domingo, 31 de agosto de 2008

Rotina

À minha volta as relações terminam ou, pior que isso, morrem de morte natural sem que as pessoas se apercebam que terminaram ou tenham a coragem de as enterrar.
Este é mais um fenómeno que me transcende... porque termina o amor?
Porque termina uma relação que parecia tão bonita, ou que durou tanto tempo ou em que as pessoas foram tão apaixonadas?
A explicação, simplista como eu, é que as pessoas deixam de alimentar a relação, caem na "rotina" do dia-a-dia, caem na armadilha da vida familiar.
Mas não consigo perceber o porquê!!!
Sei que me "acusam" de ser estupidamente romântica e, inclusive, dizem que coloca muita pressão na outra pessoa (especialmente se ele não for nada romântico), mas a verdade é que prefiro ser estupidamente romântica e alimentar sempre a relação e a paixão do que deixar cair na rotina e na monotonia.
Tenho visto relações que se terminam porque as pessoa preferem terminar do que ser traídas no futuro!!!
Para mim isso só pode significar que as pessoas não amavam a outra ou que elas próprias concebem a hipótese de traírem o parceiro e por isso se tentam rever em hipotéticas acções deles.
Mas no fundo resume-se a .... não amavam o parceiro, pois quem ama não pensa que pode acabar por algum motivo estúpido e sente segurança nesse amor e no que sentem!
Tenho visto relações acabarem porque um dos parceiros se vai distanciar do outro e preferem acabar a viver uma relação à distância.
Mais uma vez, ou as pessoas são egoístas, porque acham que o outro se vai afastar delas por motivos pessoais em vez de se encarar como uma necessidade de encontrar o que se procura (pessoal ou profissionalmente) e não conseguem/podem acompanhar a pessoa, ou não amam ou se sentem amadas o suficiente para compreender que se pode viver uma relação à distância (durante um determinado período de tempo).
Especialmente quando a distância hoje em dia se supera com a Internet, comboios, carros, aviões!
Mas é preciso amar para suportar a distância e compreender que por vezes há situações que implicam afastamentos físicos, sem que isso signifique afastamento emocional.
Tenho visto relações que terminam porque as pessoas chegam à conclusão que já não gostam do outro, que só sentem amizade, etc.
Mas porque passaram do amor à amizade?
Será que alguma vez existiu amor?
Porque será que no início da relação as pessoas procuram os gestos românticos e apaixonados, encontram tempo para trabalhar, viver a vida e namorar e de repente, quando casam ou vivem juntos, deixam de ter esse tempo?!
Porque se arranja tempo para tudo, menos para namorar, para cultivar a relação especial que os aproximou?
Se não se cultivar a relação, se acharmos que o facto de a pessoa estar à nossa espera em casa chega... qualquer relação acaba.
Independentemente de ser um casal sem filhos ou com filhos, é de vital importância cultivar os gestos românticos, as escapadelas a dois, as saídas românticas ou os pequenos gestos que alimentam a paixão.
Nem sempre existe apoio familiar para um casal com filhos poder sair, ou nem sempre se gosta de confiar em babysitters, mas os pequenos gestos românticos existem na intimidade do casal, da casa.
Porque, efectivamente, quando se chega a um ponto em que nenhum dos elementos do casal é capaz de ter, fazer, aceitar gestos românticos, para quê prolongar a relação?
O que me entristece é perceber porque as pessoas deixam o amor morrer assim!!!
Compreendo que os namoros acabem, pois quando uma pessoa se apaixona idealiza o outro e a convivência diária pode fazer com que se compreenda que efectivamente aquela pessoa, com as suas qualidades e defeitos, não nos complementa.
Mas não consigo compreender relações de anos, vidas construídas em conjunto, que acabam simplesmente por "terem caído na rotina", por viverem para e em função dos filhos, por não terem tempo para o "nós", para a paixão!!!
E pior do que ver acabar relações por isto, é ver as relações que se mantêm durante vidas em que cada elemento está "morto", não se lembra do que é paixão... se limita a viver numa relação sem amor, sem paixão... porque sim!
É por isso que, por mais "solitário" que pareça, prefiro estar sozinha e ser apaixonada pela vida e pelo amor, do que viver uma vida inteira (ou dias, semanas, meses, anos) sem amor e paixão ao lado de alguém, só porque em algum dia da minha vida tinha escolhido essa pessoa, mas ela já não é capaz de responder ao meu amor, ou ter gestos de paixão e romantismo que alimentem a nossa relação!!!
Ainda pior que isso seria ficar numa relação sem amor por motivos financeiros ou familiares... pois podem dizer-me o que quiserem, podem tentar convencer-me com os filhos, família, etc.... mas nunca me vão convencer a ficar presa numa relação sem amor, especialmente se não há sequer vontade de alimentar essa relação em termos de paixão e romantismo e se prefere viver com a desculpa da "rotina".
Porque continuo a pensar que mais triste que não ser amada... mais triste que cair na armadilha da "rotina"...é viver sem amar!

sábado, 30 de agosto de 2008

Solidão

Como há quem fale melhor do que eu, aqui vos deixo as palavras do Francisco Buarque de Hollanda (conhecido simplesmente por Chico Buarque), pois não precisam de tradução, explicação... dizem tudo!

SOLIDÃO não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo…
ISTO É CARÊNCIA

SOLIDÃO não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
ISTO É SAUDADES

SOLIDÃO não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos...
ISTO É EQUILÍBRIO

SOLIDÃO não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsóriamente para que revejamos a nossa vida...
ISTO É UM PRINCÍPIO DA NATUREZA

SOLIDÃO não é o vazio de gente ao nosso lado…
ISTO É CIRCUNSTÂNCIA

SOLIDÃO É MUITO MAIS DO QUE ISTO.
SOLIDÃO É QUANDO NOS PERDEMOS DE NÓS MESMOS E PROCURAMOS EM VÃO PELA NOSSA ALMA…..

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Amor e Amar

Um livro que me parece cada vez mais fascinante, que tenho andado a ler e que recomendo vivamente é "Saber Amar com o Corpo" de Mikel Gotzon Santamaría Garai.

