quinta-feira, 31 de julho de 2008

Abraço - conclusão?

Depois de vos ter apresentado o texto da WikiAnswers e o Movimento Free Hugs, chegou a minha vez de falar sobre o Abraço e Abraçar.
Apesar de ver o humor do primeiro texto, o Movimento criado por um homem vem demonstrar que, claramente, o Abraço e Abraçar não são coisas femininas ou de mulher.
Quem não gosta de ser abraçado?
Quem não gosta de sentir o amor, o carinho, a paixão, o reconforto, a solidariedade, a amizade, tudo o que se pode transmitir com um abraço sentido?
Costuma-se dizer que uma imagem vale mil palavras. Pois para mim o abraço vale muito mais que isso!
Um abraço não necessita de palavras, não necessita explicações, não pede razões nem justificações.
Mostra à outra pessoa que estamos ali, estamos presentes, fazemos parte da sua vida.
Nos vários tipos de abraços que podemos encontrar, mesmo os mais desconfortáveis, aqueles que queremos que sejam rápidos, dados por ou a pessoas com quem não estamos tão à vontade, reflectem interesse, preocupação - caso contrário em vez de um abraço dariam(os) um aperto de mão ou uma saudação menos pessoal.
O criador do movimento fala da alegria que se sente quando se recebe um abraço sentido, do reconforto desse simples gesto que é colocar os braços à volta de outra pessoa e do prazer que se retira dessa acção. Não podia estar mais de acordo!
Em qualquer momento da minha vida, nos melhores, nos mais difíceis, nos alegres, nos tristes, um abraço é tudo o que quero e poderia querer.
Não gosto de falar, nunca gostei.
Não sou boa a escrever, nem espero um dia ser.
Por isso a importância para mim de um abraço!
de um gesto que traduz todas as palavras que poderia esperar ou sonhar dizer de/a alguém.
Substitui todas as perguntas e clichés - "estás bem?", "queres falar?", "o que se passa?", "adoro-te", não me deixes", "fica", etc....
E quando digo que substitui, quero dizer que funciona nos dois sentidos, quero dizer que tanto funciona de mim para a pessoa que abraço como da pessoa que me abraça.
Quantas e quantas vezes nos sentimos mal, mas não queremos falar. E quanto mais nos perguntam se estamos bem ou se queremos falar no que nos preocupa, mais nos afastamos, mais queremos estar sozinhos. Nestes momentos, um abraço sentido, apertado, demorado, que diz "estou aqui quando quiseres falar"... abre todas as barreiras!
Quantas vezes nos sentimos sozinhos, perdidos, sem saber a quem recorrer e sem vontade de ver ninguém e, de repente, aparece aquela pessoa que, sem dizer nada, sem pedir nada, sem questões e sem cobranças... nos abraça!
Quantas vezes nos sentimos mal connosco, com o mundo, com a vida... e chega aquele abraço, aquela pessoa que sem dizer nada nos faz sentir... o mundo!
Por isso, depois destes textos, Movimentos, divagações, a única coisa que posso dizer é que, em caso de dúvida, em caso de incerteza, abracem!
Ou vejam quem vos abraça!
Pois num abraço estão reunidas todas as emoções e todas as palavras do universo, num silêncio que reconforta e aquece a alma!
Abraçar não é próprio das mulheres nem dos homens, nem é uma coisa tipicamente feminina ou pouco "máscula"...
É um sentimento, transmitido através de um gesto universal que dispensa qualquer palavra e que é falado em todas as línguas sem necessidade de tradução.
É um gesto que traduz mil emoções no seu silêncio e ao mesmo tempo grita a sua mensagem a todos os que o experimentam e sentem.
É dizer sem necessidade de abrir a boca que "estou aqui para o que precisares", "estou aqui por ti e para ti".
É a melhor coisa no mundo!!!

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