quarta-feira, 23 de abril de 2014

30 anos = 30 meses = 30 dias = 30 minutos = 30 segundos

E já se passaram 30 anos meu irmão!!!
Pensei muito se te ia escrever hoje, ou manter a conversa privada, entre nós.
Sei que os pais passam aqui de vez em quando e sei que a dor deles é enorme, especialmente por a terem guardada dentro deles e não a mostrarem nunca, e um post meu é mais uma lembrança a espicaçar essa dor...
Mas a verdade é que por mais que a dor exista e vá existir sempre (afinal de contas há 30 anos que foste ser uma estrelinha), nunca deixaste de estar dentro de mim (de nós), nunca deixaste de ser o meu irmão e é algo que serás para sempre, estejas onde estiveres!!!
Jà viste que 30 anos parece ser uma vida, mas para mim é como se fossem 30 segundos?
O teu sorriso vive em mim, vive na tua sobrinha linda e sei que está sempre no teu rosto quando nos vês lá de cima.
Sinto muito a tua falta, e confesso que há dias em que sonho contigo (sim, ainda após 30 anos). Sonho que bates à porta e apareces, e dizes que foi tudo um engano.
Ia dizer que sonho que regressas para a nossa vida, para a minha vida, mas a verdade é que nunca dela saíste.
Mas, como em todos os sonhos, acordo e percebo que a vida continua, que tu não estás junto a nós e continuas a ser aquela estrelinha brilhante que olha por nós, que olha por mim, que nos protege e nos faz ser melhores pessoas.
Gostava de estar mais inspirada, menos cansada... gostava de te escrever a carta que mereces, de te pedir desculpa por ... olha, por tudo!
Mas não estou inspirada e o meu coração não consegue transmitir aos dedos tudo o que sinto!
Daqui a poucas horas faz 30 anos que te senti partir, faz 30 anos que veio o telefonema que mudou tudo... e daqui a poucas horas vou estar em paz, porque sei, como soube sempre, que estás bem e feliz!
E nós também, porque tivemos a oportunidade de te ter nas nossas vidas!
Mil beijos meu irmão!

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