Adoro a maior parte das coisas que escreve, com que me identifico bastante. É impossível transcrever só uma, pois é tão pertinente tudo o que diz, em relação a amizade, amor, enamoramento, paixão....

Aqui vos deixo alguns extractos, compilados como se de um texto se tratassem, pois complementam-se:

A simples amizade com outro, por muito profunda que seja, não significa que uma pessoa lhe entregue toda a sua pessoa e a sua vida, a sua alma e o seu corpo. Essa é a diferença entre a amizade e o amor conjugal entre homem e mulher. A própria estrutura corporal e dos sexos expressa essa mútua referência: o homem está capacitado, na alma e no corpo, para entregar-se inteiramente a uma mulher, e vice-versa.

Há três níveis que constituem o amor entre o homem e a mulher:

- A atracção física: é o nível mais elementar, está sempre presente e é comum à natureza animal. Isto só não basta para fundamentar o amor humano de verdade. Neste nível, o outro pode ser também considerado como um simples objecto do apetite sexual. Mais do que amar, isso seria usar o outro, como se fosse uma coisa.

- O enamoramento afectivo : é uma sintonia entre as maneiras de ser das duas pessoas, que faz com que gostem muito de estar juntos, que gostem de conhecer os detalhes da vida do outro, etc. É já algo tipicamente humano. É o começo do amor, ainda que não baste para um amor autêntico. O enamoramento é um fenómeno espontâneo, não voluntário. Uma pessoa não decide friamente enamorar-se de outra; uma pessoa, sem saber como, encontra-se enamorada. E esse enamoramento deve-se aos aspectos positivos e agradáveis do outro; não tem em conta os seus defeitos. Também pode suceder que uma pessoa goste mais do simples facto de "estar enamorado" - porque produz uma sensação de entusiasmo - do que da própria pessoa de quem se enamora. Nesse caso o enamoramento estaria misturado com egoísmo. Não seria verdadeiro amor. Para ser estável, o enamoramento tem que passar ao terceiro e último nível.

- O amor conjugal : é muito mais que o enamoramento. Não é só um processo espontâneo, mas transforma-se numa atitude voluntária, livremente assumida. O amor que surgiu sem intervenção da vontade converte-se numa decisão livremente assumida de entregar-se ao outro, amando-o tal e como é e como será, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença. Porque aceita a pessoa inteira, não apenas com as coisas boas que o enamoram, mas também com os defeitos que lhe desagradam. E aceita-a como alguém que vai compartilhar e condicionar toda a sua vida. Ama-a não por ser assim ou de outra forma, mas por si própria, a ela, sem mais, para sempre. E entrega-se todo, entrega-se a si próprio, coração, corpo e vida inteira.

Estes três níveis integram-se perfeitamente entre si. O amor conjugal apoia-se nos outros dois níveis anteriores e supera-os. Por isso, os outros dois estão feitos para poderem expressar e realizar essa entrega total da pessoa. Isto nota-se, por exemplo, por o enamoramento afectivo e a excitação corporal tenderem a absorver totalmente a pessoa, pois estão feitos para poderem exprimir a entrega total do próprio eu.

A própria dinâmica física do sexo, que enlouquece e está feita para chegar ao fim, mostra que é uma expressão adequada desse amor espiritual que se entrega de todo, até ao fim. De quem está apaixonado a sério, diz-se que está louco de amor. A loucura da carne está feita para poder exprimir e realizar essa loucura do espírito.

O amor é o sentimento mais íntimo e o maior que tem a pessoa humana, o que a absorve por inteiro. Por isso, o prazer que se obtém da sua expressão corporal no acto conjugal é o maior dos prazeres corporais e o que mais absorve. O mesmo acontece com o entusiasmo que provoca o enamoramento afectivo, que tira uma pessoa de si mesma, para a fazer viver no outro.

A alegria e a felicidade da mútua entrega das duas pessoas apoia-se e une-se ao prazer da afectividade e do corpo. Quando os três se unem, que é o previsto pela natureza, é possível alcançar o grau maior de alegria e de prazer. Mas, se se procurar, por exemplo, só o prazer físico, então o próprio prazer diminui. E não satisfaz. Sabe a muito pouco, porque, na realidade, é só uma parte, e a parte mais pequena, da alegria da entrega com alma e corpo, que só é possível na entrega total do casal.

Se o corpo é a expressão da alma, o amor expressa-se também através do corpo. As expressões corporais de carinho têm sentido quando há um verdadeiro amor entre as pessoas. Não basta a atracção física ou o simples enamoramento afectivo, deve haver pelo menos um começo de amor conjugal. Então é verdade que essas carícias são expressão de amor.

Se não, do que são expressão é da fome de prazer ou de afecto. E o outro não vive como uma pessoa a quem me entrego, mas como um objecto que satisfaz o meu apetite sexual, do mesmo modo que um caramelo satisfaz o gosto. Quando se usa outra pessoa desta maneira, não a amamos, nem sequer a respeitamos, porque se utiliza a sua intimidade.

A utilização sexual rebaixa irremediavelmente a pessoa, precisamente porque não pode deixar de afectar a sua mais profunda intimidade. Uma vez que o sexo é expressão da nossa capacidade de amar, toda a utilização sexual chega ao mais íntimo e implica a totalidade da pessoa espiritual. O próprio facto de usá-la como objecto já é uma falta de respeito para com a sua pessoa, do mesmo modo que se se usasse o seu corpo para proteger-me dos disparos que outro me pudesse fazer. Isso vai contra a sua dignidade. A experiência indica depois quando algo é expressão de carinho ou simples fome de prazer. Se é simples fome de prazer, é mau, porque estou usando, não amando.

Só Gosto de Ti

No seguimento dos últimos posts, uma música com o mesmo tema:

Eu te amo não diz tudo!!!

Aqui fica mais um pequeno texto, que gostava de partilhar, escrito por Arnaldo Jabor, um jornalista, cronista, etc... brasileiro.
E como é verdade o que ele diz (perdoem os puristas, mas não traduzi e deixei no português brasileiro com que foi escrito)...
Quantas e quantas pessoas acham que basta dizer "eu te amo", "eu gosto de ti", "eu te adoro"... e se esquecem que amar é muito mais, é falar, comunicar, aceitar, perdoar, partilhar... tantas mais coisas do que 3 simples palavrinhas....
Aqui fica o que ele disse (obrigada mãe por mo teres enviado):

O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.

