aplausos, ter o reconhecimento dos colegas de trabalho, adquirir fama, obter muito dinheiro, acompanhar-se com as pessoas mais belas, ser paparicado. Pois é, por trás de objetivos tão díspares sempre se encontra o mesmo desejo, ser amado.

O que será, então, que faz com que algumas pessoas sejam coroadas com essa glória, enquanto outras chafurdam na miséria de nunca experimentar o que seja isso? O amor, por acaso, depende de sorte? Mas, então, o que é sorte?
A mim não parece que o amor seja o resultado de um sorteio cósmico, em que os agraciados possam se considerar pessoas sortudas. Amor e sorte me parecem andar em direções contrárias, e usar métodos divergentes.
Sim, pois enquanto a sorte significa você estar no lugar certo, na hora certa em que acontece o acaso fortuito, esse transformando a sua presença em mero receptáculo passivo do evento, o amor exige algo, muito mais.

O amor não é algo que simplesmente aconteça, sem você fazer nada para merecê-lo, o amor é uma atividade, um elã que deve ser cultivado de dentro para fora do próprio coração. Amar é uma atividade e não um presente que se recebe do céu, ou de outra pessoa. Amar é uma ação, e não o resultado de uma espera. Ser amado só resulta de você amar, e nunca o contrário, que é o que comumente se faz por aí, espera-se que alguém ame você para, somente então, você decidir abrir seu coração e derramar o amor que lá se encontra em estado potencial.

É assim que, pelo amor ser uma atividade, quando alguém o pratica, em vez de ficar esperando-o, pela própria prática essa pessoa se torna amável. Amável é alguém digno de ser amado. Como alguém poderia ser amado sem antes ter se tornado uma pessoa amável?
Daí é fácil compreender a profunda inutilidade dos lamentos que milhares de pessoas entoam, queixando-se da falta de amor, pois quando se aproxima delas um olhar objetivo, tentando compreender o que lhes acontece, logo se percebe que, em vez delas se tornarem amáveis, dando a cada momento o melhor de si, gastam todo seu tempo em lamúrias. Quem amaria uma pessoa que se lamenta o tempo inteiro? No máximo ela conquistaria compaixão, e olha lá!

As pessoas amáveis são aquelas que amam a despeito de serem amadas, e essa atitude amorosa é tão mágica que elas se tornam independentes da sorte, porque a presença delas é um talismã, o próprio amuleto da sorte, são aquelas pessoas cujas presenças são disputadas por todos.
É isso mesmo, para ser amados não devemos esperar que isso nos aconteça, devemos começar a praticar o amor, e enquanto o pratiquemos compreenderemos que isso que buscávamos fora, em outras pessoas ou na acumulação de objetos e honrarias, sempre esteve ao alcance: o amor uma graça que se concede graciosa e gratuitamente a quem se atrever a arrancá-la do próprio coração.

Oscar Quiroga
http://www.astrologiareal.com.br/
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