Mas ouvir que é amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras, precisa de lealdade, sinceridade, fidelidade...

Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou há dois anos atrás; é vê-la entar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em unição na hora da discussão....

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.

Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um pesonagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

'Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso'.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Gosto de ti

Para não variar, volto ao tema do gostar/amar de alguém.
Hoje penso no "gosto de ti", no sentido romântico do termo, pois há que compreender que se hoje em dia há muitas pessoas que usam livremente o termo "amo-te", também há muitas pessoas não usam o "amo-te" e usam antes em opção o "gosto de ti".
E há tantas pessoas que dizem livremente (e ousarei dizer "impunemente") Gosto de ti!
Terão noção do que significa ouvir isso?
Terão noção que quando não é sentido ou acompanhado por acções pode doer tanto ou mais do que ouvir um "amo-te" sem sentimento?
Mas afinal mo que significa "gosto de ti"?
E é possível "gostar" de alguém sem ter envolvimento físico/sexual com essa pessoa?
Quando falo deste "gostar" não me refiro aos amores platónicos ou unilaterais, mas sim ao caso de duas pessoas que estão juntas, que se dizem "gostar" uma da outra, mas em que uma das partes (ou ambas) não são capazes de um envolvimento físico (ou de levar a relação até ao fim).
Será que é possível dizer que se gosta de alguém, ou que se tem uma relação com alguém sem ter o envolvimento físico/sexual, desejo?
Sempre defendi (e defendo) que o aspecto físico/sexual de uma relação é o menos importante, mas não posso considerar ou assumir que seja desnecessário ou irrelevante.
Como podem duas pessoas dizerem que gostam uma da outra, que tem ou querem ter uma relação, sem que existam todas as componentes que fazem de uma relação... uma RELAÇÃO?
Como se pode dizer que "gosto de ti" sem sentir desejo, intimidade, sem comunicação, sem partilha, sem cumplicidade?
Como podem duas pessoas estar juntas, partilhar um espaço, uma vida, uma cama... e estar cada uma para seu lado?
Será que se deve aqui usar o termo gostar?
Será que neste caso as pessoas que dizem "gostar" da outra não se estão a enganar a elas próprias misturando sentimentos de amizade, gratidão, dívida, solidão, sustento, companheirismo... o que seja.... com sentimentos românticos, amor, paixão?
Será que duas pessoas que estão juntas mas sem desejo e paixão, podem assumir que estão a viver uma relação romântica, um amor?
Será que pode haver uma relação sem paixão, sem desejo?
Porque pelo que vejo à minha volta, muitas vezes usa-se a palavra "amo-te" demasiado livremente, mas há muita gente que também usa o "gosto de ti" num sentido incorrecto, enganador.
Gostar de alguém, como amor, como relação a dois, como romance, implica que se tenha encontrado uma pessoa com quem nos sentimos bem em todos os aspectos, físicos e emocionais.
Para mim, Gostar de alguém (com G grande) implica que é com aquela pessoa que eu quero partilhar os meus pensamentos e sentimentos, que desejo, sou apaixonada por aquela pessoa, que é aquela pessoa que eu quero ter a meu lado na vida e na cama e que quando estou com ela nada mais importa.
Idealista?
Utópica?
Romântica?
Ingénua?
Talvez tudo isso e nada disso.
Talvez por isso seja tão difícil encontrar alguém que goste de mim... complexa, apaixonada, contraditória.
Porque a maioria das pessoa que conheço ou com quem me tenho cruzado gosta pelos motivos errados.
Gosta como um sentimento de dívida ou gratidão.
Gosta porque o parceiro é bonito (gosta da embalagem... e quando ela se estragar?).
Gosta porque o parceiro está sempre disponível (e quando não estiver?).
Gosta porque lhe faz as vontades todas (e quando deixar de fazer?).
Gosta porque o escuta (e quando quiser ser escutado? quando não falar?).
Gosta porque é melhor do que estar sozinho (e vivem uma vida de solidão a dois).
Gosta porque os companheiros são bons pais para os filhos (e a pessoa deve-se anular toda a vida em função disso?de gratidão por serem bons pais?).
Enfim, tenho a sensação que hoje se usa o gostar como se usa o amar, pelos motivos errados.
Gostar sem desejar é o que temos com os amigos, conhecidos.
Gostamos das pessoas que nos rodeiam, com quem saímos, com quem passamos momentos divertidos, que até nos podem ajudar nos momentos de dificuldade.
Mas Gostamos (em alguns casos Amamos) aquela pessoa que nos faz brilhar os olhos quando a vemos, que mesmo após anos de convivência ainda nos faz "nós" no estômago quando a vemos, ainda nos faz sentir desejo quando nos deitamos ao pé dela, quando lhe damos a mão, quando a abraçamos, quando ouvimos a sua voz, quando partilhamos algo.
Gostamos daquela pessoa que nos ouve, que nos apoia, mas que também partilha connosco os seus momentos bons e maus, que fala connosco.
Muitas vezes começamos por Gostar e acabamos a Amar.
Outras vezes descobrimos que pensávamos Gostar, mas final era só gostar, tínhamos carinho mas não Gostávamos da pessoa.
Mas nunca poderemos dizer Gostar de alguém que não nos atrai, com quem não sentimos desejo, ou com quem estamos a pensar noutras coisas ou pessoas.
Nesses casos talvez seja melhor reconsiderar e pensar como queremos definir a relação com essa pessoa... ou o que deveremos dizer em vez de lhe dizer "Gosto de ti"...
Porque não se deve escolher gostar de alguém porque... algo!
Gostar não é uma escolha, é um sentimento, não deve ser racionalizado.
O simples facto de racionalizarmos o porquê de escolher gostar de alguém... já indica que não Gostamos dessa pessoa.
Porque se Gostamos da pessoa, é impossível definir o porquê, pois são tantos factores.
Mas só conseguimos resumir esse sentimento através de... "gosto porque não consigo estar longe dela, não consigo imaginar não partilhar tudo com ela".
Por isso, será que Gostam de alguém?
Ou se pensarem bem, chegam à conclusão que afinal o que se passa é que gostam de um bom amigo com quem até passam bons momentos, mas não Gostam dele o suficiente para o desejarem?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Aquarelas envelhecidas

Mais um (prometo que o último... por hoje) mail recebido e que merece ser partilhado, não só pelas belíssimas aguarelas mas também pelos pensamentos.
Quando somos jovens pensamos que sabemos tudo e que dominamos o mundo, e muitos mantêm essa maneira de pensar até morrerem, mas a verdade é que a sabedoria vem da idade e da experiência de vida.
Gosto destes pensamentos... pois acredito que são reflexo do que se deve viver e como viver.

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Os valores modernos, segundo Quino

O autor de uma das minhas personagens preferidas de banda-desenhada, a Mafaldinha, criou o texto que se segue, representando os valores na sociedade moderna, do século XXI.
E a parte triste é.... que cada vez é mais assim que as pessoas são avaliadas e julgadas.
É com estes "valores" que a sociedade nos vê, são os valores que a sociedade nos impõe, logo desde o berço....
E os valores reais, aqueles que nos deviam guiar, já viram onde estão?!
Será por isso que estamos onde estamos?
Sem mais comentários...

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Os Livros e os Homens

Mais um ficheiro que recebi e que nos faz pensar.
O que mais gosto nesta apresentação é de comparar as pessoas que compram um livro pela capa com as que julgam e avaliam as outras exactamente pela mesma "capa".
Para pensar...
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Tempos Inesquecíveis

Meu Deus!!!
Estou a chegar à idade de dizer "no meu tempo..." ou, como no anúncio, "eu ainda sou do tempo em que...".
Mas a verdade é que ontem recebi este mail, e não resisti a partilhar com todos aqueles que também se conseguem rever nestas palavras, pois "eu ainda sou do tempo em que..." - e bem gostaria de voltar a viver esses dias:
  • As decisões importantes eram tomadas mediante um prático pim, pam, pum...
  • Os erros de gramática se emendavam dizendo simplesmente: "Arranca a folha e faz outra vez!"
  • O pior castigo era dizerem-nos para escrever 5 vezes: "Não devo..."
  • Ter muito dinheiro significava poder comprar mais doces, rifas ou um gelado no recreio...
  • Um saco com caricas podia manter-nos felizes e ocupados durante toda a tarde...
  • Era normal termos 2 ou 3 melhores amigos e todos os que tinham mais de 18 anos eram velhos...
  • Polícias e Ladrões era um jogo que se jogava no recreio e onde era muito mais divertido ser ladrão em vez de polícia...
  • Venenosa referia-se a uma espécie de cobra ou substância e não a pessoas...
  • Para viajar da terra ao céu só se tinha de pensar que se era astronauta ou super-herói...
  • Era óptimo jogar futebol, sem que as regras tivessem importância...
  • O pior que podia acontecer com o sexo oposto era ser-se apanhado a brincar com carrinhos ou com bonecas...
  • Levar uma arma para a escola queria apenas dizer que se tinha sido apanhado com uma fisga na mão...
  • "O último a chegar é burro" é o grito que nos fazia correr desenfreadamente até sentirmos que nos rebentava o coração...
  • Ninguém no mundo era mais bonito que a nossa mãe. Só ela beijava os arranhões e fazia com que nos sentíssemos logo melhor...
  • Desilusão era ter-se sido escolhido em último lugar para a equipa da escola...
  • Guerra só significava atirar caroços de cereja e bolinhas de papel durante as horas livres...
  • Os balões eram a mais moderna, eficiente e poderosa arma que se tinha inventado...
  • A guerra era uma coisa que tinha acontecido antes de nascermos e que nunca voltaria a suceder...
  • Os gelados e a fruta eram os alimentos essenciais...
  • Não havia nada melhor do que as tardes de Verão, para brincar com os amigos ou para esperar ver passar o vizinho ou vizinha de que tantos gostávamos...
  • Os irmãos mais velhos eram o pior tormento, mas também eram os mais fieis e ferozes protectores...
Quem se consegue lembrar da maioria destas coisas significa que ainda está vivo e aproveitou a vida.
Algumas destas coisas são anteriores ao meu tempo, mas a verdade é que me lembro de muitas delas com saudade.
Não sou saudosista, ao contrário do que possa transparecer nas palavras a seguir, mas a verdade é que hoje em dia já não existe nada disto. Já não se vai para a praceta jogar com os amigos e vizinhos, não se fazem fogueiras nos santos populares, não fazemos festas na rua ou na garagem do vizinho...
Quem pensaria em fazer jogos de pião, em jogar com caricas, jogar ao mundo com estacas e piões?
Quem joga ao mata, sem ser na ginástica da escola (se é que ainda se joga)?
Passámos de um mundo em que se vivia com pouco e nos divertíamos com os amigos, na rua, em festas e bailes, para um mundo em que as festas são em casa ou em recintos alugados, não há brincadeiras na rua e quem sabe o que são pracetas sem carros e onde se pode jogar?
E, apesar de já não ser criança há muito tempo, de acompanhar os tempos modernos, sinto falta desses tempos em que se podia brincar livremente na rua e com caricas...
PDI é lixada!!!

Fábula Moderna

Quem escreveu esta fábula, não só trabalha numa empresa portuguesa, como possivelmente trabalha numa empresa que eu cá sei... onde quem não aprende à primeira volta para repetir a dose...

Ginástica

Acabados os Jogos Olímpicos, recebi hoje do HC um vídeo deste excelente ginasta, que homenageia a ginástica feminina.
Vejam e digam se não é de admirar a capacidade atlética dele, e de morrer a rir...




Um dia de Domingo

Procura-se.....
a quem dedicar esta musica....

Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter o mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar e outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir a emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Feliz Dia Mamã

Porque o Dia da Mãe é quando um homem quiser, e para mim, é todos os dias, aqui vos deixo este anúncio da ETB, dedicado à minha mãe e a todas as mães do mundo!

Coragem = Toni Melendez

Um vídeo que nos ensina que, desde que se queira, tudo é possível na vida!
Coragem, amor e perseverança, é tudo!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Amor

À minha volta formam-se e desfazem-se casais... e outros que se deviam desfazer não desfazem pelos mais diversos motivos.
Mas, será do Verão, dos casos que vou conhecendo, deste faz/desfaz casal/relação a dois... só me apetece pensar em amor e na vida a dois, o que me leva a reflectir sobre o que aqui transcrevi há uns dias sobre amor e qual a minha opinião sobre as reflexões de grandes pensadores então escritas.
A primeira coisa que eu tenho de concordar a 100% é com o pensamento que diz que "Amor não é olharem um para o outro mas sim olharem ambos na mesma direcção".
Quantos casais conheço que se separaram porque uma das partes achou que a outra parte deixou de olhar para ela e decidiu olhar em frente... tendo então concluído que não olhavam na mesma direcção!
Não se pode viver uma relação a dois esperando que a outra pessoa viva para nós!!!
Isso não é amor, é egoísmo. E nota-se que, se a outra pessoa decide seguir em frente, existe uma ruptura, pois o "egoísta" acha que o outro está a colocar os seus desejos em frente dos sentimentos que devia nutrir por ele e sente-se desprezado, relegado para segundo plano, não aceitando que numa relação a dois é mais importante o objectivo comum do que o objectivo individual...
Concordo parcialmente com o que diz J. L. Lorda, pois se acredito que amar é dar, é partilhar, é entrega, também acredito que se não for uma entrega mútua deixa de ser amor e passa a ser submissão, obsessão... qualquer coisa terminada em "ssão" mas não amor.
O amor faz sacrifícios pela pessoa amada, entrega-se, dá, perdoa, ultrapassa, mas se isso só acontece unilateralmente, se só uma das partes dá, se sacrifica, perdoa, etc... como podemos chamar amor? Onde está a reciprocidade do amor?
ADORO M. Santamaría Garai!!!
Hoje em dia as pessoas usam livremente a expressão amo-te. Amo-te hoje, amanhã logo veremos. Amo-te porque és bonito, "bom", porque gostas de mim, mas se as coisas mudarem, não sei se te amo.
Amar é para sempre! Não tem data marcada, não é para hoje, amanhã, uma semana, um mês, um ano.
Quando se diz a alguém "amo-te" significa que lhe estamos a entregar a vida, a nossa pessoa, o nosso coração (e temos de assumir que a palavra em si é tão feia em português que para a usar devemos mesmo sentir). E não se entrega uma pessoa com data limite! Não se entrega o coração enquanto ele é saudável. Entrega-se para sempre!
E o que ele diz sobre entregar o corpo?
Que bonito e que correcto! Quando casamos com alguém (seja de papel passado seja pela união das almas), não há nada que melhor personifique essa união, essa partilha, essa união espiritual, do que a união física, a entrega do corpo, que personifica o culminar da entrega total.
Como podem existir casais que se dizem felizes e não partilham a sua intimidade, não entregam o corpo?
Será que um casal em que um dos elementos (ou os dois) não entregam o corpo, nem se entregam fisicamente á relação, pode ser verdadeiramente considerado um casal?
Atenção que não falo aqui de sexo, mas da entrega, na partilha, na união de dois corpos que se amam e que estão juntos nesse longo caminho que é a vida a dois.
E não consigo compreender quando assim não acontece... durante semanas, meses, anos!
Será que ainda é amor?
Ou será dependência, hábito, solidão, amizade?
Vale a pena manter?
Agora devo dizer que discordo completamente do que diz Paulo Geraldo no seu 2º pensamento!!!
O amor não é morte! Nem é morrer para mim vivendo naquele(s) que amo!E não aceito que se deva viver mal, desde que os que amo estejam bem!!!
Quem morre para ver a(s) pessoa(s) amada feliz... não ama!!! É doente!!!
Mesmo no amor de pai, que morre interiormente para que os filhos sejam felizes, não é um amor saudável, um amor benéfico, mas sim uma doença!
Pois as crianças até podem viver essa ilusão de felicidade, podem viver essa ilusão de amor parental... mas crescem e compreendem.
Pior, já pensaram se os filhos de tais pessoas vão repetir esses padrões, como é normal nos filhos?
Qual o pai que quer que o seu filho viva infeliz toda a vida para fazer feliz a sua família?
Como tal não posso, de forma nenhuma, que se aceite dizer que amor é morte, é vivermos através dos outros.
Amar exige trabalho, muitos sacrifícios, comunicação, partilha, perdão... mas a partir do momento em que temos de morrer para que o objecto amado seja feliz, meus amigos, deixa de ser amar, seja a uma outra pessoa seja aos filhos!!!
E um amor que nos exija sacrifícios dessas dimensões... deve ser repensado!!!
Um "amor" que assente na chantagem (emocional, psicológica, familiar), que assente no egoísmo, vale a pena ser vivido?
Por outro lado, aqueles que dizem que amam, mas depois fogem do amor por medo de sofrer... é porque não sabem o que é amar!
Quem ama não se preocupa se amanhã ele/ela vai deixar de gostar de mim!
Quem ama não se lembra que já foi magoado, que magoou....
Quem ama só sabe que ama, vive o seu amor, partilha a sua felicidade!
Quando se termina uma relação (ou nem se inicie uma) porque, algures no futuro, se pode vir a sofrer com o caminho que pode, eventualmente, levar... é porque não ama!!!
Pode até achar que ama, mas na verdade gosta, está bem, sente-se confortável com aquela pessoa, mas não a ama!
Se amo alguém, se ele me aquece a alma, se é a pessoa com quem quero partilhar as minhas alegrias e tristezas, se é a pessoa que quero ter em casa quando chego e ver de manhã quando acordo, então não estou a pensar se ele amanhã vai encontrar outra pessoa, se ele daqui a um ano vai trabalhar para longe!
Porque sei que amo aquela pessoa.
Dúvidas?
Todos as temos na proporção da nossa auto-estima e segurança!
E a nossa auto-estima, a nossa confiança em nós mesmos é que vai fazer com que as dúvidas e incertezas apareçam... ou desapareçam!
Mas quando amamos e somos amados, essas dúvidas desaparecem!
Já amei?
Não sei, mas espero não morrer sem ter a certeza de ter amado e de ter sido Amada (com "A" grande).

domingo, 17 de agosto de 2008

A importância da Pontuação

Obrigada pai por me relembrares esta "estoria".

A importância do detalhe ......
Um homem rico estava muito mal, agonizando.
Pediu papel e caneta.
Escreveu assim:
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres'.
Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem ele deixara a fortuna?
Eram quatro "concorrentes" :
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro.. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o que ele escreveu:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os "descamisados" da cidade. Um deles, esperto, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

* Moral da "estória":*
Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz toda a diferença.

Querer, poder, dever

Já pensaram na diferença entre querer, poder, dever?
E poderia aqui acrescentar ... fazer?
Parecem pequenas coisas, tão semelhantes e ao mesmo tempo tão antagónicas e que diferenciam as pessoas e a sua postura perante o mundo, a vida e os outros!
Há coisas que queremos ter/fazer mas não devemos ou podemos.
Há coisas que devemos ter/fazer, mas não queremos nem podemos.
Há coisas que podemos ter/fazer, mas não devemos nem queremos.
E, numa visão simplista, são estes os principais aspectos que diferenciam as pessoas e a sua forma de encararem o mundo e a forma como escolhem viver a sua vida (seja profissional, pessoal, amorosa, ...).
Há os que seguem fielmente as regras da sociedade, da vida, de qualquer forma de moral ou religião que achem ter e que, sem nunca se questionarem ou ousarem sair da sua zona de conforto, se limitam ao que acham (ou lhes foi imposto) que devem fazer. Podem querer outras coisas, fazer outras coisas, mas estão presos a algum sentido de "dever" e não saem daquilo. Muitas vezes acham que "não devem" e como tal, mesmo querendo, acham que não podem... E acabam por ter uma vida infeliz, pois não lutam pelo que realmente querem.
Há os que querem coisas que não devem e que, ou se remetem para a posição dos primeiros (que acabei de descrever) ou lutam pelas coisas que querem, independentemente de algum padrão instituído e criam as suas oportunidades.
E há os que podem ter coisas que não devem (visto que se não as querem nem vale a pena falar nisso) e que, de igual forma ao anteriormente descrito, ou ousam ter as coisas que não devem, ou continuam na sua pacata vida, sem sobressaltos.
Mas qual a melhor forma de encarar a vida?
Seguir no caminho que alguém decidiu que seria o nosso, ou que achamos ser o correcto?
Ou lutar por aquilo que queremos e fazer com que as coisas aconteçam?
Ser mais um carneiro no meio do rebanho ou assumir o papel de pastor e encontrar o nosso próprio caminho?
A resposta à forma como reagem entre o quero, posso, devo, reflecte a postura perante a vida e os factos da vida.
Serei eu mais uma das pessoas que fica à espera que as coisas aconteçam, que "caiam do céu" as oportunidades para ter/fazer o que quero?
Ou serei uma pessoa que acredita que as oportunidades de fazem e constroem e se quero algo (independentemente de dever) eu POSSO construir as oportunidades para ter o que quero, para fazer o que quero?
Pensem nisso, na próxima vez que acharem que não podem ou não devem fazer algo que querem... será que realmente não podem?...
E não me digam que não devem ou podem por causa de terceiros, pois se não vamos roubar nem matar ninguém, tudo nesta vida se pode fazer.
É uma questão de honestidade para com nós próprios e em seguida para com os outros. E de lutar pelo que se quer, pois a partir do momento que queremos algo (legal), só nós próprios nos impedimos de o obter...
Porque, pessoalmente, acredito que as oportunidades não caem do céu ... acredito que se QUERO algo, sou EU que devo POSSO e DEVO criar a minha oportunidade, construir o meu caminho!
Posso vir a ser a ovelha negra, mas seguramente que não serei nunca apenas mais uma ovelha, no rebanho da vida!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

PILOBOLUS

Para os que não conhecem, aqui vos deixo alguns vídeos destes fabulosos artistas, que usam o corpo para criar as mais incríveis figuras e cenas numa técnica única e ancestral - as sombras chinesas!
Nesta companhia o processo criativo envolve os próprios artistas, que estudam, analisam e compõem as cenas que vão interpretar ou desenhar a contra-luz!
Apreciem, pois vale bem a pena!


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Óscares 2007:

RIR

Só porque vale sempre a pena rir um bocadinho :)

e para os compradores compulsivos:

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Ciúme - Pensamentos













Como, por norma, associado ao amor temos sempre o ciúme, aqui ficam igualmente alguns pensamentos (a comentar em seu devido tempo):


Por sua natureza e seus efeitos, o ciúme aproxima-se da inveja. Porém, entre ciúme e inveja permanecem algumas diferenças... Na inveja, sentimos que outros possuem um bem que desejamos para nós, enquanto que no ciúme defendemos um bem que julgamos nosso e que não desejamos ver partilhado com ninguém.
Pierre Charon


Quanto mais se fala do próprio ciúme, mais os lugares que desagradaram aparecem de todos os lados; as menores circunstâncias os mudam, e fazem sempre descobrir algo de novo. Essas novidades fazem rever sob outros aspectos o que se acreditava ter visto e pesado o suficiente; tenta-se apegar a uma opinião e não se apega a nada; tudo o que é mais oposto e está mais apagado apresenta-se a um só tempo; quer-se odiar e quer-se amar, mas ama-se ainda quando se odeia, e odeia-se ainda quando se ama; acredita-se em tudo, e duvida-se de tudo; tem-se vergonha e despeito por ter acreditado e duvidado; trabalha-se incessantemente para deter a própria opinião, e nunca ela é conduzida para um lugar fixo. (...) Não se é feliz o bastante para ousar crer no que se deseja, nem mesmo feliz o bastante também para ter a certeza do que se teme mais. Fica-se sujeito a uma incerteza eterna, que nos apresenta sucessivamente bens e males que nos escapam sempre.
La Rochefoucauld, in 'Máximas'

Se o ciúme nasce do intenso amor, quem não sente ciúmes pela amada não é amante, ou ama de coração ligeiro, de modo que se sabe de amantes os quais, temendo que o seu amor se atenue, o alimentam procurando a todo o custo razões de ciúme. Portanto o ciumento (que porém quer ou queria a amada casta e fiel) não quer nem pode pensá-la senão como digna de ciúme, e portanto culpada de traição, atiçando assim no sofrimento presente o prazer do amor ausente. Até porque pensar em nós que possuímos a amada longe - bem sabendo que não é verdade - não nos pode tornar tão vivo o pensamento dela, do seu calor, dos seus rubores, do seu perfume, como o pensar que desses mesmos dons esteja afinal a gozar um Outro: enquanto da nossa ausência estamos seguros, da presença daquele inimigo estamos, se não certos, pelo menos não necessariamente inseguros. O contacto amoroso, que o ciumento imagina, é o único modo em que pode representar-se com verosimilhança um conúbio de outrem que, se não indubitável, é pelo menos possível, enquanto o seu próprio é impossível. Assim o ciumento não é capaz, nem tem vontade, de imaginar o oposto do que teme, aliás só pode obter o prazer ampliando a sua própria dor, e sofrer pelo ampliado prazer de que se sabe excluído. Os prazeres do amor são males que se fazem desejar, onde coincidem a doçura e o martírio, e o amor é involuntária insânia, paraíso infernal e inferno celeste - em resumo, concórdia de ambicionados contrários, riso doloroso e friável diamante.
Umberto Eco, in 'A Ilha do Dia Antes'

O ciúme é uma espécie de temor, que se relaciona com o desejo de conservarmos a posse de algum bem; e não provém tanto da força das razões que levam a julgar que podemos perdê-lo, como da grande estima que temos por ele, a qual nos leva a examinar até os menores motivos de suspeita e a tomá-los por razões muito dignas de consideração. E como devemos empenhar-nos mais em conservar os bens que são muito grandes do que os que são menores, em algumas ocasiões essa paixão pode ser justa e honesta. Assim, por exemplo, um chefe de exército que defende uma praça de grande importância tem o direito de ser zeloso dela, isto é, de suspeitar de todos os meios pelos quais ela poderia ser assaltada de surpresa; e uma mulher honesta não é censurada por ser zelosa de sua honra, isto é, por não apenas abster-se de agir mal como também evitar até os menores motivos de maledicência. Mas zombamos de um avarento quando ele é ciumento do seu tesouro, isto é, quando o devora com os olhos e nunca quer afastar-se dele, com medo que ele lhe seja furtado; pois o dinheiro não vale o trabalho de ser guardado com tanto cuidado. E desprezamos um homem que é ciumento de sua mulher, pois isso é uma prova de que não a ama da maneira certa e tem má opinião de si ou dela. Digo que ele não a ama da maneira certa porque se lhe tivesse um amor verdadeiro não teria a menor inclinação para desconfiar dela. Mas não é à mulher propriamente que ama: é somente ao bem que ele imagina consistir em ser o único a ter a posse dela; e não temeria perder esse bem se não julgasse que é indigno dele, ou então que a sua mulher é infiel. De resto, essa paixão refere-se apenas às suspeitas e às desconfianças; pois tentar evitar algum mal quando se tem motivo justo para temê-lo não é propriamente ter ciúmes.
René Descartes, in 'As Paixões da Alma'

Amor - Pensamentos

Alguns pensamentos soltos sobre amar e o amor (que comentarei a seu devido tempo, pois se concordo com muitos... há pelo menos um de que discordo totalmente):

Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.
........
Amor não é olharem um para o outro. mas sim olharem ambos numa mesma direcção.
(Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela")

Às vezes, quando o desejo nos impele, amar é espontâneo, mas muitas vezes significa escolher amar, decidir amar. Caso contrário, o amor não passaria de emoção, de superficialidade, ou até de egoísmo, e não aquilo que é na sua essência profunda: algo que compromete a nossa liberdade.
........
O amor não se rouba nem se compra. Não há amor verdadeiro, e portanto feliz, senão entre pessoas que dispõem livremente de si próprias para se darem à outra.
(Jacques Philippe)

Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.
(J. L. Lorda)

Amar é dizer sim do fundo do próprio ser, e com todas as suas consequências à pessoa querida; ajudar a descobrir e conquistar a plenitude que a fará feliz; e tudo isto mediante a entrega de tudo o que cada um é, pode, tem, deseja, sonha... e necessita.
(Tomás Melendo)

Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: - Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
.........
A entrega do corpo é a expressão dessa entrega total da pessoa. Porque o meu corpo sou eu, não é uma coisa externa, um agasalho ou uma máquina que eu uso, mas sou eu próprio. Precisamente por isso, o amor conjugal autêntico inclui, por si, o "até que a morte nos separe". O matrimónio é entregar-se para sempre; entregar o corpo sem se entregar para sempre seria prostituição, a utilização da própria intimidade como objecto de troca: dar o corpo em troca de algo (ainda que esse algo seja o enamoramento), sem ter entregado a vida.
(M. Santamaría Garai)

Não há amor que não exija coragem. E é também certo que se o teu amor for verdadeiro - e não uma forma disfarçada de procurares a tua satisfação pessoal - terás toda a coragem de que necessitas. Tu ainda não sabes o que és capaz de fazer! Não imaginaste, sequer, aquilo que há para além da curva do medo! Tens andado a fugir... de ti e da felicidade.
........
O amor é inseparável da morte. Sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti mesma, para viveres naqueles que amas. Se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal.
(Paulo Geraldo)

Os enamorados que se vêem e se falam têm a felicidade do amor; os que vivem separados têm duas felicidades: a do amor e a da esperança.
(Severo Catalina)

Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.
(Miguel Cervantes)

O amor maduro diz: Preciso de ti, porque te amo. O amor imaturo diz: Amo-te porque preciso de ti.
(Autor desconhecido)

O amor é como o fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.
(La Rochefoucauld)

Um casamento feliz é uma longa conversa que nos parecerá sempre demasiado curta.
(André Maurois)

ZOUGLOU DANCE

Uma música que não sai do ouvido, que fala da alegria de viver e que nos faz querer dançar!!!
Só para animar o verão:

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Romantismo

Ultimamente "acusaram-me" de ser excessivamente romântica.
Como é algo que já me tinham dito antes, foi uma coisa em que fiquei a pensar.
Pode-se ser excessivamente romântico?
Ou será que os outros é que não tem ideia do que é ser romântico?
Pode-se viver uma relação a dois sem romantismo, ou com "um mínimo de romantismo"?
Não é a falta de romantismo que mata a paixão e a relação a dois e faz com que as coisas caiam na monotonia?
O que é, para mim, romantismo?
Romantismo não significa abdicar da vida em função do outro, ou viver em função do outro, ou ser excessivamente lamechas ou "carente"!!!
O romantismo são aqueles pequenos gestos, aquelas pequenas atenções que nos fazem sentir amados, que gostam de nós.
São aquelas pequenas coisas, não mecanizadas, que dizem que a outra pessoa pensa em nós, quer estar connosco, está bem dentro da relação.
Não confundir com os gestos românticos de "culpabilidade" de se ter esquecido de uma data, ter um caso, etc...
Romantismo é estar longe e mandar uma mensagem a meio do dia só para dar um beijo, ou dizer que tem saudades, ou partilhar uma situação.
É estar distante e querer falar com a outra pessoa todos os dias, nem que seja para desejar boa noite ou partilhar o dia que se passou, ou acordar com um sms de "bom dia, acordei a pensar em ti".
É o bilhete que se encontra no bolso, na mala, no espelho da casa de banho, na porta do frigorífico, com um recado carinhoso.
É ouvir "aquela" música e pensar na outra pessoa.
É chegar a casa cansado e só ver o outro em baixo, ignorar o cansaço e ... estar lá, para apoiar.
Romantismo é ir jantar fora, ir dar um passeio, ir ver o mar (ou a montanha, para quem estar longe).
É dar a mão quando se passeia, é não ter vergonha de se mostrar que se está com aquela pessoa, com todo o coração.
É um jantar à luz de velas, um banho a dois, uma massagem sensual, um jogo, uma ída ao cinema... algo diferente.
Não é saber de cor todas as datas e "cumprir obrigações", mas é surpreender o outro, sem data certa.
É oferecer aquela coisa, que pode ser insignificante e comprada nas "lojas dos trezentos", mas que era a cara do outro, ou oferecer-lhe aquela coisa que ele queria mas achava supérfluo e não comprava.
É estar cheio de problemas e mesmo assim ter um sorriso na cara e ajudar na resolução dos problemas comuns ou do companheiro, encontrar soluções possíveis e, depois, celebrar os sucessos (isto pode ser considerado pouco romântico, ou normal, ou altruísmo... mas experimentem estar cheios de problemas e pensar que o vosso(a) companheiro(a) precisa de vocês... e logo me dizem se é romântico ou não...).
Enfim, romantismo é ter o outro no coração, partilhar o dia-a-dia, surpreender, ter pequenas atenções, gestos de carinho, sem data, sem hora... só porque sim!!!
Por isso, desculpem, mas nunca se pode ser excessivamente romântico quando se gosta de alguém.
Pode é não se ter nenhum romantismo no corpo e sentir que o romantismo do companheiro é algo de desnecessário, de lamechas, ultrapassado... mas aí deve-se lamentar quem assim é, não quem é romântico.
Não vale a pena cair no exagero de passar a vida à espera do príncipe encantado no seu cavalo branco, ou da bela adormecida. Isso é nos contos de fada, ou nos filmes, onde se diz que foram felizes para sempre, mas se tem o cuidado de não mostrar a vida depois das famosas letras "FIM", para não trair as ilusões de quem viu/leu.
Todos somos humanos, todos temos falhas, todos cometemos erros e faltas, especialmente quando assumimos a relação como algo garantido" e em que já não é preciso investir.
Nesse caso, há que relembrar o porquê da relação, há que recordar os pequenos gestos que aproximaram as pessoas e, principalmente, compreender que o romantismo é sentido de formas diferentes por cada elemento do casal e que o que um gostava de ter como gesto romântico pode nem ser considerado romântico pelo outro.
Romantismo passa, repito, por companheirismo, partilha, comunicação e muito, muito amor e compreensão.
Por isso, que me desculpem os que me criticam, vou continuar a ser excessivamente romântica, vou continuar a ter gestos e atenções com quem gosto, pois é a única forma que sei gostar.
Se não compreendem, ou aceitam, ou conseguem "acompanhar"... se calhar não são as pessoas certas para serem alvo do meu romantismo?

As melhores frases dos piores alunos

Sei que já muitos leram e releram estas frases, e que não é uma mensagem original, mas aqui ficam algumas frases retiradas de exames de alunos, pois fazem-me rir tanto que não resisto a partilhar:
  • O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra!
  • O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.
  • O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
  • Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma fotoeléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
  • O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!
  • Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
  • O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
  • O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
  • Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.
  • Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.
  • O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
  • Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
  • O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.
  • A homossexualidade, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la.
  • Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
  • O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
  • Na segunda guerra mundial, toda a Europa foi vítima da barbie nazi.
  • Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.
  • O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.
  • A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
  • Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.
  • Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
  • Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.
  • Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.
  • O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.
  • O porco é assim chamado porque é nojento.
  • A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.
  • Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
  • A água tem uma cor inodora.
  • O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
  • O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar no dicionário.
  • A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.
  • O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
  • A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.
  • Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
  • O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.
  • Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.
  • A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
  • Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai molhado.
  • Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
  • A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.
  • Parasitismo é o facto de um gajo não trabalhar e viver à 'pala' dos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.
  • Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
  • As constelações servem para clareficar a noite.
  • Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
  • O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.
  • A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
  • A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
  • As aves têm na boca um dente chamado bico.
  • A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

INESQUECÍVEL

Mais uma música linda!!!
Porque há pessoas e momentos inesquecíveis!!!

Unforgettable, thats what you are
Unforgettable though near or far
Like a song of love that clings to me
How the thought of you does things to me
Never before has someone been more

Unforgettable in every way
And forever more, thats how youll stay
Thats why, darling, its incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too

Unforgettable in every way
And forever more, thats how youll stay
Thats why, darling, its incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too
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